Durante visita ao estado da Paraíba, nesta sexta-feira (30/8), o presidente Lula participou da inauguração da nova unidade da AeC Centro de Contatos, na capital, João Pessoa. A empresa de call center possui 52 mil funcionários (20 mil somente na Paraíba) e é uma das maiores empregadoras do estado e da Região Nordeste.
A AeC oferece oportunidades de emprego a beneficiários de programas sociais e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). A meta inicial era destinar 10% das vagas às pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas o percentual foi ultrapassado: dos 11.301 colaboradores admitidos no segundo trimestre de 2023, por exemplo, 5 mil são do CadÚnico e 3 mil são beneficiários do Bolsa Família.
“Eu queria tentar falar da minha experiência de vida para vocês saberem que nada é impossível”, disse Lula aos diretores e funcionários da empresa. “Eu digo sempre que a única coisa impossível é Deus pecar. O restante a gente pode consumir, a gente pode produzir, tendo verdade”, afirmou, após ouvir histórias de vida contadas pelos. Se um cara que passou por tudo isso, que não tem diploma universitário, conseguiu chegar onde eu cheguei, fico imaginando o que vocês podem alcançar na vida. E aí, por conta da minha obsessão de não ter tido um diploma universitário, resolvi que eu ia fazer muita universidade e escolas técnicas”, afirmou o presidente.
Lula ressaltou, ainda, que vai terminar o mandato com 783 institutos federais criados. E como o presidente que mais fez universidade e extensões universitárias espalhadas pelo interior do país e que mais colocou alunos na universidade. “Nós não podemos deixar uma pessoa passar fome nesse país, nós não temos o direito de ver uma pessoa morar na rua nesse país. É por isso que criamos o Minha Casa, Minha Vida, para a gente tentar vender as casas em condições favoráveis e quem é do Bolsa Família não paga mais a casa agora. A gente entrega a casa, está na Constituição. Moradia é um direito do povo e é obrigação do Estado”, salientou.
Depoimento
Instrutora de treinamento da empresa, Anne Gabrielle, filha de um agricultor e de uma empregada doméstica, trabalha há nove meses na AeC e afirmou que, nesse período, foi promovida duas vezes. Seu depoimento emocionou os convidados, especialmente ao relatar as dificuldades em sua trajetória, sendo uma mulher trans, preta e gorda que, com esforço e reconhecimento, conseguiu realizar muitos sonhos, como o emprego que agora ocupa. “Sou uma pobre, do interior da Paraíba, filha de uma mãe que sustentou três filhos por meio da renda que ela tinha e do Bolsa Família. E estudei por meio do Pronatec e do Fies. Então, o governo está sempre na minha vida, por meio das oportunidades”, confessou.
Fundador da AeC, Antonio Guilherme Noronha, disse que sabe da preocupação de Lula com a geração de empregos, especialmente para os jovens em sua primeira oportunidade, para as mulheres, negros e para todos os grupos minorizados. “Setenta por cento do nosso faturamento vai direto para as pessoas, como salário e benefícios. Quase a metade dos nossos trabalhadores tem entre 18 e 24 anos, em seu primeiro emprego. Reitero nosso compromisso com a inclusão social, por meio do emprego e da renda, gerando oportunidades, especialmente para os jovens do nosso Brasil”, explicou.
Também participaram da visita à empresa os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e interino da Secretaria de Comunicação Social, Láercio Portela; além do governador da Paraíba, João Azevêdo.
AeC – Criada em 1992, em Belo Horizonte, como uma revendedora de software, a AeC é uma das líderes brasileiras em relacionamento com clientes. Com 32 anos de história, a atuação é voltada para projetos customizados e consultorias em atendimento e tecnologia, com o objetivo de buscar soluções empresariais. Entre os colaboradores da empresa, 65% são mulheres, 68% são negros e pardos, mais de 20% são LGBTQIAP+ e há mais de 1 mil mulheres homens e mulheres trans e mais de 1.700 PCDs.
Agência Gov
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Os investimentos (obras públicas e compra de equipamentos) deverão consumir R$ 74,3 bilhões no próximo ano, prevê o projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado nesta sexta-feira (30) à noite ao Congresso Nacional. O valor equivale ao piso de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) estabelecido pelo novo arcabouço fiscal.
Do total a ser investido com recursos do Orçamento, R$ 60,9 bilhões virão do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além desse montante, o PAC terá R$ 166,6 bilhões de investimentos de estatais federais, que têm um orçamento próprio, também encaminhado nesta sexta ao Congresso.
