Novembro 29, 2024
Arimatea

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Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que a reprovação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aumentou de 33% para 38% em pouco menos de dois meses — o levantamento anterior foi feito no início de julho . O percentual que avalia o seu governo como ruim ou péssimo ultrapassa o número de entrevistados que o considera ótimo ou bom.

A pesquisa aponta ainda que a aprovação de Bolsonaro também caiu de 33%, em julho para 29%, agora — dentro do limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos. Já a avaliação do governo como regular ficou estável, passando de 31% para 30%.

Bolsonaro segue sendo o presidente eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, comparando os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Queda entre os mais ricos
Bolsonaro teve queda acentuada entre os considerados mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, caindo de 52% em julho para 37% agora nesta enquete. Entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos, esse índice é de 22%,

As piores avaliações de Bolsonaro também ficam entre os mais jovens (16 a 24 anos), 24%, e dos com menor escolaridade (só ensino fundamental, 26%.

Entre as regiões, Bolsonaro viu sua reprovação aumentar de 41% para 52% no Nordeste de julho para cá. Na região Sul, considerada bolsonarista, a avaliação negativa de seu governo aumentou de 25% para 31%.

As mulheres são as que mais rejeitam o presidente: 43% das entrevistadas o avaliam como ruim ou péssimo, ante 34% dos homens.

Comportamento rejeitado
A rejeição à sua maneira de se comportar à frente do cargo presidencial também teve alta na avaliação dos entrevistados: O índice dos que acham o comportamento de Bolsonaro inadequado subiu de 25% para 32%. Os que veem com bons olhos suas atitudes como presidente diminuiu: em julho eram 22%, agora são 15%.

Ainda de acordo com a enquete, 44% dos brasileiros não confiam na palavra do presidente, enquanto 36% confiam eventualmente e 19%, sempre.

Em relação à expectativa sobre o governo Bolsonaro, 45% acreditam que ele fará uma gestão ótima ou boa contra 51% de julho. Entre os que acreditam que ele fará uma administração ruim ou péssima o índice é de 32%, em julho eram 24%.

A pesquisa ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios.

O Globo
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Telegrama ao qual O GLOBO teve acesso, enviado em abril deste ano pelo então embaixador em Washington, Sérgio Amaral, mostra a satisfação do governo dos Estados Unidos com medidas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro, como o fim da exigência de visto para os americanos que viajam ao Brasil e a facilitação da repatriação de brasileiros com ordem final de deportação.

A correspondência relata uma reunião entre os dois países, no fim de março, em que o embaixador Carl C. Risch, representante dos EUA, destacou que as relações bilaterais entraram “em uma nova e auspiciosa fase, que já traz reflexos positivos para a área consular”. Em resposta, Fábio Marzano, secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Itamaraty, disse que a convergência entre os objetivos dos dois governos “revela-se sem precedentes”.

Na reunião no dia 26 de março, no Departamento de Estado em Washington, a diretora assistente para deportações da Agência de Imigração e Alfândega do Departamento de Segurança Interna, Marlen Pineiro, agradeceu a atuação da rede consular brasileira nos EUA pelo que o embaixador classificou como “tempestiva” [oportuna] emissão de documentos para repatriar brasileiros com a chamada “ordem final de deportação”. Ela também elogiou a colaboração do Brasil na autorização de voos não comerciais para as deportações daqueles que se recusaram a embarcar em voos de carreira, caso a caso.

Em julho, O GLOBO revelou que o presidente Jair Bolsonaro aceitou um pleito antigo dos americanos e facilitou a deportação de brasileiros que estavam em situação migratória irregular nos EUA. O novo procedimento foi adotado no mês anterior e permitiu que os consulados brasileiros enviem ao governo americano documentos dos sujeitos à deportação à revelia deles.

