A cada bolsa de sangue doada, até quatro vidas podem ser salvas no país, segundo estatísticas do Ministério da Saúde. No Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado nesta segunda-feira (25), a rede pública de saúde de todo o país reforça a importância da doação regular desse insumo vital. A data foi criada por meio de um decreto presidencial, em 1964, para marcar a fundação do primeiro centro de doadores voluntários de sangue no país. No Brasil, cerca de 3,3 milhões de pessoas são doadoras de sangue. Isso significa que 16, a cada mil pessoas, doam sangue regularmente.
"A nossa situação de doação de sangue no Brasil está atualmente em conformidade com o que a OMS [Organização Mundial da Saúde] preconiza para a segurança, que é entre 1% e 3% da população. Nós temos tido um percentual de 1,6% da população brasileira doando em serviços de coleta que fornecem sangue para a rede SUS, ou seja, para o Sistema Único de Saúde", afirma Rodolfo Duarte Firmino, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.
Apesar de estar dentro do padrão de doação recomendado internacionalmente, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar o número de doadores, especialmente o de doadores regulares. Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42,9% das doações feitas em 2017 foram de primeira vez, 42% de repetição e 15% esporádicas. Além disso, a agência divulgou que, nas doações, há a prevalência dos tipos O+ e A+, contabilizando 43% e 30,7% das doações realizadas em 2017, respectivamente.
"São os doadores regulares que a gente percebe que mantêm abastecidos os bancos de sangue ao longo do ano", diz Firmino. "Não tem nenhum substituto farmacêutico para o sangue, é um produto usado na medicina que só vem por meio da doação. Então, essas pessoas que foram lá no hemocentro de sua cidade fazer a doação esporádica, que retornem regularmente para doar, para não só termos os bancos de sangue abastecidos de forma mais perene, mas também porque a gente tem uma segurança desse sangue por a gente conhecer mais o doador", acrescenta.
No Distrito Federal, mais de 2,2% da população é doadora de sangue, percentual superior à média nacional. Principal referência na coleta de sangue na região, a Fundação Hemocentro de Brasília vem conseguindo manter os estoques estáveis, mas segundo a diretora-presidente do órgão, Bárbara Simões, o trabalho de conscientização tem que ser permanente.
"A gente precisa ficar, de fato, lembrando o doador para retornar. É importante, porque o sangue tem uma validade. Os concentrados de hemácias duram de de 35 a 42 dias, plaquetas duram de três a cinco dias e o plasma pode durar mais de um ano congelado. Nesse sentido, sempre precisamos repor estoques de plaquetas e hemácias", explica.
Vidas salvas
Até setembro de 2019, 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas no Brasil. Levando em consideração que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, o quantitativo doado poderia salvar quase 10 milhões de pessoas, caso houvesse necessidade. A quantidade de bolsas de sangue coletadas no mesmo período de 2018 foi igual, 2,4 milhões. Em relação às regiões, o Sudeste foi o que realizou maior número de coletas de janeiro a setembro de 2019, com 1 milhão de bolsas de sangue, seguido pela Região Nordeste (603 mil), o Sul (435 mil), Centro-Oeste (211 mil) e o Norte (178 mil). O país tem 32 hemocentros coordenadores e mais 2.066 serviços de coleta ligados ao Sistema Único de Saúde.
Doador regular desde 2012, o economista Zilber Sepúlveda, de 29 anos, vai ao Hemocentro de Brasília pelo menos três vezes ao ano. Para ele, cuja doação já se tornou um hábito, sua qualidade de vida melhorou após essa rotina.
"Antes de começar a doar, inclusive, eu não malhava, não comia direito. Indiretamente, por doar sangue, você se preocupa com isso. Até porque é um pouco chato você chegar lá e descobrir, por exemplo, que sua doação anterior não pôde ser aproveitada por algum motivo, aí a gente passa a ter essa preocupação de comer bem, de se cuidar", afirma.
O procedimento para doação é simples. O doador passa inicialmente por uma identificação pessoal, seguida de um triagem clínica, onde ele deve prestar informações gerais sobre seu quadro de saúde, hábitos alimentares, histórico de doenças e uso de medicamentos. A coleta em si dura cerca de 15 minutos, mas todo o procedimento dura, em média, cerca de 40 minutos, a depender do fluxo do dia na unidade de saúde onde está sendo feita a doação.
Quem pode doar
No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis e entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar nas 2 horas antes da doação e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.
