AMADEU APOIA GILDA APÓS SUA CIRURGIA
O tiro disparado por Rael não atinge Maria e ela vai depor na delegacia. Jô incentiva Maria a se envolver com Régis. Carlito se preocupa com a demora da cirurgia de Gilda. Camilo pede Vivi em casamento. Edilene sente-se mal e Vivi tenta ajudar a moça.
Vivi comenta com Camilo que desconfia de Otávio e Edilene. Amadeu apoia Gilda após sua cirurgia. Kim divulga uma foto sua com Márcio na rede social e Sílvia vê. Edilene tenta interromper sua gravidez e confessa a Cosme que tinha um relacionamento com Otávio. Fabiana encontra Agno. Maria de Paz e Régis se beijam.
HELENA ACUSA ELIAS PELO ACIDENTE
Letícia pede que Faruq realize a cirurgia de Helena, e o médico teme a falta de licença para trabalhar no Brasil. Camila nota a lateral amassada do carro de Paul. Dalila/Basma se insinua para Jamil. Laila revela a Missade sobre o acidente de Elias e Helena.
Elias explica para Almeidinha e Tomás sobre o acidente. Letícia e Faruq anunciam a Elias que não foi possível salvar o bebê. Helena acusa Elias pelo acidente. Bruno e Marie se beijam. Fauze beija Santinha. Incentivada por Dalila/Basma, Helena decide prestar queixa contra Elias.
QUINZÃO NÃO CONSEGUE PEDIR A SEPARAÇÃO A MERCEDES
Janaína confidencia a Raimundo que será necessária uma nova prova para reabrir o caso de Nicole e inocentar João. Tobé revela a Quinzinho que a audiência da PopTV diminuiu com a saída de Manu, Dandara e Vanessa da programação. Jerônimo aconselha Vanessa a apressar seu casamento com Quinzinho.
João e Diego descobrem Magaiver, que consegue fugir. Quinzão não consegue pedir a separação a Mercedes. Quinzinho sente falta de Dandara. Magaiver procura por Jerônimo e diz que eles precisam conversar.
O Fuxico
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ÁRIES
No setor profissional, organização é a palavra-chave para aumentar sua produtividade. Se estiver sem emprego, elabore um novo currículo. Romance cheio de cumplicidade e desejo.
TOURO
Se busca emprego, conte com a indicação de um colega. Seu humor estará estável, favorecendo bons momentos em casa e com amigos. Se estiver só, pode conhecer alguém bem comunicativo.
GÊMEOS
O grande volume de trabalho poderá minar sua energia. Espere oportunidades se atua na área comercial. Saúde delicada: cuide-se. Conquista agitada, mas selecione bem a quem dará seu coração.
CÂNCER
Atividades em parceria no serviço poderão gerar confrontos de opiniões. Pode fazer planos para comprar um imóvel ou reformar sua casa. Uma paixão que considerava superada deverá ressurgir.
LEÃO
Mudanças à vista no setor profissional. Na saúde, convém cuidar melhor de dentes e ossos. Na paquera, poderá conhecer alguém muito mandão e dono da verdade.
VIRGEM
Dia favorável para tarefas administrativas ou estudos voltados para provas e concursos. Terá sorte em negociações. Poderá conhecer alguém de longe, que despertará sua admiração.
LIBRA
Astral positivo para resolver pepinos no emprego, sobretudo se lida com saúde ou entretenimento. Dia excelente para negociar dívidas. Se estiver só, peça dicas a um parente que costuma fazer papel de cupido.
ESCORPIÃO
No emprego, divida mais os afazeres com os colegas! Grana que emprestou e julgava perdida poderá retornar ao seu bolso. Avalie se compensa começar um namoro apenas para não ficar só.
SAGITÁRIO
Ambiente um pouco tenso no seu serviço. Você deverá ficar sabendo de assuntos sigilosos: não passe adiante as informações. Na vida amorosa, deve ter atenção para não causar ciúme e mágoa.