Até então, mesmo brasileiros sem documentos e com todos os recursos legais para continuar nos EUA esgotados tinham que pedir passaporte ou a Autorização de Retorno de Brasileiro (ARB) para pegar um avião nos EUA e entrar no Brasil. Muitos preferiam seguir presos a voltar, alguns alegando perseguição, e não assinavam o pedido dos documentos. Agora, o governo brasileiro pode expedir atestados de nacionalidade contra a vontade do preso. Como foi fechado um acordo com a Polícia Federal, esse documento passou a ser aceito nos aeroportos brasileiros.

'Bom nível de cooperação bilateral'
Ainda de acordo com o telegrama, o “bom nível da cooperação bilateral na matéria” permitiu reduzir significativamente o tempo de detenção de cidadãos brasileiros sujeitos a deportação. Por isso, o Brasil foi excluído da categoria de país “em risco de não cumprimento”, decisão que assegura o acesso de brasileiros a vistos de trabalho temporário do tipo H-2, que garante mais benefícios.

Outros temas tratados na reunião foram vistos e a deportação de brasileiros adotados por americanos. A delegação brasileira pediu e a americana prestou informações sobre os casos de adotados que não tenham adquirido a nacionalidade americana. Um exemplo citado foi o de Paul Fernando Schreiner, deportado para o Brasil após viver nos EUA por 31 anos.

No telegrama, o embaixador Sergio Amaral relatou que Carl Risch, o representante americano, admitiu que esses casos são “muito difíceis” e decorrem de lacuna na legislação dos EUA, sanada a partir de fevereiro de 2001 com a entrada em vigor da Lei de Cidadania Infantil, que passou a conferir automaticamente a cidadania americana aos adotados então menores de 18 anos.

Risch disse a Amaral que o Departamento de Estado e o Departamento de Segurança Interna tentam estimar o número de indivíduos nessa situação para alertá-los sobre como obter a cidadania americana. Ele, no entanto, estimou que o número é reduzido.

Na reunião, em resposta ao fim da exigência de visto para turistas americanos, o chefe da Divisão de Controle Imigratório do Itamaraty, secretário Erwin Epiphanio, sugeriu que os EUA avaliassem uma redução no valor das taxas de processamento dos vistos para cidadãos brasileiros. Rich respondeu que o programa de isenção de vistos dos EUA define critérios para que países se qualifiquem à isenção, como uma taxa de pedidos de vistos rejeitados anteriormente inferior a 3% do total de pedidos, além do compartilhamento de informações sobre viajantes.

Os americanos sugeriram ampliar de 36 para 60 meses a validade de vistos diplomáticos, reduzindo o número de renovações necessárias durante cada missão. Marzano esclareceu que a atual validade de 36 meses para esses vistos é exigência legal no Brasil. Porém, disse que estudaria a sugestão.

O Globo
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A Polícia Federal afirma pela primeira vez que encontrou “evidências” de que o hacker Walter Delgatti Neto, responsável por invadir o aplicativo Telegram do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de integrantes da Lava-Jato, praticou ações que configuram “lavagem de dinheiro”, crime cuja pena é de três a dez anos de prisão, e possuía aplicativos para realização de fraudes bancárias.

“Já foram encontradas no material arrecadado evidências do envolvimento de Walter Delgatti Neto (...) com ações voltadas à ocultação ou dissimulação da origem dos recursos de origem ilícita, configurando, em tese, o delito de lavagem de dinheiro”, escreveu a PF em relatório parcial do inquérito da Operação Spoofing, obtido pelo GLOBO.

Além da lavagem, Delgatti é apontado como suspeito pelos crimes de violação de sigilo telefônico e invasão de dispositivo informático alheio.

Os investigadores, porém, até agora não obtiveram provas de que o hacker teria sido pago pela invasão do Telegram das autoridades. A PF aponta que “ainda não é possível afirmar se o investigado teria realmente atuado sozinho e não estaria ocultando a participação de outras pessoas nos crimes investigados”. Dentre as novas provas obtidas, chamou atenção dos investigadores uma negociação de bitcoins — um tipo de moeda virtual — no valor de R$ 1,5 milhão, que permanece inexplicada.

