Novembro 26, 2024
Arimatea

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou por unanimidade nesta segunda-feira (8) um acordo com a Petrobras para estimular a concorrência no mercado de gás natural e, consequentemente, promover uma abertura no setor.

Pelo acordo, a estatal se compromete a uma série de ações para minimizar condutas anticompetitivas no setor. Em contrapartida, o Cade vai arquivar investigações sobre a estatal na área. Até que a Petrobras cumpra os compromissos assumidos no acordo, as investigações ficarão suspensas.

Entre as ações que a Petrobras se comprometeu a executar estão:

  • vender as transportadoras Nova Transportadora do Sudeste (NTS, com participação da Petrobras de 10%), Transportadora Associada de Gás (TAG, com participação de 100%) e Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG, com participação de 51%)
  • alienar sua participação acionária indireta em companhias distribuidoras, seja alienando suas ações na Gaspetro, seja buscando a alienação da participação da Gaspetro nas companhias distribuidoras.
    O desinvestimento deve ser concluído até o fim de 2021, com possibilidade de ser estendido por mais um ano.

O presidente do Cade e relator do processo, Alexandre Barreto de Souza, afirmou que as medidas serão realizadas “em cronograma factível”, a ser estabelecido em conjunto pelo conselho e a empresa. A previsão é que o desinvestimento da Petrobras se conclua até o fim de 2021, mas o prazo pode ser estendido por mais um ano.

Barreto de Souza disse ainda que o acordo vai ampliar o mercado de gás natural "a novos agentes econômicos e a investimentos nacionais e internacionais, em vários níveis da cadeira produtiva"

O acordo é considerado pelo governo um ponto essencial para a abertura do mercado de gás e para a redução dos preços. Numa reunião no fim de junho, o Conselho de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução com medidas para abrir o setor. Algumas das ações previstas são atendidas pelo acordo homologado pelo Cade nesta segunda.

Atualmente a Petrobras é responsável por 77% da produção nacional de gás e é responsável por 100% da importação. A empresa detém toda a capacidade na malha de transporte e participação acionária em todos os dutos de transporte. A empresa é sócia de 20 das 27 distribuidoras de gás.

"A Petrobras está empenhada em sair do transporte e distribuição de gás", disse o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, após a sessão do Cade.

Reflexo no preço da energia elétrica
O governo diz que, com a abertura do mercado, o preço do gás natural poderá cair e, consequentemente, o preço da energia elétrica. Isso porque parte das usinas térmicas usam o combustível para gerar eletricidade.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, mais de 80% do gás natural são consumidos pela indústria e por usinas térmicas. Em março deste ano, por exemplo, os consumidores residenciais responderam por 1% da demanda, e os automóveis, 9%.

G1
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Quem nunca ouviu falar na infância que é importante tomar leite para fortalecer os ossos?

A teoria faz algum sentido. Leite contém cálcio. E o cálcio é conhecido por melhorar a densidade mineral óssea.

Mas demonstrar uma relação conclusiva entre o consumo de leite e a posse de ossos fortes é mais difícil do que parece.

O estudo ideal analisaria dois grupos com um número significativo de participantes - um deles tomaria uma grande quantidade de leite diariamente por várias décadas, enquanto o outro beberia algum tipo de placebo. Obviamente, isso é muito complexo de colocar em prática.

Em vez disso, o que podemos fazer é pegar milhares de pessoas, perguntar a elas a quantidade de leite que consumiram ao longo dos anos e, na sequência, monitorá-las por pelo menos uma década para ver se quem bebe leite regularmente é menos propenso a sofrer fraturas com o passar dos anos.

Este foi o método utilizado por uma pesquisa publicada em 1997 pela Universidade Harvard, nos EUA. Os cientistas acompanharam 77 mil enfermeiras por dez anos. E não encontraram nenhuma diferença significativa no número de fraturas de braço ou quadril entre as participantes que bebiam um copo de leite por semana ou menos e aquelas que tomavam dois ou mais.