CAPRICÓRNIO
O fato de ter experiência comprovada e muita prática poderá te colocar em evidência no trabalho. Na paquera, repense a forma como age se quiser começar um novo relacionamento.
AQUÁRIO
Sua atuação no emprego será reconhecida e elogiada. Que tal pedir um aumento? Se estiver lidando com projeto pessoal ou profissional, deixe as emoções de lado. Na paquera, seja discreto(a).
PEIXES
Não dê ouvidos a intrigas no seu serviço, principalmente vindas de mulheres. Apenas faça seu melhor! Nos trajetos do dia a dia, poderá conhecer uma pessoa atraente e elegante.
João Bidu
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Segurança e amor são valores muito importantes, que precisam ser transmitidos às futuras gerações.
Na família, as pessoas adquirem a base para seu futuro.
Quando existe uma sólida formação, todos são capazes de reavaliar seu modo de ser e proceder diante de fatos inesperados do cotidiano.
Meditação:
Os pais têm um papel fundamental na formação dos filhos.
Confirmação:
“Os netos são a coroa dos anciãos, como os pais são a glória dos filhos” (Pr 17,6).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
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763 a.C. — Assírios registram um eclipse solar que mais tarde é usado para corrigir a cronologia da história da Mesopotâmia.
1215 — João da Inglaterra coloca seu selo na Magna Carta.
1219 — Cruzadas do Norte: a vitória dinamarquesa na Batalha de Lindanisse (atual Tallinn) cria a Estônia dinamarquesa.
1246 — Com a morte de Frederico II da Áustria, termina a dinastia de Babemberga na Áustria.
1389 — Batalha do Kosovo: o Império Otomano derrota sérvios e bósnios.
1502 — Cristóvão Colombo desembarca na ilha de Martinica durante sua quarta e última viagem à América.
1520 — Papa Leão X ameaça excomungar Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.
1752 — Benjamin Franklin prova que o raio é eletricidade (data tradicional, a data exata é desconhecida).
1844 — Charles Goodyear recebe a patente da vulcanização, um processo para fortalecer a borracha.
1846 — Tratado de Oregon estabelece o paralelo 49 N como a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá entre as Montanhas Rochosas e o Estreito de Juan de Fuca.
1859 — Guerra do Porco: a ambiguidade no Tratado de Oregon leva à "Disputa do Limite do Noroeste" entre os Estados Unidos e os colonos britânicos/canadenses.
1888 — O príncipe herdeiro Guilherme se torna o Kaiser Guilherme II; ele será o último imperador do Império Alemão. Devido à morte de seus antecessores, Guilherme I e Frederico III, 1888 é conhecido como o Ano dos três imperadores.
1904 — Um incêndio a bordo do barco a vapor SS General Slocum no rio East, cidade de Nova Iorque, mata 1.000 pessoas.
1919 — John Alcock e Arthur Brown completam o primeiro voo transatlântico sem escalas quando chegam a Clifden, Condado de Galway, na Irlanda.
1920 — Um novo tratado de fronteira entre a Alemanha e a Dinamarca cede o norte de Schleswig à Dinamarca.
1934 — Criação do Parque Nacional das Grandes Montanhas Fumegantes nos Estados Unidos.
1936 — Primeiro voo do bombardeiro Vickers Wellington.
1944 — Segunda Guerra Mundial: Batalha de Saipan: os Estados Unidos invadem Saipan ocupada pelos japoneses.
1954 — União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) é formada na Basileia, Suíça.
1962 — Acre é elevado à categoria de estado do Brasil.
1969 — Entra no ar, em São Paulo a TV Cultura.
1972 — Ulrike Meinhof, cofundadora da Fração do Exército Vermelho, é capturada pela polícia em Langenhagen.
1977 — Primeiras eleições democráticas em Espanha após o franquismo.