'Acabou a tempestade'
No domingo, o jornal "Estado de S. Paulo" revelou que os investigadores também encontraram troca de mensagens entre Delgatti e Danilo Cristiano Marques, em que o hacker afirma que “acabou a tempestade” e “veio a bonança”. O jornal aponta que, segundo a PF, as mensagens “sugerem algum feito”, mas investigadores não estabelecem relação entre elas e o recebimento de dinheiro por parte do hacker.

A Operação Spoofing foi deflagrada em 23 de julho e prendeu quatro pessoas suspeitas de atuarem nas invasões do Telegram de autoridades públicas. Delgatti afirmou que realizou as invasões sozinho e confirmou que repassou as conversas da Lava-Jato para o jornalista Glenn Greenwald, do site “The Intercept”.

Os investigadores, porém, desconfiam das versões apresentadas pelo hacker e dizem que ele “apresentou informações contraditórias a respeito de outros possíveis envolvidos”.

O relatório da PF foi enviado na sexta-feira ao juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do DF, para informar sobre a situação dos quatro presos na operação.

A PF afirmou que há indícios suficientes para manter presos Delgatti e seu amigo Gustavo Henrique Elias Santos. No telefone de Santos, foi encontrado um diálogo no qual ele intermedeia a venda de R$ 1,5 milhão em bitcoins. Essa transação é uma das justificativas para manter sua prisão, porque suas explicações foram consideradas “contraditórias”.

Também foi considerada insuficiente a explicação sobre os R$ 99 mil em espécie encontrados em sua casa. Gustavo disse que o dinheiro teve origem na venda de um veículo no valor de R$ 85 mil, em novembro, mas não apresentou comprovante dessa venda.

A defesa de Delgatti disse que não iria comentar. A defesa de Gustavo negou irregularidades, afirmou que a transação com bitcoins não se concretizou e que o documento de venda do veículo foi apreendido pela PF.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) passará por uma nova cirurgia no abdome, a 4ª desde a facada sofrida por ele durante a campanha eleitoral de 2018.

Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é corrigir uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local das intervenções anteriores.

A operação é de médio porte e será feita no dia 8 de setembro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, pelo médico Antonio Luiz Macedo, que atendeu o presidente após o atentado ocorrido há quase 1 ano.

"Abrimos três vezes no mesmo lugar. Enfraqueceu", explicou o médico Macedo.

Em entrevista, Bolsonaro se emocionou. "Eu devo ser submetido a uma cirurgia brevemente... Mas faz parte da vida da gente. Até foi uma passagem na minha vida. Agradeço a Deus por ela, e pela missão que tenho no momento", declarou aos jornalistas.

Em nota, o hospital informou o médico elogiou a saúde de Bolsonaro, e acrescentou que a hérnia incisional está localizada na parede abdominal, perto da cicatriz da facada, do lado direito, onde foram realizadas três laparotomias.

De acordo com a equipe médica, o pós-operatório vai levar cerca de uma semana. Pelas redes sociais, o presidente disse que deve ficar afastado por aproximadamente 10 dias.

"Agora em São Paulo com os Drs. Macedo e Leandro [Echenique, cardiologista]. Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos", escreveu Bolsonaro em suas contas no Facebook e no Twitter.

Bolsonaro foi avaliado pelos médicos pela manhã, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, seguiu de helicóptero para o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde participou de um culto, perto das 9h30, e de uma reunião privada, e visitou um jardim. Por volta das 13h30 ele deixou o local num carro seguido por comitiva presidencial.

Antes acenou para fieis da igreja, que gritavam "mito" para ele, e cumprimentou policiais que trabalhavam na segurança.

À tarde, o presidente assistiu ao jogo entre Palmeiras e Flamengo com o filho mais novo, Renan, na casa do empresário Silvio Santos, de onde foi embora às 18h sem falar com a imprensa, em direção ao Aeroporto de Congonhas para voltar a Brasília.

O presidente foi esfaqueado em 6 de setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora durante campanha eleitoral para a presidência. De lá para cá, passou por três cirurgias. O autor do atentado foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.

