A verdade é fonte de liberdade
A verdade é fonte de liberdade. Quando ouvimos falar sobre liberdade e vida plena, podemos nos perguntar quais são os caminhos que realmente conduzem a uma vida livre. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (Jo 8,32).
Tendo em vista que a verdade é fonte de liberdade, vamos refletir: estar submisso às regras e normas pode nos conduzir a uma falta de liberdade ou existe, realmente, uma liberdade totalmente isenta de regras e normas?
Teologicamente falando, “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,32) é a experiência em que o Evangelho de Cristo domina nossa vida por completo e, a partir dela, conhecemos a obra redentora do Senhor, vivendo verdadeiramente a experiência cristã.
A verdade é fonte de liberdade
A liberdade moral, onde “tudo é permitido”, pode nos levar ao caminho onde “nem tudo nos convém”, uma vez que a ausência de qualquer moral também leva o homem ao seu fim, ao término, ao nada, e estamos submetidos a um mundo sem sentido, sem razão, egoísta, fadado ao fim em si mesmo.
Podemos crer e defender verdades a partir da nossa prática. Podemos pensar na liberdade relacionada à autonomia que todos nós temos. Por mais que estejamos ligados a uma instituição, uma empresa, uma família, somos capazes de agir com autonomia, ou seja, a partir de nosso livre-arbítrio. Do grego “livre-arbítrio”, na etimologia latina significa livre decisão.
Santo Agostinho nos lembra: “A liberdade passou a ser uma opção do ser humano de determinar o seu caminho, cujos parâmetros de escolha estão delimitados por uma ordem exterior, a qual estabelece o “valor” ou o “desvalor” de cada opção. Sendo assim, podemos pensar que são várias dicotomias que nos fazem pensar em certo, errado, bem ou mal, felicidade ou infelicidade e tantas outras, e a opção do ser humano entre buscar o bem (retidão) ou buscar o mal (pecado), sendo o mal, como a ausência de Deus.”
A verdade suprema, que nos liberta ao ser conhecida, é o próprio Jesus
Essa ausência é decorrência da opção do ser humano por um caminho que o afaste do bem, uma vez que o mal não pode vir de Deus. Assim, surge a ideia de livre-arbítrio, como aquilo que confere ao ser humano a vontade livre de decidir seguir um ou outro caminho. Logo, a fonte do mal é o próprio ser humano, que, por livre decisão, afasta-se de Deus e, consequentemente, cria o mal.
Por fim, existem muitos “pesos” que carregamos pela falta do bom uso de nossa liberdade e da verdade em nossa vida.
Se a verdade é um caminho de liberdade, por qual caminhos você tem seguido e qual a consequência dele em sua vida?
Uma boa semana para você!
Elaine Ribeiro
CANÇÃO NOVA
Portal Santo André em Foco
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