O projeto do Orçamento de 2025 prevê ainda R$ 38,9 bilhões para as emendas parlamentares impositivas. O valor é 3,46% maior que o deste ano.
Bolsa Família
Em relação às políticas sociais, o texto destina R$ 167,2 bilhões ao Bolsa Família em 2025. Segundo o texto, está previsto o atendimento de 20,9 milhões de famílias no próximo ano com o benefício mínimo de R$ 600, acrescido do adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos e do adicional de R$ 50 para nutrizes e gestantes e para cada membro da família entre 7 e 18 anos incompletos.
Saúde e educação
O projeto do Orçamento também prevê R$ 241,61 bilhões para o Ministério da Saúde. O valor está acima do piso de R$ 227,84 bilhões para a área. A Constituição determina que o governo deve gastar pelo menos 15% da receita corrente líquida (RCL) com a saúde.
Em relação ao Ministério da Educação, o Orçamento destina R$ 200,49 bilhões. O montante está acima do piso de R$ 113,45 bilhões, equivalente a 18% da receita líquida de impostos (RLI).
Durante a vigência do teto de gastos, os dois mínimos constitucionais eram corrigidos pelo limite de 2016 corrigidos pela inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o arcabouço fiscal, voltaram os limites antigos, calculados como percentuais da RCL e da RLI.
Agência Brasil
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Uma operação conjunta entre forças americanas e iraquianas matou 15 integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) no oeste do Iraque, informou nesta sexta-feira (30) o Comando Central no Oriente Médio (Centcom) do Exército dos Estados Unidos, de acordo com a Agência France-Presse (AFP).
A operação, realizada na manhã de quinta-feira (30), "teve como alvo dirigentes do EI com o objetivo de desmantelar e enfraquecer a capacidade do grupo de planejar, organizar e realizar atentados contra civis no Iraque e contra cidadãos, aliados e parceiros americanos na região e fora dela", informou o Exército.
"Esse grupo do EI estava equipado com numerosas armas, granadas e cinturões explosivos. Não há indícios de que tenha havido vítimas civis", acrescentou o Centcom na rede social X.
O Centcom especificou que o Exército iraquiano "continua explorando o local da incursão", sem fornecer mais detalhes da operação nem sua localização exata.
Os Estados Unidos têm cerca de 2.500 soldados destacados no Iraque e quase 900 na Síria como parte de uma coalizão internacional criada para lutar contra o EI.
As forças dessa aliança foram alvo recente de dezenas de ataques com drones e foguetes, tanto no Iraque quanto na Síria, enquanto a violência relacionada com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza atraiu grupos armados apoiados pelo Irã em todo o Oriente Médio.
Após sua ascensão meteórica ao poder em 2014 e a conquista de vastos territórios no Iraque e na vizinha Síria, o EI viu seu autoproclamado "califado" desmoronar sob sucessivas ofensivas nesses dois países.
Embora as autoridades iraquianas tenham declarado "vitória" sobre o EI no final de 2017, células jihadistas continuam atacando esporadicamente soldados e policiais, especialmente em áreas rurais e remotas.
Em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista liderada por Washington, justificando esse adiamento nos "últimos acontecimentos" em um contexto regional tenso.
g1
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A estreia do Botafogo-PB no quadrangular do acesso da Série C do Campeonato Brasileiro, diante do Remo, neste sábado, vai marcar um momento importante para o clube e seu treinador. É que Evaristo Piza vai fazer 100 jogos oficiais à frente do Alvinegro da Estrela Vermelha. Um ciclo que, passando por interrupções e retornos, altos e baixos, chega a uma marca histórica.
A primeira passagem de Evaristo Piza foi em 2018. Desconhecido para o futebol nordestino, sua chegada foi cercada de desconfiança. A missão, após a demissão de Leston Júnior, que levou o estadual daquele ano pelo Belo, mas não conseguiu engrenar na Série C, era levar o time ao mata-mata do acesso.
E Piza conseguiu. Fez um time melhorar de rendimento na Série C e colocou o clube nas quartas de final do torneio, decidindo uma vaga na Série B com o Botafogo-SP.
Para a tristeza dos botafoguenses e de Evaristo Piza, o Belo fracassou na hora que não podia. Em mais uma eliminação traumática, após vencer a ida no Almeidão por 1 a 0, o time levou o gol no jogo de volta na última bola. Nas penalidades, após um empate no agregado, a equipe de Piza perdeu nas penalidades.