Cirurgias do presidente
A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.

Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao Einstein, em São Paulo, retirada de bolsa de colostomia e ligamento do intestino.

G1
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Sem farto lastro documental como outros acordos da Lava-Jato, a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci foi pivô de uma disputa entre Ministério Público Federal (MPF), que recusou o acordo por ver escassez de provas, e a Polícia Federal (PF), que assinou com o petista o termo de colaboração. Em busca de comprovar o que Palocci revelou em depoimentos e em materiais como o celular de seu motorista, a Polícia Federal já abriu dez inquéritos, deflagrou uma operação e estabeleceu um método diferente dos outros acordos da Lava-Jato: só serão definidos os benefícios do delator depois que ficar comprovada a eficácia da sua colaboração.

No último dia 23, quando foi às ruas a primeira operação baseada na delação de Palocci, a Polícia Federal apresentou à Justiça sua estratégia para tentar provar as declarações do ex-ministro, relatou as provas que já conseguiu colher e admitiu dificuldades para corroborar parte dos seus relatos.

Nesses documentos entregues à 13ª Vara Federal de Curitiba, o delegado da PF Filipe Hille Pace afirma que a delação de Palocci é um meio de produção de provas e frisa que não cabe somente ao delator apresentar documentos que comprovem os relatos, porque a polícia é o órgão responsável pela investigação.

Registros de reuniões
Um dos principais pontos de partida da PF é a análise de um antigo telefone celular do motorista de Palocci, Carlos Pocente, que foi entregue para perícia e contém registros de reuniões do ex-ministro com personagens delatados. Palocci também apresentou anotações antigas sobre esses acertos ilícitos, que, segundo a PF, “dão suporte comprobatório” às acusações do delator.

Em busca de fontes independentes de corroboração, os investigadores estão analisando os materiais apreendidos em fases anteriores da Lava-Jato, para encontrar dados e provas que possam confirmar as afirmações de Palocci, como trocas de mensagens e agendas de reuniões.

Essas análises estão focadas no material obtido em busca e apreensão contra o próprio Palocci, contra o ex-presidente Lula e o pecuarista José Carlos Bumlai.

Outro material usado como referência é a delação premiada da Odebrecht e a sua “planilha Italiano”, contabilidade clandestina da empreiteira para repasses feitos por ordem de Palocci. Com base nessa planilha, a PF está pedindo esclarecimentos de Palocci e do empreiteiro Marcelo Odebrecht para identificar destinatários de pagamentos de propina.

A PF, porém, admite dificuldade em obter certos tipos de provas, principalmente nos encontros e diálogos mantidos por Palocci sem testemunhas. “Obviamente que a colaboração será muito mais efetiva se, para além da prova testemunhal, o criminoso colaborador apresentar vasto e eficaz conjunto de corroboração das alegações. A ausência de muitas provas dificulta o trabalho investigativo”, apontou o delegado da PF.

Ele acrescenta que a natureza do crime também é responsável por criar esse tipo de dificuldade, uma vez que, “pela posição hierárquica e política do criminoso colaborador, alguns dos fatos cometidos por Antonio Palocci Filho só podem ser provados, diretamente, pelo seu testemunho”. Afinal, prossegue o delegado, “em crimes de corrupção envolvendo importantes personagens políticos e econômicos, a regra era a ocultação de qualquer registro que pudesse vir a ensejar a responsabilização criminal”.

PF x MPF
Rejeitada pelo Ministério Público Federal, que considerou insuficientes as provas apresentadas pelo então candidato a delator, a colaboração de Palocci se tornou símbolo de uma disputa de poder entre o MPF e a PF, porque os procuradores defendiam que a polícia não poderia assinar acordos de delação.

O assunto chegou até o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 20 de junho do ano passado, julgou que a PF tem autorização legal para assinar acordos de colaboração. Isso provocou uma corrida dos advogados em busca da PF para destravar a delação de seus clientes.