1991 — Nas Filipinas, o Monte Pinatubo entra em erupção na segunda maior erupção vulcânica do século XX, matando mais de 800 pessoas.
1994 — Israel e Vaticano estabelecem relações diplomáticas.
2001 — Líderes da República Popular da China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão formam a Organização para Cooperação de Xangai.
Wikipédia
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Mártir (+304)
Vito nasceu no final do século III, na antiga cidade de Mazara, na Sicília ocidental, numa família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade e seu pai, Halaz, contratou uma ama, Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho havia pouco tempo, era de linhagem nobre, mas em decadência financeira. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.
Halaz era um obstinado pagão que encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isso Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo, contudo educaram o menino dentro da religião. Dessa forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.
Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé, o que não deu resultado. Halaz partiu para a força e castigou o próprio filho, entregando-o, então, ao governador Valeriano, que o encarcerou e maltratou por vários dias, tentando fazer Vito abdicar de sua fé. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e, segundo a tradição, com a ajuda de um anjo, tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram os três para Lucânia, em Nápoles, onde esperavam encontrar paz. Mas depois de algum tempo foram reconhecidos e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes.
Neste período, Vito, que desde os sete anos havia manifestado dons especiais, patrocinou muitos prodígios. Como o mais célebre deles, lembrado pela tradição, quando ele ressuscitou, em nome de Jesus, um garoto que tinha sido estraçalhado por cães raivosos.
A perseguição a eles teve uma trégua apenas quando o filho epilético do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Na oportunidade, pediu que ele intercedesse por seu filho. Vito, então, rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Diante da negativa, foi condenado à morte, que ocorreu no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade.
Esta narrativa é tão antiga que alguns acontecimentos podem ser, em parte, apenas uma vigorosa tradição cristã. Como esta outra que diz que Vito, Modesto e Crescência teriam sido levados diante da multidão no Circo, submetidos a torturas violentíssimas e, finalmente, jogados aos cães raivosos. Entretanto, um milagre os salvou. Os cães, em vez de atacá-los, deitaram-se aos seus pés. Irado, o sanguinário Diocleciano mandou que fossem colocados dentro de um caldeirão com óleo quente, onde morreram lentamente.
O jovem mártir Vito existiu conforme consta no Martirológio Gerominiano, enquanto Modesto e Crescência só foram incluídos no calendário da Igreja no século XI. Suas relíquias, que depois de sua morte foram sepultadas em Roma, em 755 foram enviadas para Paris. Mais tarde, foram entregues ao santo rei da Boêmia, Venceslau, que era muito devoto do santo. Em 958, esse rei fez construir a belíssima catedral que leva o nome de São Vito e que conserva suas relíquias até hoje.
Desde a Idade Média, ele é considerado um dos 'quatorze santos auxiliares', os santos cuja intercessão é muito eficaz em ocasiões específicas e para cura determinada. No caso de são Vito, principalmente na Europa, é invocado para a cura da epilepsia da 'coréia', doença conhecida popularmente como 'doença de São Vito', e da mordida de cão raivoso. Além de ser padroeiro de muitas localidades.
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O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, está confiante na aprovação do projeto de lei que reestrutura a carreira militar. A matéria foi encaminhada ao Congresso paralelamente à reforma da Previdência, e a comissão especial que vai analisar o tema foi criada no último dia 29. O ministro ressaltou que as peculiaridades da profissão nas Forças Armadas exigem normas específicas. “Você está oferecendo a sua vida em prol do país. Então, ela tem que ter regras específicas para o militar e para a família dele. Eu tenho certeza absoluta que os parlamentares compreendem e vão aprovar isso”, apostou.
