ÁRIES
No trabalho, há boas chances de fazer contatos importantes, o que deve ajudar a alavancar sua vida profissional. Mas é melhor agir com discrição. No romance, objetivos em comum fortalecem os laços. Palpites: 69, 33 e 42. Cor: rosa.
TOURO
Aproveite para fazer contato com pessoas de fora que possam ajudar no seu trabalho. Você pode se divertir se sair da rotina. Se está só, dê uma chance a alguém que mora longe. Palpites: 61, 79 e 16. Cor: branco.
GÊMEOS
Você pode fazer mudanças importantes na sua rotina ou na vida profissional. Ouça sua intuição e agarre uma oportunidade para um novo cargo ou uma promoção. A dois, esquente o clima na intimidade. Palpites: 62, 44 e 98. Cor: marrom.
CÂNCER
No emprego, juntar forças com os colegas será a melhor pedida. Boa fase para entrar em contato com pessoas queridas que moram longe. Tudo corre bem na vida amorosa. Palpites: 99, 36 e 54. Cor: pink.
LEÃO
Concentre-se nas tarefas de rotina e não deixe nada para mais tarde. Se vinha pensando em trocar de emprego, este é um bom momento para dar o primeiro passo. No amor, saia da mesmice. Palpites: 64, 10 e 82. Cor: creme.
VIRGEM
Aposte na criatividade e simpatia para se dar bem no trabalho. Agir em equipe será mais fácil. Você pode contar com a sorte em jogo ou aposta. O romance conta com a proteção das estrelas. Palpites: 65, 47 e 02. Cor: prata.
LIBRA
A família pode ter um papel importante na sua vida profissional, ainda mais se está em busca de um emprego. Se ainda não esqueceu uma velha paixão, pode ter sorte para se reaproximar. Palpites: 84, 93 e 30. Cor: dourado.
ESCORPIÃO
Bom momento para fazer contato com clientes ou com o público em geral. Pode ter mais sucesso ao cuidar de tarefas fora do local de trabalho. No romance, abra o jogo sobre o que sente. Palpites: 13, 31 e 85. Cor: bege.
SAGITÁRIO
Se deseja a casa própria, essa é uma ótima fase para dar o primeiro passo em direção ao seu sonho. Pode fazer um bom negócio com a ajuda da família. A estabilidade na vida amorosa deve crescer. Palpites: 41, 14 e 23. Cor: azul-escuro.
CAPRICÓRNIO
Você não terá problema para atingir suas metas no emprego. Bom astral para cuidar de assuntos pessoais e expandir sua rede de contatos. Se está a fim de alguém, seja confiante e aposte numa boa conversa. Palpites: 33, 42 e 78. Cor: verde.
AQUÁRIO
Você deve se destacar no serviço se guardar informações delicadas. Pode receber uma grana que não estava esperando. O romance ganha mais profundidade se você investir na confiança mútua. Palpites: 16, 43 e 79. Cor: verde-claro.
PEIXES
É um bom momento para viver novas experiências, sair da rotina ou pedir conselho a alguém próximo. No trabalho, vale a pena tentar alguma coisa nova. Passeio com a turma pode animar a conquista. Palpites: 98, 80 e 08. Cor: creme.
João Bidu
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Tudo se renova
Na vida, tudo se renova; por exemplo, a flor que murcha e cai cede lugar a um novo botão; a noite que termina anuncia um novo amanhã, e vice-versa; a primavera que se vai prenuncia o verão, e o outono que se finda anuncia a chegada do inverno.
Do mesmo modo, a morte é compensada com o nascimento de um novo ser. É necessário que você também renove seus pensamentos, despojando-se do homem velho e revestindo-se do homem novo em Cristo Jesus (cf. Cl 3,9-10).
Meditação:
Peça que Deus lhe conceda a graça de ser renovado pelo Espírito Santo.
Confirmação:
“Por outro lado, precisais renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade” (Ef 4,23-24).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 15 de agosto
636 — Primeiro dia da Batalha de Jarmuque, entre o Império Bizantino e o Califado Ortodoxo, que se saldou numa vitória retumbante e decisiva para os muçulmanos e na perda definitiva da Síria pelos Bizantinos.
717 — Guerras árabe-bizantinas: Maslama ibne Abdal Malique ibne Maruane inicia o segundo cerco árabe de Constantinopla, que durará quase um ano.