Quando a equipe fez um estudo semelhante com 330 mil profissionais de saúde do sexo masculino, mais uma vez o consumo de leite não pareceu fazer diferença nas taxas de fratura.

Foram realizados ainda estudos clínicos randomizados controlados em que a dieta dos participantes era propositadamente fortificada com cálcio - muitas vezes por meio do consumo de leite.

Em 2015, uma equipe de pesquisadores da Nova Zelândia revisou, combinou e reanalisou 15 estudos deste tipo. E descobriu que durante dois anos foi registrado um aumento na densidade mineral óssea, mas após esse período o crescimento parou.

Uma alternativa seria tomar suplementos de cálcio. Diante do receio de efeitos colaterais decorrentes da ingestão de suplementos no longo prazo, a mesma equipe na Nova Zelândia combinou os dados de 51 estudos randomizados controlados para avaliar se os benefícios superavam eventuais riscos.

Mais uma vez, eles constataram que o reforço no fortalecimento dos ossos é interrompido após um ano ou dois, e que os suplementos de cálcio só eram capazes de retardar - em vez de impedir - a perda de densidade mineral óssea na velhice.

E concluíram que isso provavelmente se traduziria em apenas uma pequena redução em termos de taxas de fratura.

Estudos internacionais
Quando diferentes países examinaram os mesmos dados, chegaram a conclusões muito diferentes sobre a ingestão diária recomendada de cálcio. Os EUA, por exemplo, recomendam tomar três copos de 227 ml por dia, quase o dobro do Reino Unido ou da Índia.

Para confundir ainda mais, em 2014 foram publicados os resultados de dois grandes estudos suecos que ganharam as manchetes dos jornais ao dizer que tomar mais de três copos de leite por dia - mais do que a maioria das pessoas bebe - não só não favorecia os ossos, como poderia até fazer mal.

Para esse estudo, pesquisadores da Universidade de Uppsala e do Instituto Karolinska, ambos na Suécia, elaboraram questionários para os participantes responderem sobre o consumo de leite em 1987 e, novamente, em 1997. Em 2010, eles analisaram as taxas de mortalidade.

As pessoas ficaram alarmadas ao saber que beber um copo de leite por dia parecia estar associado tanto com mais fraturas quanto mortes precoces.

Mas antes de jogar o leite fora, há algumas ressalvas importantes.

Nos estudos suecos, os participantes foram obrigados a estimar seu consumo de leite durante os anos anteriores, o que não é uma tarefa fácil. É difícil saber o quanto você toma de leite com cereal, no chá ou na comida.

O estudo também levanta a eterna questão da correlação versus causalidade. Talvez as mulheres que sabiam que tinham osteoporose bebessem deliberadamente mais leite na esperança de fortalecer seus ossos.

O estudo não mostrou que tomar leite estava sem dúvida causando as fraturas. E para complicar ainda mais a situação, a equipe sueca descobriu que o consumo de queijo e iogurte estava associado a menores taxas de fratura.

Os próprios pesquisadores deixaram claro que seu estudo precisaria ser replicado antes de ser usado como base para eventuais recomendações alimentares. Outros advertiram que a população deve ser cautelosa em mudar seus hábitos de consumo a partir destes resultados.

Então, até sabermos mais, as evidências atuais sugerem que não tem problema continuar a beber leite, se você gosta. Provavelmente apresenta benefícios para a saúde dos ossos, embora esses benefícios sejam menores do que você esperava.

Também vale a pena fortalecer seus ossos por meio de outros métodos, como exercícios físicos, e obter vitamina D suficiente a partir da alimentação, da luz solar ou (dependendo de onde você mora) de suplementos durante o inverno.

Observação: Todo o conteúdo desta reportagem é fornecido apenas para informação geral e não deve ser tratado como um substituto para a orientação médica de um profissional de saúde.