Em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, o general também defendeu a importância de o Congresso aprovar o acordo de salvaguardas tecnológicas entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para impulsionar o uso comercial da Base de Alcântara, no Maranhão. O documento foi assinado em Washington, nos Estados Unidos, em março, entregue na Câmara dos Deputados na semana passada e o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) foi escolhido relator na Comissão de Relações Exteriores, no dia 12. A estimativa do governo é que, se o Brasil detiver, ao menos, 1% do mercado mundial de lançamento de satélites até 2040, isso representará uma arrecadação de US$ 10 bilhões, por ano. Na entrevista, o ministro falou ainda de temas como a flexibilização do porte de arma e munição e dos 20 anos do Ministério da Defesa.
Agência Brasil
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O presidente da comissão especial da Câmara que discute a reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), divulgou uma nota nesta sexta-feira (14) na qual afirmou que os parlamentares continuarão "fazendo o que o governo não faz". Acrescentou que a reforma deve estar "blindada" da mais nova "crise" criada pelo Poder Executivo.
Mais cedo, nesta sexta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que os deputados da comissão podem "abortar a nova Previdência" se aprovarem o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que retirou trechos propostos pelo governo.
"Não nos deixaremos contaminar pela fala do ministro Paulo Guedes num momento bom da reforma da Previdência. Sob liderança do nosso presidente Rodrigo Maia, seguiremos blindando a reforma de mais essa crise gerada pelo governo. [...] Vamos seguir fazendo o que o governo não faz. Seguiremos dando centralidade a pauta econômica e blindando a reforma da Previdência", afirmou Marcelo Ramos na nota.
Na opinião do presidente da comissão especial, quem tem de gostar da reforma são os investidores "ávidos por estabilidade fiscal", os empresários "preocupados com seus negócios", os trabalhadores "preocupados com seus empregos" e os desempregados "na esperança de dias melhores".
Aliados de Bolsonaro já disseram que tentarão reintroduzir itens retirados pelo relator da proposta.
Repercussão
Também nesta sexta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que trabalha para a Casa aprovar a reforma ainda no primeiro semestre. Acrescentou que o governo de Jair Bolsonaro se transformou em uma "usina de crises permanente".
"A vida inteira o ministro da Economia sempre foi o bombeiro das crises. Agora o bombeiro vai ser a Câmara. Nós não vamos dar bola para o ministro Paulo Guedes com as agressões que ele fez agora ao parlamento", acrescentou Rodrigo Maia.
Além disso, o relator Samuel Moreira publicou a seguinte mensagem em uma rede social: "Meu papel como relator é construir consensos, e não alimentar intrigas. Tenho responsabilidade com o Brasil e compromisso com a reforma da #Previdência".
Íntegra
Leia a íntegra da nota:
Nota
Não nos deixaremos contaminar pela fala do ministro Paulo Guedes num momento bom da Reforma da Previdência. Sob liderança do nosso presidente Rodrigo Maia seguiremos blindando a Reforma de mais essa crise gerada pelo governo. Servimos ao Brasil e aos brasileiros. Vamos seguir fazendo o que o Governo não faz. Seguiremos dando centralidade a pauta econômica e blindando a Reforma da Previdência. O trabalho do relator Samuel Moreira foi preciso no justo equilíbrio, garantindo potência fiscal, protegendo os mais pobres e exigindo a participação dos bancos nesse momento de necessário sacrifício de todos. Quem tem que gostar da reforma são os investidores ávidos por estabilidade fiscal pra voltar a investir, os empresários preocupados com seus negócios nesse tempo de crise econômica, os trabalhadores preocupados com seus empregos, os desempregados na esperança de dias melhores. Se esses estão satisfeitos, estamos no caminho certo e vamos seguir firmes trabalhando pelo Brasil e pelos brasileiros.
Marcelo Ramos
Presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência.
G1
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou nesta sexta-feira (14) estar indignado com as notícias de que senadores estão sendo ameaçados por defenderem a derrubada do decreto que flexibiliza o porte de armas (Decreto 9.785/2019).
