Novembro 26, 2024

SANTO DO DIA - 03 de junho de 2020

Santos Carlos Lwanga e companheiros
Mártires de Uganda (1885-1887)

Carlos, criado do palácio do rei Muanga, do antigo reino independente de Buganda (hoje província da República de Uganda), recebeu o batismo durante a evangelização dos padres brancos, ordem fundada pelo cardeal Lavigérie. Era 1885. No ano seguinte ele seria queimado vivo em Nabugongo com outros 12 companheiros, entre guardas reais e pajens, todos jovens.

À grande fogueira de 3 de junho seguiu-se o horrendo massacre iniciado a 15 de novembro de 1885, com a decapitação de José Balikuddembe, mordomo do rei, seguido a breve distância pelo martírio de outros cristãos, horrendamente mutilados. Calcula-se que mais de 100 cristãos foram trucidados de 15 de novembro de 1885 a 27 de janeiro de 1887, dia em que João Maria Muzey foi decapitado e lançado em um pântano.

Hoje o calendário comemora 22 mártires de Uganda, beatificados por Bento XV a 6 de junho de 1920, e canonizados por Paulo VI a 8 de outubro de 1964.

Os padres brancos haviam iniciado a evangelização do país em junho de 1879, inicialmente bem acolhidos pelo próprio rei Mutesa e pelo jovem sucessor, o rei Muanga. Este, porém, se deixou logo influenciar pelo chanceler do reino e pelos chefes tribais. Mudada a atitude favorável em relação aos cristãos, o rei ordenou a supressão deles e não hesitou em matar alguns com as próprias mãos.

Aos 22 santos ugandenses foi erigido em Namugongo um grande santuário, consagrado por Paulo VI durante sua viagem a Uganda, em julho de 1969. Seus nomes: Aquiles Kiwanuta, clérigo; Adolfo Mukasa, Ambrósio Kibuka e Anatólio Kiriggwajjo, pajens do rei; André Kaggwa, maestro; Atanásio Bazzekuketta, guardião do real tesouro; Bruno Seronkuma, soldado; Dionísio Sebuggwawo, trespassado pelo rei porque surpreendido enquanto ensinava o catecismo; Tiago Buzabaliawo, soldado; José Mukasa, mordomo do rei; Gonzaga Gonza e Kizito, de 14 anos, o mais jovem dos mártires; Lucas Banabakintu e Matias Kelemba Murumba, muçulmano convertido ao cristianismo; Matias Mulumba, chefe tribal; Mbaga Tuzindé, pajem do rei, filho adotivo do carrasco; Mugagga e Noé Magwall, oleiro; Ponciano Ngondwé, guarda real; e mais os já citados João Maria Muzey, José Balikuddembe e Carlos Lwanga (que o papa Pio XI, em 1934, designou como padroeiro da juventude da África cristã).

COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco

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