BBC
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Apesar de existir uma vacina segura e barata contra a doença, o sarampo ainda causa mais de 100 mil mortes por ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a doença havia sido completamente erradicada em 2016, mas voltou com força em 2018 graças à diminuição da cobertura de vacinação.

Em 2018, foram mais de 10 mil casos de sarampo confirmados no país todo, de acordo com o Ministério da Saúde. E neste ano, até 5 de junho, o Brasil registrou 123 casos.

Quem é vacinado está imunizado e não corre o risco de contrair a doença. "Basta não estar imunizado e você tem risco de se contaminar", afirma a médica Lessandra Michelin, coordenadora do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Mas há um grupo grande de pessoas que não podem receber a vacina por causa de eventuais riscos à saúde. Entre eles, crianças menores de um ano, pessoas com o sistema imunológico comprometido, grávidas e idosos que não foram vacinados antes e pessoas com alguns tipos de alergia.

O sarampo é uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus. Ele é transmitido da mesma forma que o vírus da gripe, de pessoa para pessoa, através do contato direto e pelo ar. O vírus pode ficar no ar ou em superfícies por horas.

Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (Opas), os sintomas mais comuns são tosse persistente, febre, corrimento no nariz, irritação nos olhos e mal-estar extremo. Logo depois do surgimento desses sintomas iniciais, também costumam aparecer manchas avermelhadas na pele do rosto, que progridem para as pernas, e manchas brancas dentro da bochecha. Também podem ocorrer febre, conjuntivite, convulsões e perda do apetite.

"Doenças respiratórias, como resfriados, não tem como sintomas irritação nos olhos e manchas na pele e na boca. Então a presença desses sintomas, em conjunto com a tosse, a coriza ou a febre deve ser um sinal de alerta", explica Michelin.

Nesse caso, diz a infectologista, é extremamente importante procurar um médico.

Casos graves de sarampo sem tratamento podem ter consequências que afetam a pessoa para o resto da vida – desde cegueira e perda auditiva a danos cerebrais permanentes, diz a Opas.

"O risco da doença levar a complicações de saúde - e até mesmo à morte - é maior em crianças pequenas, mas eu já vi acontecer com pessoas em diversas situações", diz ela.

O sarampo ainda é uma grande causa de mortalidade infantil em muitos países de baixa renda, apesar de se acreditar que a vacina evitou mais de 20 milhões de mortes entre 2000 e 2017

  • Sintomas
  • Tosse persistente
  • Corrimento no nariz
  • Irritação nos olhos
  • Mal-estar
  • Febre
  • Conjuntivite
  • Convulsões
  • Perda do apetite
  • Manchas avermelhadas na pele do rosto
  • Manchas brancas dentro da bochecha

Embora a doença não tenha um tratamento específico - como antivirais que combatam especificamente vírus do sarampo - o acompanhamento médico, a ingestão de líquidos e o controle da febre são importantes para evitar complicações.

Entre essas complicações podem estar meningite e pneumonia, por isso o acompanhamento médico para monitorar o avanço da doença é importante, explica Michelin.

Calendário de vacinação
Para evitar a doença, é importante seguir o calendário de vacinação em crianças disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

A vacina contra sarampo faz parte da tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), cuja primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade. A segunda dose deve ser tomada entre os 12 e 19 anos. Aos 15 meses, deve ser tomada a vacina tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), em dose única. As vacinas estão disponíveis de graça no Sistema Único de Saúde (SUS).

Se você não sabe se já tomou a vacina porque não tem o registro de sua vacinação na infância, deve se vacinar mesmo assim - uma dose adicional não gera nenhum tipo de risco para a saúde, explica Michelin.

A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas que receberam transplante ou que estejam com o sistema imunológico deprimido. Pessoas acima de 60 anos devem consultar um médico.

Pessoas que sofrem de alergias devem procurar um médico ou serviço de saúde para saber se podem ou não tomar a vacina. "A maioria das alergias - a antibióticos, certos tipos de comida - não tem nada a ver com a vacina", diz Michelin.