Na visão do presidente, é no mínimo preocupante que o direito e o dever do exercício da atividade parlamentar, legitimado pelo voto do povo, “sejam restringidos por meios covardes e, inclusive, de flagrante injustiça e afronta à segurança dos parlamentares”. Davi ainda disse esperar que os que cometem esse tipo de crime repensem seus atos que pesam não só contra a pessoa de cada parlamentar, mas contra a própria manifestação democrática.
— Como presidente do Congresso, tomarei as providências necessárias para garantir a proteção e a liberdade de expressão constitucional e política de cada legislador — declarou o presidente, por meio do Twitter.
Um dos articuladores para a suspensão do decreto das armas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) denunciou que recebeu ameaças por telefone e por meio de mensagens no WhatsApp. Ele registrou um boletim de ocorrência na quinta-feira (13). O projeto (PDL 233/2019) que pode suspender o decreto das armas, de autoria de Randolfe, deve ser votado no Plenário do Senado nesta terça-feira (18).
— Não vão nos intimidar! As ameaças traduzem o desespero das milícias digitais de Bolsonaro e reafirmam a importância do nosso trabalho contra o atraso civilizacional e os retrocessos representados por este governo! — afirmou Randolfe, também pelo Twitter.
Agência Senado
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta sexta-feira (14) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, "está gerando uma crise desnecessária" e que o governo Bolsonaro virou uma "usina de crises".
"Hoje, infelizmente, é meu amigo Paulo Guedes gerando uma crise desnecessária", afirmou Maia à GloboNews, após participar em São Paulo de um seminário sobre o cenário político-econômico do país. "A vida inteira o ministro da Economia sempre foi o bombeiro das crises. Agora o bombeiro vai ser a Câmara. Nós não vamos dar bola para o ministro Paulo Guedes com as agressões que ele fez agora ao parlamento."
Maia disse que blindou a reforma da Previdência de crises que são geradas pelo governo. "Nós queremos deixar claro que essa usina de crises que se tornou nos últimos meses o governo não vai chegar à Câmara. Nós vamos blindar a Câmara."
Pela manhã, Guedes criticou as mudanças propostas pelo relator Samuel Moreira, do PSDB, no projeto de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Ele atribuiu as modificações a "pressões corporativas" e ao "lobby de servidores do Legislativo".
"Eu acho que houve um recuo que pode abortar a nova Previdência", disse Paulo Guedes.
Maia rebateu as palavras de Guedes. "Eu acho que o ministro Paulo Guedes não está sendo justo com o parlamento brasileiro, que está conduzindo sozinho a articulação para a aprovação da reforma da Previdência. Se nós dependêssemos da articulação do governo, teríamos 50 votos, não a possibilidade de ter 35, como nós temos hoje."
"Na democracia não é o que um quer, na democracia é o coletivo. São 513 deputados eleitos. A sociedade tá representada", acrescentou.
"Se o governo não entende que existem pobres no Brasil que precisam ser cuidados pelo parlamento e pelo governo, isso é um problema deles", disse Maia. "Nós queremos que a pobreza diminua que o desemprego caia no Brasil, que voltemos a ter esperança na educação e saúde."
G1
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Professor do Departamento de Política e Relações Internacionais de Oxford, Ezequiel Ocantos, em sua mais recente pesquisa, colocou pessoas sentadas lado a lado para falar sobre operação Lava Jato no Recife (PE).
No estudo, que ainda está em fase de análise dos dados, o pesquisador também ouviu participantes defenderem que a operação dure "para sempre" e que cada estado brasileiro tenha uma Lava Jato para chamar de sua.
Ocantos, que em sua pesquisa busca entender a qual a percepção brasileira a respeito da maior operação anticorrupção do Brasil em parceria com Nara Pavão, professora da Universidade Federal de Pernambuco, diz que a marca Lava Jato já é hoje maior que o Judiciário. Ou seja, vai além do ex-juiz e atual ministro Sergio Moro ou que o Ministério Público Federal.