A frequência máxima de doações por ano é quatro vezes para o homem e três para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.
"O que eu posso dizer para quem quer doar é que não precisa ter medo. Muita gente acha que é um processo doloroso e que vai ser prejudicado de alguma forma. Ao contrário, já que dá até mais saúde, pois ao tirar um pouco de sangue, o corpo cria mais resistência para voltar àquela quantidade anterior", diz Zilber Sepúlveda.
Sangue seguro
Todos os litros de sangue coletados na rede pública de saúde passam por um teste de sorologia para identificação de doenças. Além disso, é realizado outro exame, chamado Teste NAT, que reduz a chamada janela imunológica para HIV, Hepatite C e B, tempo em que o vírus já está presente no doador e ainda não é possível sua detecção. A coleta das bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril e de uso clínico.
Agência Brasil
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O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 301.580 mil para que 15 municípios possam adquirir equipamentos odontológicos. O órgão publicou portaria no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (25) orientando a destinação dos recursos enquanto programa nacional de saúde bucal.
Os investimentos servirão para fortalecer as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde dentro do Plano de Fornecimento de Equipamentos Odontológicos para as Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESFSB).
Entre as cidades contempladas com os recursos estão:
ClickPB
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O governo federal lançou nesta segunda-feira (25) uma campanha de enfrentamento à violência contra a mulher.
A campanha foi lançada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro, as ministras Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Tereza Cristina (Agricultura), além de outras autoridades.
O lema da campanha deste ano será "Quando uma mulher perde a voz, todas perdem". Em 2018, o lema foi "Você tem voz".
A campanha do governo federal inclui um clipe da música "Amor que dói", da dupla sertaneja Simone e Simaria, em que as duas ficam em silêncio. A versão com letra também foi lançada nesta segunda.
Entrevista antes do evento
Pouco antes de a cerimônia desta segunda-feira começar, a assessoria de imprensa do presidente Jair Bolsonaro convocou a imprensa a uma entrevista coletiva com a ministra Damares Alves, também no Palácio do Planalto.
Quando a ministra chegou ao local, ficou calada, olhou para alguns jornalistas, mexeu no celular e deixou o local sem responder a perguntas
G1
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O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta segunda-feira(25) o lançamento do aplicativo de celular em que será possível emitir a carteirinha estudantil digital. O ID Estudantil é gratuito e garante ao aluno o direito ao benefício de meia entrada em shows, teatro e outros eventos culturais.
Até então, a carteirinha, com um modelo único padronizado, era emitida principalmente por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), mas outras entidades e centros acadêmicos também podiam prestar esse serviço. Atualmente ambas cobram R$ 35 pela carteira, além do frete. Esse serviço é uma das principais fontes de recursos das entidades e já foi criticado pelo ministro da Educação. No atual sistema, a UNE fica com 20% do valor (R$ 7), e a Ubes, com 25% (R$ 10,50).
Além disso, apesar de não incluído expressamente na lei, documentos de identificação estudantil emitidos pelas próprias instituições de ensino superior são aceitos como comprovante para o benefício da meia entrada. Os critérios, porém, variam, e essas carteirinhas precisam ter uma lista de dados dos estudantes para terem validade, como foto do estudante e data de validade – em alguns casos, estudantes apresentam a carteirinha e um comprovante de matrícula em bilheterias para terem direito ao benefício.
Em setembro, uma medida provisória do governo federal alterou a lei da meia entrada, incluindo o próprio Ministério da Educação e outras entidades estudantis atualmente excluídas da prerrogativa de emissores de carteirinha estudantil.
Com o ID Estudantil do MEC, os estudantes passam a ter a opção de emitir uma carteirinha digital gratuita. Já os alunos que quiserem manter a carteirinha tradicional emitida pelas entidades estudantis poderão solicitá-las junto às instituições e pagar o valor pedido.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou nesta segunda que os 57,9 milhões de estudantes brasileiros do ensino básico e superior estão incluídos no programa de carteirinha digital, e estima que a economia pela opção que poderá ser apresentada num smartphone pode passar de R$ 1 bilhão."Com isso, a gente espera gerar um ganho maior para a comunidade”, disse Weintraub.