Porque a cobertura de vacinação caiu?
A partir dos anos 1980, quando a vacina contra sarampo se tornou amplamente usada, o número de casos caiu significativamente no mundo – alguns países conseguiram até erradicá-lo. O Brasil ganhou o certificado em 2016, para perdê-lo dois anos depois.

Antes da ampla utilização da vacina, grandes epidemias de sarampo aconteciam de tempos em tempos. No Brasil, por exemplo, houve mais de 129 mil casos de sarampo notificados em 1986.
Nos anos 1970, havia cerca de 2,6 milhões de morte por sarampo no mundo a cada ano.

Nos últimos anos, a doença tem voltado a se espalhar pelo mundo, sem chegar, no entanto, aos níveis históricos. Houve um aumento de 31% nos casos em 2017 na comparação com o ano anterior, levando a cerca de 110 mil mortes no mundo todo.

De acordo com o Unicef (braço da ONU para a infância), 98 países registraram um aumento de casos de sarampo em 2018, com quase três quartos disso ocorrendo em 10 países.

Os novos surtos de sarampo ocorrem em locais onde a cobertura da vacinação tem caído, ou seja, onde não houve o chamado efeito de "imunização de rebanho", em que o alto número de vacinados impede que a doença alcance os não vacinados.

Os motivos da queda na vacinação variam muito de um lugar para o outro.

O movimento antivacinação influenciou muitas pessoas em partes dos Estados Unidos e da Europa. Apesar de abundantes evidências científicas a favor da vacinação, os chamados antivaxxers acreditam que vacinas são desnecessárias ou prejudiciais.

No Brasil e em países em desenvolvimento, esse movimento ainda é muito pequeno e tudo indica que a diminuição da cobertura de vacinação resultou de uma conjunção de fatores.

De acordo com dados do Datasus, coberturas vacinais com doses de reforço estão muito abaixo da meta esperada para todas as vacinas do Calendário Nacional de Imunização. No caso da tríplice viral, a segunda dose da vacina não bate a meta de vacinação, de 95%, desde 2012.

Segundo o Unicef, não há evidências suficientes para apontar um único culpado, mas as hipóteses apontam para o desfinanciamento do SUS - por causa da PEC do Teto dos Gastos -, que gerou uma diminuição nas campanhas de conscientização e diminui a disponibilidade de vacinas em algumas regiãos.

"Pode ter a ver também com mudanças sociais, culturais e econômicas no mundo, como as dificuldades das famílias em imunizarem as crianças em horário comercial", disse a chefe da área de Saúde e HIV do Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, à BBC News em fevereiro.

BBC
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O curso intensivo do programa "Se Liga No Enem" está com inscrições abertas para 300 estudantes. As vagas são destinadas a alunos da rede estadual de ensino em João Pessoa, Guarabira e Campina Grande.

As aulas para o preparatório serão presenciais e começam dia 15 de julho, de segunda a quinta-feira, das 19h às 21h30. Os participantes terão direito a revisão presencial, material didático, acesso à plataforma para revisão online, simulados preparatórios, núcleo de redação, ferramenta de gestão de desempenho e a presença no Se Liga no Enem Festival.

Em João Pessoa, as aulas acontecerão no Liceu Paraibano, no Centro da cidade, e no Centro de Formação de Educadores Professora Elisa Bezerra Mineiros, no bairro de Mangabeira; em Guarabira será na Escola Cidadã Integral Técnica Emiliano Cristo; e em Campina Grande, na Escola Normal Estadual Padre Emídio Viana.

Os ex-alunos da rede estadual de ensino também podem participar do preparatório, na modalidade semipresencial. As inscrições também são pelo site.

G1 PB
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Os estudantes selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até hoje (8) para comprovar as informações fornecidas na hora da inscrição. No site do ProUni está disponível a lista da documentação necessária.