"Com certeza, a Lava Jato é maior que Moro. Já é percebida como uma instituição, quase um poder separado", diz o professor, que nasceu na Argentina, fez graduação e mestrado na Universidade de Cambridge e é doutor em Ciência Política pela Universidade Notre Dame (EUA).
O americano Matthew Stephenson, professor de Direito de Harvard e ex-assessor de um juiz da Suprema Corte americana, concorda que a percepção do público a respeito da operação transcende Moro e vai além da atuação da força-tarefa comandada pelo procurador Deltan Dallagnol. Stephenson diz ainda que a Lava Jato também é "maior que Lula".
"Entendo que Lula é um político muito influente e uma figura muito carismática no Brasil, mas essa operação é muito maior. É compreensível que na narrativa anticorrupção as pessoas se concentrem em indivíduos porque nós procuramos por heróis e vilões. Mas a Lava Jato é tão grande que tem o potencial para mudar as instituições", diz Stephenson, que tem se dedicado a pesquisar corrupção e separação dos Poderes.
Efeito dos vazamentos na Lava Jato
No entanto, nem Stephenson nem Ocantos dizem saber dimensionar que efeito os vazamentos das conversas entre Moro e Dellagnol terão sobre a "marca" da operação.
Divulgadas pelo site "The Intercept Brasil", do jornalista Glenn Greenwald, trechos das mensagens trocadas entre o então juiz e o procurador sugerem que Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores por meio de Dallagnol, o que, segundo o "Intercept", daria um viés partidário às ações contra o ex-presidente Lula.
Nesta sexta (14), o "The Intercept Brasil" divulgou nova suposta conversa de Moro, de maio de 2017, em que o então juiz teria sugerido a procuradores do MPF (Ministério Público Federal) uma ação para rebater a defesa do ex-presidente Lula após depoimento do petista à Lava Jato.
Ocantos admite que a imagem de Moro, que no final de 2018 abandonou a carreira de juiz para fazer parte do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro, ainda está muito associada à operação. "A operação [...] ainda está muito associada à figura de Moro, que incorporou a marca. Por isso, a grande pergunta é se é uma marca forte suficiente para resistir a esse escândalo".
Para o pesquisador, é possível, por exemplo, que os acontecimentos recentes só reforcem as imagens contra e a favor que as pessoas têm da operação.
"Eu acho que é uma pergunta aberta, não sei a resposta. Não está claro o que vai acontecer", diz Ocantos. "Os que são a favor podem pensar: claro que eles [Moro e procuradores] tinham que fazer isso para combater a corrupção. E os que já viam problemas na Lava Jato podem dizer: claro que tem viés", completa o argentino.
Já Stephenson diz ser importante saber quantos são os que apoiam a operação mas não têm uma postura passional em relação à Lava Jato.
"Se eu fosse brasileiro e não tivesse analisado as conversas [vazadas] de forma cuidadosa como eu tentei fazer, eu seria o tipo de pessoa que teria mudado minha postura porque eu sou simpático à campanha anticorrupção e as evidências do vazamento indicam que é tudo política. Mas não sei como as pessoas estão vendo isso", diz o professor de Harvard.
Stephenson, que inicialmente interpretou os diálogos como "uma chocante e imperdoável quebra de ética do então juiz Moro" e um "erro de avaliação" do procurador num texto publicado no blog criado por ele, recuou e afirma ter usado "palavras fortes demais". Para o jurista, nem todos os diálogos "são tão graves quanto o 'Intercept' parece mostrar".
O professor prepara um novo post para o blog Global Anti-Corruption, uma referência para quem estuda o tema da corrupção, no qual faz uma reflexão sobre a possibilidade de parte das conversas entre Moro e Dallagnol terem sido travadas na fase investigativa e não durante o julgamento --e por que, segundo ele, isso pode não ser interpretado como uma contundente evidência de que Moro agiu de forma completamente irregular.