Até então, a carteirinha, com um modelo único padronizado, era emitida principalmente por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), mas outras entidades e centros acadêmicos também podiam prestar esse serviço. Atualmente ambas cobram R$ 35 pela carteira, além do frete. Esse serviço é uma das principais fontes de recursos das entidades e já foi criticado pelo ministro da Educação. No atual sistema, a UNE fica com 20% do valor (R$ 7), e a Ubes, com 25% (R$ 10,50).
Além disso, apesar de não incluído expressamente na lei, documentos de identificação estudantil emitidos pelas próprias instituições de ensino superior são aceitos como comprovante para o benefício da meia entrada. Os critérios, porém, variam, e essas carteirinhas precisam ter uma lista de dados dos estudantes para terem validade, como foto do estudante e data de validade – em alguns casos, estudantes apresentam a carteirinha e um comprovante de matrícula em bilheterias para terem direito ao benefício.
Em setembro, uma medida provisória do governo federal alterou a lei da meia entrada, incluindo o próprio Ministério da Educação e outras entidades estudantis atualmente excluídas da prerrogativa de emissores de carteirinha estudantil.
Com o ID Estudantil do MEC, os estudantes passam a ter a opção de emitir uma carteirinha digital gratuita. Já os alunos que quiserem manter a carteirinha tradicional emitida pelas entidades estudantis poderão solicitá-las junto às instituições e pagar o valor pedido.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou nesta segunda que os 57,9 milhões de estudantes brasileiros do ensino básico e superior estão incluídos no programa de carteirinha digital, e estima que a economia pela opção que poderá ser apresentada num smartphone pode passar de R$ 1 bilhão."Com isso, a gente espera gerar um ganho maior para a comunidade”, disse Weintraub.
G1
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As matrículas para os estudantes da rede estadual de ensino começam nesta segunda-feira (25), na Paraíba. Serão abertos dois períodos de matrículas, o primeiro para alunos veteranos e o segundo para alunos novatos.
Para os alunos veteranos, o prazo de matrículas se inicia nesta segunda-feira (25) até o dia 5 de dezembro. A partir do dia 6 de dezembro, os alunos novatos poderão realizar a matrícula, até o dia 20 do mesmo mês.
Para realizar a matrícula, o responsável pelo aluno veterano deve comparecer até a secretaria da escola que já estuda para preencher o termo de matrícula. Esse procedimento pode ser feito pelo próprio aluno, caso tenha mais de 18 anos.
Já os alunos novatos precisam comparecer a escola que desejam estudar e apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento; RG e CPF (caso tenha); comprovante de residência; foto 3x4; transferência escolar; comprovante de quitação eleitoral e militar para os casos específicos; telefone para contato; e-mail (opcional) e cartão do SUS (opcional).
G1 PB
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A barragem de São José, um dos mananciais d o Eixo Leste da transposição das águas do Rio São Francisco, sangrou neste domingo (24), após a chegada das águas em Monteiro, no Sertão da Paraíba. De acordo com o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), Porfírio Loureiro, com o sangramento da barragem, a previsão é de que até esta terça-feira (26) as águas da transposição também cheguem na barragem de Poções, na mesma região.
A barragem de São José, construída no ano de 1976, é o primeiro reservatório a receber as águas do Rio São Francisco na Paraíba e tem capacidade para aproximadamente um milhão de metros cúbicos de água. O manancial transbordou após atingir a capacidade máxima com a chegada das águas da transposição na Paraíba no dia 19 de novembro deste ano.
Conforme Porfírio Loureiro, a vazão da água da transposição que chegou em Monteiro está em 3 metros cúbicos de água por segundo, mas continua variando. “O caminho dessa água está sendo longo justamente por essa variação da vazão”, explicou.
Segundo o presidente da Aesa, o próximo passo é que as águas da transposição cheguem até a barragem de Poções. De lá, as águas seguem para a barragem de Camalaú, ainda no Cariri paraibano e, por fim, devem chegar até o Açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, que abastece Campina Grande e outras cidades da região.
Águas chegaram na PB no dia 19 de novembro
As águas da transposição do Rio São Francisco chegaram na Paraíba na noite do dia 19 de novembro deste ano. Imagens feitas na manhã do dia 20 por moradores de Monteiro, no Cariri paraibano, município localizado no Eixo Leste da transposição, registraram o momento em que as águas passaram pela comporta do Engenho Velho e seguiram para o Rio Paraíba.
Desde fevereiro que as águas da transposição do Rio São Francisco não eram bombeadas para a Paraíba. De acordo com o presidente da Aesa, após a chegada das águas em Monteiro no dia 19 de novembro, a espera agora é pela normalização da vazão.