Um 2019 começando bem e terminando mal
Apesar de fracassar no objetivo final, a diretoria do Botafogo-PB deu uma merecida proposta de renovação de contrato, aceita por Piza, que ficou para 2019. E o ano teve altos e baixos. Altos até bem altos. Foi em 2019 que o Botafogo-PB foi campeão paraibano, vencendo o estadual pela terceira vez seguida, e chegou a uma histórica final de Copa do Nordeste.
Com um futebol vistoso, ofensivo e agradável para o torcedor, Piza ganhou moral com a torcida e só parou no Nordestão na final, perdendo o título para um emergente Fortaleza, que estava na Série B, e era treinado por Rogério Ceni. Na Série C, no entanto, aquele time bom de se ver dentro de campo caiu de rendimento, mesmo conservando boa parte das peças, e acabou sem avançar de fase.
Briga política, saída e retorno em 2020
Mesmo terminando a temporada em baixa, e com um clima péssimo interno no Botafogo-PB, com outrora aliados começando a se distanciar e formando dois grupos políticos distintos, Piza foi mantido. Mas a briga política dentro do Belo acabou por fazer parecer que a saída do comandante era questão de tempo. E assim foi. Após uma derrota na Copa do Nordeste de 2020 para o Santa Cruz, apenas a segunda na temporada (a outra foi na Copa do Brasil, fora de casa, para o Fluminense) o técnico foi demitido.
Acontece que aquele 2020 foi um ano completamente atabalhoado do Botafogo-PB dentro e fora do campo. O time não rendeu em nenhum momento, e o Belo só acumulou fracassos nas competições.
Fora do campo, o grupo político que era um só virou dois, capitaneados por Sérgio Meira de um lado e Breno Morais de outro. Enquanto os campos políticos brigavam, em campo o Botafogo-PB agonizava na Série C e rapidamente se colocou como grande candidato ao rebaixamento para a Série D.
O ano era de eleição e o grupo de Breno Morais, perto do fim do ano e do fim da Série C, acabou vencendo o pleito, com Alexandre Cavalcanti sendo eleito presidente. Após algumas contestações jurídicas acerca das eleições, Alexandre tomou posse e recolocou Piza no comando do Botafogo-PB para disputar cinco jogos, e com a missão de manter o Belo na Série C.
O comandante conseguiu cumprir a missão e manteve o clube na Terceirona, inclusive, na última rodada, empatando com o Treze e rebaixando o rival. Com o salvamento e a consequente queda do maior rival, Piza continuou com moral dentro do clube e na torcida.
Retorno para a Série C 2024
Embora tenha conseguido manter o Botafogo-PB na Série C, Evaisto Piza não seguiu para a temporada de 2021. E continuou a sua carreira em outros clubes. Enquanto isso, o Botafogo-PB também seguiu a sua vida e contou com vários outros técnicos. Nesse período, o único que teve uma certa longevidade foi Gerson Gusmão, enquanto que os outros tiveram rápidas passagens.
Apenas em 2024, após um primeiro semestre fraco, a diretoria alvinegra voltou a recorrer a um velho conhecido. Depois da perda do título estadual para o Sousa, em João Pessoa, Moacir Júnior caiu e deu lugar a Evaristo Piza, que conseguiu dar mais qualidade ao time, construindo uma campanha histórica na Série C deste ano. O Belo de Piza quebrou o recorde de pontos da primeira fase da Série C no formato atual — que era do Operário-PR — e fez 41 pontos.
Classificado para o quadrangular do acesso, Evaristo Piza garantiu que vai chegar ao seu centésimo jogo à frente do Botafogo-PB. E será neste sábado diante do Remo, quando também completará 813 dias de trabalho no clube. Vale lembrar que durante a Série C deste ano, Piza não ficou à beira do gramado na estreia, contra o Floresta, por não estar regularizado, e diante do Sampaio Corrêa, por conta de suspensão. Para efeito da contagem dos jogos, o ge considerou que durante esse período, mesmo quando não atuou diretamente do gramado, o técnico esteve à frente da equipe, assim como também só somou jogos oficiais.
Neste século, ele só tem menos dias de trabalho à frente do Alvinegro do que Marcelo Vilar. Piza terá mais uma chance de acesso, que ficou no caminho em 2018, pelo Botafogo-PB. Uma boa oportunidade de entrar de vez para a história do clube e se colocar como um dos mais importantes treinadores de todos os tempos do Botafogo-PB.