Após a recusa da Procuradoria no caso de Palocci, seus advogados então buscaram a PF de Curitiba e conseguiram assinar um novo modelo de delação, que prevê o oferecimento de benefícios penais apenas depois que os investigadores avaliarem a eficácia da colaboração. Até então, o MPF estabelecia previamente as penas a serem cumpridas pelo delator e os benefícios do acordo, mesmo antes de realizar as investigações.

Em meio a essa disputa de poder, provar a eficácia da delação de Palocci se tornou um desafio ainda mais relevante para a PF, porque significava dar uma resposta ao MPF e consolidar sua estratégia de atuação.

Pela avaliação da PF, só o andamento das investigações poderá mostrar se a delação de Palocci foi útil ou não à Lava-Jato. “Há razoável quantidade de prova indireta produzida exclusivamente pela equipe de investigação, e também com auxílio e em conjunto com o criminoso colaborador”, diz a PF.

O acordo de Palocci foi homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região depois que o STF entendeu pela validade das delações da PF. Pouco depois, o ex-ministro fechou outro acordo, desta vez com o grupo especial de inquéritos da PF em Brasília, para relatar crimes de políticos com foro privilegiado. Esta delação foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do STF, em outubro do ano passado. Um terceiro acordo foi assinado com a Força-Tarefa Greenfield, do MPF em Brasília, sobre irregularidades em fundos de pensão, e homologado pela 10ª Vara Federal do DF.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro disse que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, já prestou depoimento por escrito e isentou o senador. “Pelo que fiquei sabendo, [Queiroz] eximiu meu filho de culpa”, afirmou.

Bolsonaro falou com a imprensa na porta do Palácio do Alvorada, antes de seguir para o Regimento de Cavalaria da Polícia Militar do Distrito Federal, onde acompanha aula de montaria da filha.

O presidente disse ainda que as dúvidas em relação ao dinheiro movimentado nas contas de Queiroz estão “resolvidas” . Ele afirmou que Queiroz repassou uma conta que tinha com uma construtora para a Caixa. “Não tem R$ 1 milhão, isso é uma operação normal, isso está resolvido”, afirmou.

Além disso, o presidente defendeu que os depósitos de menos de R$ 2 mil encontrados na conta do assessor foram feitos porque esse é o limite para depósitos em envelopes em caixas eletrônicos. “Não é para fugir do Coaf, que o limite é R$ 10 mil.

Bolsonaro também citou compras de imóveis por Queiroz e completou: “Se funcionários botavam dinheiro na conta do Queiroz, é problema dele, ele que responda”.

O presidente lembrou que conhece o ex-assessor desde 1984 e que nunca teve problemas com ele. Ele negou que tenha feito contato com ele, que estaria fazendo um tratamento contra um câncer. Reportagem da revista Veja mostra que ele está morando no bairro do Morumbi, em São Paulo. “Não sei de Queiroz. Quem responde por ele é ele, não sou eu. A Veja descobriu como se ele estivesse foragido”, disse. “Não existe telefonema meu para ele, nada, não sei onde ele está”.

Estadão
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Neste sábado, a Mega-Sena, acumulada, sorteia o prêmio de R$ 47 milhões do concurso 2.184. Também hoje (31), a Timemania, Dupla Sena e o Dia de Sorte podem pagar, juntos, R$ 5,9 milhões e a Loteria Federal pode premiar em R$ 500 mil.

Os sorteios serão realizados no Espaço Loterias Caixa, aberto ao público e localizado no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo.

Aplicado na Poupança da Caixa, o prêmio da Mega-Sena, pode render aproximadamente R$ 174 mil por mês.

O valor é suficiente para adquirir 9 apartamentos de luxo no valor de R$ 5,22 milhões cada.

As apostas podem ser feitas até as 19h de hoje (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país e também no Portal Loterias Online (www.loteriasonline.caixa.gov.br).

As informações são da Assessoria de Imprensa da Caixa.

Agência Brasil
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária para setembro de 2019 continuará na cor vermelha no Patamar 1, a mesma de agosto. Isso significa que haverá uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho vigorou a cobrança da bandeira tarifária amarela, na qual há um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.