Segundo Porfírio Loureiro, a Aesa solicitou ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) a liberação de uma vazão de 4,3 metros cúbicos de água por segundo. Caso o MDR libere a vazão solicitada, há possibilidade que as águas da transposição cheguem ao Açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, em até 25 dias.
Águas não chegavam em Monteiro desde fevereiro
O canal da transposição das águas do Rio São Francisco da cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba, estava sem receber águas desde fevereiro deste ano. De acordo com o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), Porfírio Loureiro, desde o dia 22 de fevereiro que o bombeamento havia sido suspenso devido a um problema na barragem de Cacimba Nova, em Pernambuco.
Conforme a Aesa, a barragem teve uma sobrecarga acima do permitido no projeto. Por isso, o Ministério do Desenvolvimento Regional teria parado o bombeamento para o canal de Monteiro. Na época, alguns moradores contaram que o abastecimento estava acontecendo por meio de carros-pipa, de vinte em vinte dias. Outras pessoas só recebiam água em casa duas vezes na semana.
G1 PB
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O ministro Luís Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta segunda-feira (25) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender o julgamento do recurso contra a condenação dele no caso do sítio de Atibaia.
Lula foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses por corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Os advogados do ex-presidente recorreram ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância, para pedir a absolvição. O julgamento está marcado para o próximo dia 27.
A defesa afirmou a Fachin que era preciso suspender o julgamento porque ainda está pendente o julgamento de recursos sobre o processo nos quais os advogados questionam, entre outras questões, o descumprimento do julgamento dos casos no TRF por ordem cronológica.
Mas o ministro Fachin rejeitou o pedido por considerar que não cabe ao STF analisar o pedido da defesa porque as instâncias inferiores ainda não analisaram a questão. Segundo o ministro, embora a defesa tenha pedido ao Superior Tribunal de Justiça, houve decisão apenas do relator e falta análise do colegiado.
"No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que não conheceu da impetração, sem que o pronunciamento unipessoal tenha sido objeto de posterior exame colegiado no âmbito do STJ", afirmou o ministro.
Fachin destacou, na decisão de cinco páginas, também não ver nenhuma ilegalidade no andamento do caso no TRF-4 que justificasse uma intervenção do Supremo.
"A concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica", frisou o ministro.
G1
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Especialistas inscritos no chamado Teste Público de Segurança (TPS), organizado pelo TSE, terão até sexta-feira (29) para tentar burlar o sistema da urna eletrônica, fazendo ataques ao sistema tentando identificar possíveis vulnerabilidades.
Segundo o TSE, foram inscritos três técnicos individuais e cinco equipes, que participam do teste na sede do tribunal, em Brasília.
A primeira edição do teste aconteceu em 2009 e, desde então, foram realizadas outras três edições: 2012, 2016 e 2017. Em 2016, o teste passou a ser obrigatório e disciplinado por resolução do TSE.
A norma prevê que os testes sejam realizados, preferencialmente, no ano anterior à eleição, para que eventuais falhas possam ser corrigidas nas urnas que serão utilizadas no pleito.
Segundo o TSE, até agora 89 investigadores já participaram dos testes. Se forem apontadas falhas, elas são corrigidas e é feito um teste de confirmação, para que os investigadores chequem se o ataque foi impedido.
Em 2017, o teste apontou seis falhas no sistema. Em um dos ataques, um grupo conseguiu acessar e identificar a sequência de votos no equipamento. De acordo com o TSE, porém, não foi possível alterar os votos.
G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (25) que a Casa já definiu qual texto sobre a prisão em segunda instância será discutido.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) em questão já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguarda a instalação de uma comissão especial para começar a ser debatida na Câmara.
A PEC sugere alterar os artigos 102 e 105 da Constituição, acabando com os recursos especiais e extraordinários para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O Senado, porém, também discute um projeto com o objetivo de permitir a prisão após condenação em segunda instância. No entanto, a proposta dos senadores não altera a Constituição, e sim o Código de Processo Penal (CPP).
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou uma reunião para a manhã desta terça-feira (26) com senadores e deputados a fim de chegar a um consenso sobre o tema. O ministro da Justiça, Sergio Moro, também deverá participar do encontro, que será na residência oficial de Alcolumbre.