Piza no Botafogo-PB
ge
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O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou seguimento ao mandado de segurança que a empresa de internet via satélite Starlink apresentou à Corte contra decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros da companhia que pertence ao bilionário Elon Musk. A ideia é assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira à rede social X (antigo Twitter), que também é de Musk. A ação segue em segredo de justiça.
Na decisão, o ministro diz que o mandado de segurança não serve como recurso, há ampla fundamentação das medidas e que a decisão de Moraes buscou assegurar a eficácia das decisões proferidas, com indicação explícita de elementos de evasão.
“Não se trata aqui, portanto, de mera cobrança de dívida de multa, mas de se inibir um comportamento afrontoso contra a mais alta corte do país. O reiterado descumprimento de decisões do Supremo Tribunal Federal é extremamente grave para qualquer cidadão ou pessoa jurídica pública ou privada. Ninguém pode pretender desenvolver suas atividades no Brasil sem observar as leis e a Constituição do país”, disse.
Em resposta à ordem de Moraes, a empresa fez uma publicação no X afirmando que “esta ordem é baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas cobradas — inconstitucionalmente — contra o X”. “Ela foi emitida em segredo e sem dar à Starlink qualquer um dos devidos processos legais garantidos pela Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o assunto legalmente”, informou a empresa.
Na ação, a empresa alega que não tem qualquer ingerência sobre a rede social X, “limitando-se a oferecer serviço de internet via satélite” e que “não deixou de cumprir nenhuma ordem judicial”.
A empresa diz ainda que os ativos foram bloqueados “sem justificativa plausível e à míngua de um procedimento regular e válido, sem que sequer lhes fossem assegurados o direito da ampla defesa e do contraditório”.
X Suspenso
Mais cedo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou o bloqueio no Brasil da rede social X (antigo Twitter) após a plataforma não atender à ordem do ministro de indicar um representante legal da plataforma no Brasil. Agora, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve repassar a determinação de Moraes às operadoras no prazo de 24 horas.
R7
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Após a determinação do bloqueio no Brasil da rede social X (antigo Twitter) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o empresário e CEO da empresa, Elon Musk, voltou a criticar a decisão e afirmou que Moraes, em que chamou de “pseudo-juiz”, estaria “destruindo” a liberdade de expressão “para fins políticos”. A determinação ocorre em meio a recusa da plataforma em atender à ordem do ministro de indicar um representante legal no país.
“A liberdade de expressão é a base da democracia e um pseudo-juiz não eleito no Brasil está destruindo-a para fins políticos”, disse Musk nas redes sociais. Em meio ao embate com o STF, o empresário vem fazendo uma série de críticas ao ministro e ao governo brasileiro.
Com a determinação do bloqueio, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve repassar a determinação de Moraes às operadoras no prazo de 24 horas. Moraes também aplicou uma multa diária de R$ 50 mil a quem tentar usar uma tecnologia de rede privada virtual conhecida como VPN para acessar o X. Essa tecnologia simula a localização de um usuário em outro país.
Antes da decisão do ministro, a rede social informou que não indicará um represente legal e afirmou que aguarda o bloqueio da plataforma no país. “Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil”, diz o texto publicado pela equipe de Assuntos Governamentais Globais.
No último dia 17, o X anunciou que iria encerrar as atividades do escritório da empresa no Brasil após Moraes ameaçar prender a então dirigente da instituição no país caso a rede social não cumprisse decisões judiciais. Com a retirada da equipe, o ministro intimou a rede social em postagem no perfil oficial do STF no próprio X, o que não é fato comum. Segundo a Corte, a medida ocorreu assim justamente por não haver representante da rede no país.
Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes determinou, ainda, o bloqueio de contas financeiras da empresa de internet via satélite Starlink Holding, que pertence ao empresário Elon Musk, voltada para construção e lançamento de satélites. A ideia é assegurar o pagamento de eventuais multas que sejam aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social X (antigo Twitter). A informação foi confirmada pelo R7.
R7
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A energia elétrica começou a voltar em partes da Venezuela na tarde desta sexta-feira (30), depois de grande parte do país ter sido atingida por um apagão e queda de internet. O governo acusou a oposição de "sabotagem", sem apresentar provas.
Todos os 24 estados do país reportaram perda parcial ou total no fornecimento de energia elétrica, segundo o Ministério da Comunicação e da Informação.
