Hoje é dia de se conhecer o campeão paraibano de 2020. Treze e Campinense têm mais um Clássico dos Maiorais marcado para as 16h deste sábado, momento em que vão entrar em campo no Estádio Amigão para decidir quem vai erguer a taça. Doze anos depois da última vez em que protagonizaram uma final de estadual, Galo e Raposa estão frente a frente novamente em uma partida que vale título.
A vantagem é do Galo, que venceu o primeiro jogo da final por 2 a 0 e tem bem pavimentado o seu caminho para encerrar um jejum de títulos que perdura desde 2011. Para ser campeão, o Alvinegro pode até perder, desde que seja por apenas um gol de diferença. Enquanto isso, a Raposa quer quebrar qualquer prognóstico e fazer valer a sua força, mas ciente de que tem uma missão dificílima para cumprir: precisa vencer por margem de dois gols para levara a disputa para os pênaltis ou por três ou mais para ficar com o título de forma direta.
Mandante da partida, o Treze tem tudo para confirmar a conquista do título, sobretudo se repetir o bom futebol que mostrou na primeira partida da decisão. Líder do Grupo A na primeira fase, dono da melhor defesa entre os times que avançaram ao mata-mata e vindo de duas vitórias seguidas sobre os seus dois principais rivais, o Galo está com a confiança em alta. Mas o técnico Moacir Júnior sabe bem que não há nada ganho. O próprio Alvinegro já mostrou que essa vantagem que ele construiu no jogo de ida é reversível: na semifinal contra o Botafogo-PB, o Treze perdeu na ida por 2 a 0, devolveu o placar na volta e se classificou nos pênaltis. Portanto, todo cuidado parece pouco para o time do Bairro São José.
Do outro lado, o Campinense não chega a ser um franco atirador, mas é indiscutível que a tarefa é bem indigesta. Sem ter conquistado uma vitória sequer em três jogos contra o arquirrival até aqui na temporada - foram um empate (1 a 1) e duas derrotas (1 a 0 e 2 a 0) -, a Raposa vai precisar se desdobrar, ser mais efetiva nas finalizações e cometer menos falhas defensivas se quiser desbancar o agora favorito Treze e levar o título para o Renatão.
Transmissão:
TREZE - técnico: Moacir Júnior
O técnico Moacir Júnior quase não tem problemas para escalar seu time para este segundo e decisivo jogo da final do Campeonato Paraibano. A única baixa continua sendo o volante Rezende, que, com diagnóstico positivo para Covid-19, já está afastado do elenco desde o último fim de semana e ficou fora da primeira partida da decisão contra o Campinense. Sendo assim, a tendência é mesmo que a escalação do Galo seja a mesma, sem nenhuma alteração.
Desfalque: Rezende (com Covid-19).
CAMPINENSE: técnico: Hélio Cabral
O técnico Nei Júnior foi demitido no dia seguinte à derrota no jogo de ida desta final do Paraibano. E, para esta segunda e decisiva partida contra o Treze, a missão de buscar o título caiu no colo de Hélio Cabral, que é auxiliar fixo do Campinense. E Hélio tem problemas: o zagueiro Uesles segue em tratamento de uma lesão na coxa direita e está fora da partida, assim como o volante Pêu, que cumpre suspensão automática. O goleiro Rodrigo Dias, que vinha tratando uma lesão no ombro direito, até voltou a treinar, mas não tem escalação confirmada. Como o time adotou a mesma estratégia do rival e decidiu não conceder entrevistas até o momento do jogo, fica difícil cravar uma escalação, mas a tendência é que Elielton, Caio Breno e Juliano apareçam entre os titulares.
Desfalques: Uesles (segue em tratamento de fisioterapia por conta de uma lesão na coxa direita); Pêu (suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo no jogo de ida).
Dúvida: Rodrigo Dias voltou a treinar após tratamento de uma lesão no ombro direito, mas não tem escalação garantida.
Arbitragem
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