“A Câmara já tomou a sua decisão, já estamos instalando a comissão da PEC da segunda instância, que foi aprovada na CCJ. O Davi está organizando [uma reunião], mas a posição da Câmara já está tomada", disse Maia.
O presidente da Câmara afirmou que é possível chegar a um consenso sobre o assunto. "Pode ser um acordo, que essa é a PEC que vai caminhar na Câmara e depois no Senado. Esse acordo a gente pode fazer", explicou.
Questionado sobre se haveria uma disputa por protagonismo entre as duas casas legislativas, Maia negou.
"Não estou brigando por protagonismo meu, não. Nós entendemos que a PEC mexendo no artigo 5º era inconstitucional. Entendemos que qualquer mudança no [artigo] 283, o risco de inconstitucionalidade é muito grande, [então] fomos para um outro caminho. Nós não estamos brigando por protagonismo”.
Propostas
Durante a discussão na CCJ, havia uma proposta de alterar o trecho do artigo 5º da Constituição para permitir a prisão em segunda instância. Porém, a avaliação de parte dos deputados é que se trata de uma cláusula pétrea e, portanto, não pode ser modificada.
Outra sugestão em discussão na Câmara partiu do ministro Sergio Moro, mas acabou rejeitada pelo grupo de trabalho que discutiu o pacote anticrime. Moro sugeriu modificar o artigo 283 do Código de Processo Penal para permitir a prisão em segunda instância.
O texto que tramita no Senado também altera o mesmo artigo do CPP e tem teor parecido ao proposto pelo ministro da Justiça.
G1
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O procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit, anunciou nesta segunda-feira (25) que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não precisará renunciar. O premiê foi indiciado na semana passada por crimes de suborno, fraude e quebra de confiança (veja detalhes das acusações no fim da reportagem).
De acordo com a agência Associated Press, juristas israelenses entendem que um primeiro-ministro pode continuar no cargo enquanto responde a processos judiciais. A lei israelense, porém, prevê a renúncia de outras autoridades como ministros de estado quando acusadas de crimes.
Portanto, não está claro se Netanyahu precisará se afastar de outras funções — o premiê acumula os cargos de ministro da Agricultura, Trabalho e Bem-Estar, Saúde e Diáspora.
Sob pressão
Enquanto corre o processo contra Netanyahu, Israel continua sob indefinição de quem ocupará o cargo de primeiro-ministro. Após o atual premiê não conseguir formar coalizão, o oposicionista Benny Gantz recebeu a função de tentar formar o novo governo.
Entretanto, Gantz não deu sinais de que conseguirá a maioria de 61 parlamentares no Knesset, o Parlamento israelense. Assim, ele apelou para uma última tentativa: formar coalizão com o próprio Likud, partido de Netanyahu, em que os dois líderes poderiam se revezar no cargo de primeiro-ministro.
As lideranças têm até 11 de dezembro para chegar a um acordo e formar um novo governo. Caso isso não ocorra, Israel deverá passar por novas eleições — as terceiras em menos de um ano.
Quais são as acusações contra Netanyahu?
Netanyahu é suspeito de aceitar indevidamente US$ 264 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) em presentes dos magnatas Arnon MIlchan, produtor de Hollywood e cidadão isralense, e James Packer, bilionário australiano. Nesse caso, o "Caso 1000", o premiê é acusado de fraude e quebra de confiança.
No "Caso 2000", a alegação é de que Netanyahu negociou um acordo com o proprietário do jornal diário mais vendido de Israel, o "Yedioth Ahronoth", para obter uma melhor cobertura. Em troca, segundo a procuradoria, ele ofereceu uma legislação que retardaria o crescimento de um jornal diário rival. Ele também foi acusado de fraude e quebra de confiança neste caso.
Segundo o jornal "The Jerusalem Post", o acordo nunca foi adiante, mas a lei israelense prevê que crimes de tentativa de suborno e quebra de confiança podem ser aplicados mesmo se essas tratativas não forem adiante.
No "Caso 4000", a acusação ao premiê é de que ele concedeu favores regulatórios à principal empresa de telecomunicações de Israel, a Bezeq Telecom Israel, em troca da cobertura positiva dele e de sua esposa em um site de notícias controlado pelo ex-presidente da empresa. Netanyahu foi acusado de suborno, fraude e quebra de confiança neste caso.
As acusações de suborno têm uma sentença de até 10 anos de prisão e/ou multa; já a fraude e a quebra de confiança têm uma pena de prisão de até três anos.
G1
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