De acordo com a Aneel, a decisão de manter a bandeira no patamar vermelho 1 foi tomada devido ao fato de uma parcela significante da energia ser fornecida por meio de usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão a diminuição do volume de chuvas, com a intensificação da estação seca.

"Setembro é um mês típico do final da estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica", disse a Aneel.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com fbase nas condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que "diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas", possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

No dia 21 de maio, a agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e, no patamar 2 da bandeira, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.

Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.

Agência Brasil
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Um projeto que cria um circuito turístico integrado a recursos tecnológicos em Campina Grande foi aprovado pelo programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o projeto “Circuito Cultural Tropeiros da Borborema” visa o desenvolvimento de um aplicativo com base em dados georreferenciados para ler fachadas e QR Code, apresentando realidade aumentada e informações sobre os pontos turísticos da cidade.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ribeiro, a previsão é que o projeto seja executado na cidade em até seis meses. A ideia é que os pontos turísticos integrados ao projeto recebam sinalização com QR Code que, ao ser lido, apresentará informações históricas e importantes desses locais. A plataforma, além de criar e manter o circuito histórico-cultural, possibilitará que esse circuito seja atualizado ao longo do tempo.

Inicialmente projeto terá 18 pontos turísticos
Conforme o secretário Lucas Ribeiro, inicialmente o projeto “Circuito Cultural Tropeiros da Borborema” terá 18 pontos turísticos e históricos de Campina Grande, entre eles museus, teatros, parques e locais de artesanato e cultura, como a Vila do Artesão e o Monumento Pioneiros da Borborema, localizado às margens do Açude Velho, cartão postal da cidade.

“Campina Grande possui diversos museus, centros culturais, praças e outros atrativos que merecem ser visitados e reconhecidos. O uso deste aplicativo pode sugerir um roteiro e indicar pontos, aumentando a visibilidade e o conhecimento da história da nossa cidade, tanto para os turistas, quanto para os próprios campinenses”, destacou o secretário Lucas Ribeiro.

Ainda de acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, a expectativa é que o projeto “Circuito Turístico Tropeiros da Borborema” consiga impactar cerca de 10% da população da cidade só no primeiro ano, além dos turistas.

Segundo a secretária de Desenvolvimento Econômico do município, Rosália Lucas, o projeto é importante para o incremento do turismo na cidade. “Vai ser uma grande ferramenta para fomento do nosso turismo, além de representar um diferencial na divulgação da nossa cidade para todo o país e para o mundo, aliando o que Campina Grande tem de vocação, que é a inovação, a tecnologia, e todo o legado da nossa história, que será valorizada e resgatada”, frisou.

Além da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, participam como interveniente e parceiros no projeto a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e o Conselho Municipal de Turismo (Comtur).

G1 PB
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Os voos da empresa Gol que ocorrem durante a tarde no aeroporto João Suassuna, em Campina Grande estão indisponíveis já a partir do mês de setembro deste ano. A informação foi confirmada pela superintendência do aeroporto. Apenas os voos da Gol na madrugada estão mantidos.

Conforme o G1 apurou com clientes da empresa, nas últimas semanas os passageiros que estavam com passagens compradas para voos da tarde receberam mensagens com o cancelamento e transferência para voos na madrugada.

A empresa Gol disse, através da assessoria de imprensa, que a mudança ocorreu por motivos estratégicos. Não foi informada previsão de volta desse horário. No caso dos passageiros que haviam comprado passagens para voos que foram cancelados, eles podem optar pela troca de voo ou receber o dinheiro da passagem de volta.

Com a indisponibilidade de passagens durante a tarde, no site da empresa só está disponível voo saindo de Campina Grande para o Rio de Janeiro às 2h55. Para chegada só está disponível um voo de São Paulo para Campina Grande, com pouso previsto para 2h20.

Apesar disso, os passageiros podem optar por outras empresas, com voos pela manhã, noite e madrugada.

G1 PB
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