“Fomos novamente vítimas de sabotagem elétrica”, afirmou o ministro Freddy Nañez.
Por volta das 13h do horário local (14h, em Brasília), a eletricidade foi retomada em partes das cidades de Maracaibo, Valência, Puerto Ordaz e na capital, Caracas, de acordo com testemunhas ouvidas pela agência Reuters.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, garantiu que a eletricidade retornaria gradualmente, a começar pela capital.
A Venezuela sofreu apagões de magnitude nacional pela última vez em 2019, com alguns durando até três dias. As autoridades também atribuíram essas quedas de energia a ataques por sabotadores e opositores de Maduro.
Observadores dizem que os apagões são resultados de infraestruturas antigas.
Apagão x oposição
A queda de energia ocorreu no mesmo dia em que o candidato opositor Edmundo González pode enfrentar um mandado de prisão.
González, que diz ter vencido as eleições, foi convocado a prestar depoimento nesta sexta. Caso não compareça, ele será alvo de um mandado de prisão, segundo o Ministério Público da Venezuela. O opositor faltou nas duas últimas convocatórias.
A convocação de Edmundo González não especifica em que qualidade foi convocado: acusado, testemunha ou especialista, como exigido pela lei venezuelana.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, afirmou que González deve depor sobre a publicação de atas impressas das urnas eleitorais em um site.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que González ficou em 2º lugar nas eleições presidenciais, sendo derrotado por Nicolás Maduro. Entretanto, a oposição garante que González venceu por ampla vantagem com base nos dados das atas eleitorais.
Depois das eleições, o candidato da oposição passou a ser investigado pelos crimes de usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, entre outros.
A comunidade internacional vem denunciando repressão contra opositores na Venezuela, além de afirmar que houve falta de transparência nas eleições presidenciais.
g1
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu o chefe da Força Aérea do país, um dia depois de o governo confirmar a queda de um caça F-16 de fabricação norte-americana. O decreto com a medida foi publicado nesta sexta-feira (30).
Em um vídeo publicado em uma rede social, Zelensky afirmou que resolveu trocar o comando da Força Aérea para reforçar a cúpula militar da instituição. Com isso, Mykola Oleshchuk deixou o cargo.
O caça supersônico caiu na segunda-feira (26), durante um ataque russo. O piloto morreu. Os Estados Unidos afirmaram que investigam um possível erro do piloto ou falha mecânica da aeronave.
A legisladora ucraniana Mariana Bezuhla, que faz parte de uma comissão parlamentar de defesa, afirmou que o F-16 foi derrubado pelos sistemas de defesa ucranianos por um erro de "coordenação".
Oleshchuk rebateu a acusação da legisladora e afirmou que uma investigação exaustiva sobre o ocorrido estava em andamento.
A Ucrânia recebeu caças dos Estados Unidos no início de agosto. Os pilotos ucranianos passaram por treinamentos em países da Otan.
Zelensky admitiu que a Ucrânia ainda não tem um número suficiente de militares capacitados para operar o F-16.
g1
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Um avião parou fora da pista após derrapar durante um pouso na chuva, na Guiné Equatorial, na quinta-feira (29). Não há registro de feridos. Um vídeo mostra o momento em que os passageiros são resgatados.
A imprensa local informou que chovia forte no momento do pouso, o que resultou em baixa visibilidade. O piloto tentou frear o avião ainda na pista, mas não conseguiu pará-lo.
Um vídeo feito de dentro do avião mostra o momento em que aeronave sai da pista. As imagens estão circulando pelas redes sociais e na imprensa do país.
O avião parou totalmente em uma área de matagal. Escorregadeiras foram ativadas, e os passageiros conseguiram deixar o avião.
A aeronave, um Boeing 737, saiu de Bata com destino a Malabo, que é a capital do país. A rota estava sendo operada pela companhia Ceiba Intercontinental.
O vice-presidente de Guiné Equatorial afirmou que o governo, a companhia aérea e a Boeing estão investigando as causas do acidente.
g1
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Evangelho (Mt 25,1-13)
— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Vigiai e orai para ficardes de pé, ante o Filho do Homem!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1 "O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2 Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3 As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4 As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5 O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6 No meio da noite, ouviu-se um grito: 'O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!' 7 Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8 As imprevidentes disseram às previdentes: 'Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando'. 9 As previdentes responderam: 'De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores'. 10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11 Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: 'Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!' 12 Ele, porém, respondeu: 'Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!' 13 Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora".
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Canção Nova
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