Cabe aos estudantes verificar, nas instituições de ensino para as quais foram selecionados, os horários e o local de comparecimento para a confirmação das informações. O resultado da segunda chamada foi divulgado no último dia 2 e está disponível na página do programa.

Aqueles que não foram selecionados podem ainda participar da lista de espera nos dias 15 e 16 de julho.

ProUni
Ao todo, serão ofertadas para o segundo semestre deste ano 169.226 bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, sendo 68.087 bolsas integrais, de 100% do valor da mensalidade, e 101.139 parciais, que cobrem 50% do valor.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

Quem pode participar
O ProUni é voltado a candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. Além disso, os estudantes precisam ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ainda ter obtido no mínimo 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem. O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas, dividida por cinco. Outra exigência é de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem se inscrever no programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

Agência Brasil
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A polícia chilena está investigando a morte da brasileira de 35 anos encontrada sem vida dentro de um quarto de hotel, em Santiago, no Chile. Segundo o namorado, Giovanna Elias Bardi, de Sorocaba (SP), fazia a primeira viagem sozinha. A causa da morte ainda é desconhecida.

Em entrevista ao G1, o namorado Leandro Bonello contou que está com a mãe de Giovanna no Chile e que esteve no hotel.

Os dois estão fazendo os trâmites para o translado do corpo ao Brasil. Contudo, ainda não há previsão para a liberação do corpo para o velório e enterro.

Segundo ele, o quarto em que Giovanna estava seria aquecido por ar-condicionado e não por sistema de gás. Além disso, na porta havia uma placa com a escrita "não perturbe" e objetos encontrados devem passar por perícia.

Para a TV Globo, a companhia de gás de Santiago informou que não recebeu nenhum relatório ou evento relacionado a hotel nos últimos dias.

Em nota, o Consulado-Geral do Brasil em Santiago informou que está acompanhando o caso e prestando assistência consular cabível à família. Não há previsão para a liberação do corpo para o velório e enterro no Brasil.

Morte
A tradutora fazia uma viagem de quatro dias pelo Chile. O último contato com o namorado e a mãe foi feito na noite de quinta-feira (4).

A família se preocupou quando ela não atendeu ligações e não respondeu mensagens já na manhã de sexta-feira.

Segundo Leandro, eles conseguiram entrar em contato com o hotel onde ela estava hospedada e foi informado que não poderiam entrar no quarto.

Após insistir, os funcionários a encontraram desacordada e chamaram o resgate.

Viagem sozinha
O namorado contou ao G1 que a última viagem do casal, que estava junto desde maio, foi há um mês para Foz do Iguaçu, no Paraná.

Contudo, Giovanna pretendia ficar quatro dias no Chile e nos próximos meses visitar sozinha o Machu Picchu, no alto da Cordilheira dos Andes, no Peru.

Ela era filha única e morava com a mãe em Sorocaba, no interior de São Paulo. Giovanna era especializada em logística e trabalhava por conta própria com tradução de documentos.

G1
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A comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, está "chocada" com as condições nas quais os Estados Unidos estão mantendo migrantes e refugiados detidos, inclusive crianças, disse seu escritório em um comunicado nesta segunda-feira (8).

"Como pediatra, mas também como mãe e ex-chefe de Estado, estou profundamente chocada que crianças sejam forçadas a dormir no chão em instalações superlotadas, sem acesso adequado a cuidados de saúde ou alimentação, e com condições de saneamento ruins", disse Bachelet.
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez da repressão à imigração um dos pilares de seu governo e de sua campanha de reeleição para 2020.

Parlamentares democratas, de oposição, e ativistas de direitos civis que visitaram centros de detenção de imigrantes ao longo da fronteira entre EUA e México descreveram um cenário de pesadelo, marcado pela superlotação e pelo acesso inadequado a alimentação, água e outras necessidades básicas.

Na semana passada, o inspetor-geral do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) publicou fotos de centros de acolhimento de imigrantes do Vale do Rio Grande, no Texas, com o dobro de pessoas para os quais foram construídos.