Apesar de baixar o tom das críticas, o professor diz ainda ficar incomodado com a troca regular de mensagens entre um juiz e um procurador e também com o tom de algumas das conversas que, segundo ele, sugerem um teor "excessivamente colaborativo".
'Fora do personagem'
Para Ezequiel Ocantos, as gravações divulgadas são como "uma mosca na sala", que nos permitiu ver os procuradores e o juiz "fora do personagem".
"Acho que essa é a importância do evento [das gravações]. Mais do que estarem agindo ou não de forma justa, eles estão agindo fora do personagem, de uma forma que a gente não espera que se comportem", avalia o professor, dizendo que a revelação das conversas escancarou uma relação que até se podia imaginar que existia, mas que não era aberta.
Ele pondera, contudo, que personagens como Moro e Dallagnol dificilmente vão gerar consenso porque miram figuras públicas que dividem opiniões.
"Aqueles que gostam das pessoas vão achar que a decisão é errada e as que não gostam vão achar que as decisões são as corretas, mesmo que tomada pelo mesmo juiz. É muito difícil serem percebidos como imparciais", avalia.
Leituras distintas
Ocantos cita ainda que a própria dinâmica do trabalho em um caso como a Lava Jato pode ter leituras completamente distintas. O professor diz que é esse o caso dos diálogos dos procuradores sobre a entrevista do ex-presidente Lula antes das eleições.
Segundo as conversas divulgadas pelo "The Intercept Brasil", procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizada à colunista Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", em setembro do ano passado.
Os diálogos sugerem que, para os procuradores, a entrevista, que havia sido autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, poderia "eleger o [Fernando] Haddad" ou permitir a "volta do PT" ao poder.
Nas conversas no grupo divulgadas pela publicação, eles discutiram a possibilidade de impedir a entrevista ou qual formato traria menos benefícios políticos para Lula.
"Você pode ler os chats sobre a entrevista do Lula de dois jeitos. Pode pensar que eles odeiam Lula, que são completamente enviesados, e contra ele. Mas pode achar que, se [os procuradores] querem que a investigação sobreviva, pensam na melhor chance para isso: um governo que vai querer parar a investigação ou outro que não", avalia. "Talvez seja uma mistura dos dois", opina.
Já Stephenson diz ter ficado "desapontado" em ver procuradores que respeita "fazendo pouco caso dos valores de uma imprensa livre", ao defenderem que Lula não falasse ao jornal "Folha de S.Paulo" antes das eleições.
"Por um lado, fiquei preocupado com vários aspectos das mensagens, porque discordo das conclusões políticas e legais da equipe da Lava Jato, e, o mais importante, porque me incomodei com procuradores falando tão abertamente sobre sua esperança de que um lado, em vez de outro, vença uma eleição", escreveu o professor de Harvard no blog.
Para Stephenson, contudo, "a hostilidade ao PT pode ter resultado dos ataques implacáveis do PT à operação Lava Jato, incluindo ameaças de fechamento e denúncias pessoais dos promotores."
Razões para questionamento
Diferente de Ocantos e de Stephenson, o professor no Centro para Estudos Globais da Universidade de Nova York (NYU), Patrício Navia, afirma que a credibilidade da Lava Jato fica comprometida diante dos vazamentos. "Há motivos suficientes para questionar os resultados da operação, diz.
"Se uma pessoa é julgada e condenada por acusações de homicídio e, em seguida, há evidências de que os promotores adulteraram as evidências, a decisão provavelmente será anulada. Este não é o resultado da pessoa não ser culpada, mas a violação do devido processo é suficiente para anular a decisão", afirma Navia.
"Pelo menos, no que diz respeito ao impacto político, a credibilidade de todo o processo está em dúvida. Isso será amplamente usado pelos defensores de Lula que afirmaram que todo o processo foi politicamente motivado", completa o professor da NYU.
UOL
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