Imagine a festa que a torcida do Paris Saint-Germain teria feito no Parc des Princes... Foi só o que faltou para o time francês nesta quarta-feira de sonho. Mesmo sem o apoio do público dentro do estádio, devido às medidas de prevenção ao coronavírus, o PSG fez uma partida taticamente perfeita, venceu o Borussia Dortmund por 2 a 0 e pôs fim à "maldição das oitavas". Depois de três anos caindo na primeira fase de mata-mata da Liga dos Campeões da Uefa, o PSG enfim está de volta às quartas de final, com participação decisiva de Neymar. Além do gol no jogo de ida, na derrota por 2 a 1 na Alemanha, o camisa 10 brasileiro abriu o placar nesta quarta-feira, gol que dava a vantagem para os donos da casa. Bernat fez o segundo do PSG. No fim do jogo, Neymar chorou em campo, emocionado por chegar pela primeira vez às quartas da Champions com o PSG, depois de dois anos marcados por contusões no início do mata-mata.
VAGA COM PROVOCAÇÃO
Na comemoração do seu gol, Neymar ironizou o atacante Haaland, fazendo com as mãos o gesto de meditação que marca o atacante do Borussia. Depois da partida, os jogadores do PSG posaram repetindo a provocação. E, nas redes sociais, o PSG rebateu a brincadeira feita pelo time alemão no jogo de ida. Depois da vitória por 2 a 1, o Borussia anunciou o placar com uma expressão francesa: "Et voilà". Nesta quarta, o Twitter do PSG pagou mesma moeda: "Wunderbar", maravilhoso em alemão.
NÃO TEVE TORCIDA MAS TEVE FESTA
Sem poder entrar no estádio, a torcida do PSG fez sua parte do lado de fora do Parc des Princes. Antes, durante e depois do jogo. Os torcedores receberam o ônibus da equipe parisiense na chegada ao estádio. Durante a partida, era possivel escutar em campo os cânticos de incentivo entoados do lado de fora. E no céu, a todo momento, fogos de artifício mostravam que a torcida "estava lá". No fim, a retribuição dos jogadores, que de uma sacada do estádio comemoraram a classificação com a torcida na rua.
PSG JOGA "SOZINHO" NO 1º TEMPO
A torcida não foi a única ausente no primeiro tempo. Mesmo sabendo que um simples 1 a 0 era suficiente para o Paris Saint-Germain, o Borussia Dortmund decidiu se fechar na defesa desde o início da partida. Apostava, claro, em contra-ataques, mas faltava capricho nos passes longos, e o time alemão mal passava do meio do campo. Com isso, o PSG foi o dono da bola, jogando praticamente todo o tempo no campo adversario. A pressão deu resultado aos 27 minutos: Di María cobrou escanteio da direita, a defesa alemã cochilou, e Neymar, sem marcação, abriu o placar de peixinho. Só então o Borussia passou a buscar o ataque e chegou a incomodar o goleiro Keylor Navas, sem muito perigo. E, aos 45, o lateral Bernat desviou o cruzamento da direita para fazer o segundo do PSG.
MATURIDADE NO SEGUNDO TEMPO
Ao contrário do Borussia, o PSG não se contentou com a vantagem. Voltou para o segundo tempo com o mesmo ritmo da etapa inicial. Ainda que não precisasse mais buscar desesperadamente o gol, o time francês não cometeu o erro de entregar a bola para o adversário jogar. Aos 17, Thomas Tuchel lançou Mbappé, que ficou no banco após se recuperar de uma amigdalite, no lugar de Sarabia. Era a dica de que o time francês queria ter ainda mais força no ataque, pensando no espaço que o Borussia daria na defesa. O Borussia só conseguiu pressionar para valer a partir dos 30 minutos, e foi a vez do PSG mostrar que também sabia se defender, não permitindo uma chance clara sequer ao rival.
Globo Esporte
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