"Na maioria destes casos, os imigrantes e refugiados embarcaram em jornadas perigosas com seus filhos em busca de proteção e dignidade e longe da violência e da fome", disse Bachelet.
"Quando finalmente acreditam que chegaram em segurança, podem se ver separados de seus entes queridos e trancafiados em condições indignas. Isto nunca deveria acontecer em lugar nenhum".

A privação da liberdade de adultos deveria ser uma medida de último caso e durar o menor tempo possível, com salvaguardas legais e condições que cumprem padrões internacionais de direitos humanos, afirmou.

Deter uma criança, ainda que por períodos curtos e em boas condições, pode ter um impacto grave em sua saúde e seu desenvolvimento, acrescentou Bachelet.

"O controle fronteiriço... não deveria se basear em políticas estreitas que visam somente detectar, deter e deportar rapidamente imigrantes irregulares".

Reuters
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O Papa Francisco celebrou nesta segunda-feira (8) uma missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, dedicada aos aos imigrantes, que ele descreveu como "excluídos da sociedade globalizada".

Francisco, muito sensível a esta questão que divide o mundo, especialmente a Europa e os Estados Unidos, lembrou sua visita há seis anos à ilha italiana de Lampedusa, símbolo desta tragédia, que recebia milhares de imigrantes da Ásia e da África fugindo das guerras e da fome.

Diante de cerca de 250 convidados, incluindo imigrantes e salva-vidas, o papa pediu em sua homilia para ajudar sem hesitação os imigrantes, os mais vulneráveis da sociedade.

"É uma grande responsabilidade, da qual ninguém pode ficar isento se quisermos cumprir a missão de salvação e libertação a qual o próprio Senhor nos chamou a colaborar", disse ele.

O pontífice evitou mencionar casos específicos que provocaram controvérsia recentemente, como o de embarcações humanitárias em disputa com o governo italiano por sua política migratória de portos fechados à imigração ou o da capitã alemã Carola Rackete, presa e libertada por resgatar migrantes no meio do Mar Mediterrâneo.

"Penso nos 'últimos' que clamam ao Senhor todos os dias, pedindo para serem libertados dos males que os afligem", declarou Francisco.

"Eles são os últimos enganados e abandonados para morrer no deserto; são os últimos torturados, maltratados e violados em campos de detenção; são os últimos a desafiar as ondas de um mar implacável; são os últimos deixados em campos de uma acolhida que é muito longa para ser chamada de temporária", lamentou o papa.

Em 8 de julho de 2013, quatro meses depois de sua eleição, pouco antes das ondas de chegadas em massa e naufrágios dos anos 2013-2017, Francisco viajou para a pequena ilha italiana de Lampedusa, localizada entre a Líbia e a Sicília, para denunciar a "globalização da indiferença" em relação aos imigrantes.

Desde então, o pontífice não parou de pedir em favor dos imigrantes, orando por eles diante das autoridades da Europa.

"São pessoas, não se trata apenas de questões sociais ou migratórias! Não se trata apenas de imigrantes", denunciou.

"Infelizmente, as periferias existenciais de nossas cidades estão densamente povoadas pelas pessoas descartadas, marginalizadas, oprimidas, discriminadas, maltratadas, exploradas, abandonadas, pobres e sofridas", disse ele.

"Somos chamados a consolá-los em suas aflições e oferecer-lhes misericórdia, para satisfazer sua fome e sede de justiça", admitiu.

France Presse
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O índice de aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu para 44%, o mais alto desde que chegou à Casa Branca, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo (7) pelo jornal "The Washington Post" e a emissora "ABC".

O levantamento mostra que 44% dos americanos aprovam o trabalho de Trump na Casa Branca, o que representa um aumento em relação a abril, quando o índice era de 39%.

Já 53% dos americanos desaprovam o governo do presidente. Em abril, eram 54%.

Para 65% dos entrevistados, Trump atua de maneira imprópria para um presidente. Apenas 28% afirmaram que ele se comporta de maneira "adequada e apropriada" para o cargo.

A maioria dos americanos (51%) tem uma opinião positiva sobre as medidas que Trump tomou para a economia do país, que apresenta bons índices e está em um cenário próximo do pleno emprego. Já 42% desaprovam a condução econômica, uma queda em relação aos 46% registrados em abril.

Quando perguntados sobre quanto crédito o presidente merece pelo cenário econômico positivo, 47% dos entrevistados responderam que "uma boa parte", enquanto 48% afirmaram que "só um pouco" ou "quase nada".

Os Estados Unidos vivem um momento de sólida expansão econômica, com uma taxa anual de crescimento de 3,1% no primeiro trimestre de 2019, uma aceleração em relação à expansão de 2,2% registrada no trimestre anterior.

Em relação à política fiscal, Trump recebeu aprovação de 42% dos americanos.

A economia é a única área em que o presidente americano foi avaliado positivamente pela maioria dos entrevistados. Nas outras oito áreas, como saúde e imigração, o republicano foi mais reprovado do que aprovado.

Mais da metade dos americanos desaprovam a gestão de Trump em imigração, aborto, violência relacionada às armas, saúde e "assuntos de especial preocupação para mulheres". Na área de política externa, 55% dos americanos têm uma opinião negativa sobre as decisões do presidente.

A pesquisa foi realizada por telefone entre os dias 28 de junho e 1º de julho, com a participação de 1.008 adultos e margem de erro de 3,5%.

G1
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O dólar operava em queda nesta segunda-feira (8), véspera de feriado no estado de São Paulo, com investidores à espera da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e em meio à redução das expectativas de corte de juros nos Estados Unidos.

Por volta das 15h a moeda norte-americana caía 0,35%, cotada a R$ 3,8039. Na mínima do dia, chegou a R$ 3,7994.

Na sexta-feira (5), o dólar fechou a R$ 3,8174, em alta de 0,48%.

Internamente, os investidores continuam monitorando os próximos passos da votação da reforma da Previdência. A aprovação do texto-base na comissão especial da Câmara, por 36 votos a 13, aumentou as chances de votação no plenário antes do recesso parlamentar (de 18 a 31 de julho).

A proposta agora seguirá ao plenário da Câmara, onde passará por novos debates. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a reforma começará a ser analisada pelo plenário na terça-feira (9), lembrou a Reuters.

Nas contas do governo, há cerca de 330 votos favoráveis à proposta na votação no plenário da Câmara, disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no fim de semana.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma da Previdência precisa angariar o voto favorável de ao menos 308 deputados, o equivalente a três quintos do plenário da Câmara, em dois turnos de votação.

A expectativa de que o texto possa ser votado nesta semana mantém investidores em alerta nesta segunda-feira, dia de pregão mais esvaziado em razão de feriado em São Paulo na terça-feira.

Lá fora, o mercado acompanha a possibilidade de corte de juros pelo Federal Reserve, o Fed, banco central dos Estados Unidos. Em relatório semestral divulgado na sexta-feira, o banco descreveu o mercado de trabalho do país como forte e a inflação baixa como "transitória".

Diante dos fortes dados de emprego, as apostas de um corte de 0,5 ponto percentual nos juros americanos foram reduzidas. Entretanto, não está descartada a possibilidade de redução em 0,25 ponto percentual, destaca a Reuters.

"Investidores globais se dividem sobre quando e em qual magnitude se dará (se ocorrer) o corte de juros pelo Fed, uma aposta recentemente diluída pelos dados de emprego de junho, mas que segue viva," afirmou a corretora H. Commcor, em nota.

Segundo profissionais de mercado, a tendência para este pregão é que o dólar se mantenha em queda frente ao real, mas uma volatilidade não é descartada mais adiante na semana, especialmente em relação à votação da reforma previdenciária.

G1
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