718 — Fim do segundo cerco árabe de Constantinopla.
747 — Carlomano, prefeito do palácio da Austrásia, renuncia a sua posição como mordomo e retira-se para um mosteiro perto de Roma. Seu irmão Pepino, o Breve, torna-se o único governante (de facto) do Reino Franco.
778 — Batalha de Roncesvales, na qual Rolando é morto.
927 — Sarracenos invadem e destroem Tarento, na Itália.
1018 — Eustácio Dafnomeles, general bizantino, captura Ivatz da Bulgária e encerra a resistência búlgara contra a conquista bizantina da Bulgária pelo imperador Basílio II Bulgaróctono.
1038 — O rei Estêvão I, o primeiro rei da Hungria, morre; seu sobrinho, Pedro Orseolo, o sucede.
1057 — O rei Macbeth da Escócia é morto na Batalha de Lumphanan pelas forças de Máel Coluim mac Donnchada.
1237 — A Batalha de El Puig de Santa Maria ocorre no contexto da Reconquista, colocando as forças da Taifa de Valência contra o Reino de Aragão. A batalha resultou em uma vitória aragonesa.
1248 — É lançada a pedra fundamental da Catedral de Colônia, construída para abrigar as relíquias dos Três Reis Magos. (A construção é finalmente concluída em 1880).
1461 — O Império de Trebizonda se rende às forças do sultão Maomé II, o Conquistador. Isto é considerado por alguns historiadores como o verdadeiro fim do Império Bizantino. O imperador Davi é exilado e depois assassinado.
1483 — Papa Sisto IV consagra a Capela Sistina.
1511 — Afonso de Albuquerque de Portugal conquista Malaca, capital do Sultanato de Malaca.
1517 — Primeiro contato direto da Europa com a China: uma armada de sete navios portugueses comandada por Fernão Pires de Andrade encontra-se com oficiais chineses no delta do rio das Pérolas.
1534 — Inácio de Loyola e seis colegas fazem os votos iniciais, levando à criação da Companhia de Jesus em setembro de 1540.
1549 — O padre jesuíta Francisco Xavier desembarca em Kagoshima, no Japão.
1823 — Adesão do Pará à Independência do Brasil.
1843 — Inauguração dos Jardins de Tivoli, um dos mais antigos parques de diversões ainda em operação do mundo, em Copenhague, na Dinamarca.
1863 — Começa a Guerra anglo-satsuma entre o Domínio de Satsuma do Japão e o Reino Unido.
1914
1944 — Segunda Guerra Mundial: Operação Dragão: forças aliadas desembarcam no sul da França.
1945 — Transmissão do Rescrito Imperial pelo imperador Showa depois da rendição incondicional do Japão na Segunda Guerra Mundial, a Coreia ganha a independência do Império do Japão.
1947 — A Índia ganha independência do domínio britânico depois de quase 190 anos de domínio da Coroa e se une à Comunidade das Nações.
1948 — A República da Coreia (Coreia do Sul) é criada ao sul do paralelo 38º norte.
1960 — República do Congo (Brazzaville) torna-se independente da França.
1963 — O presidente Fulbert Youlou é forçado a deixar o governo da República do Congo, após uma revolta de três dias na capital.
1969 — Início do Festival de Woodstock em Nova Iorque, apresentando alguns dos melhores músicos de rock da época.
1971 — Bahrein ganha independência do Reino Unido.
1977 — O Big Ear, um radiotelescópio operado pela Universidade Estadual de Ohio como parte do projeto SETI, recebe um sinal de rádio do espaço profundo; o evento é chamado de "Sinal Wow!" na notação feita por um voluntário do projeto.
2005 — Começa o plano de retirada unilateral de Israel para a remoção de todos os israelenses da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Cisjordânia.
2007 — Um sismo de magnitude 8.0 na costa do Pacífico devasta Ica e várias regiões do Peru matando 514 pessoas e ferindo 1 090.
2013 — O Instituto Smithsoniano anuncia a descoberta do olinguito, a primeira nova espécie carnívora encontrada nas Américas em 35 anos.
Wikipédia
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São Tarcísio
Jovem diácono romano (século III)
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. A Igreja de Roma contava, então, com 50 sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos 50 mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia, mas era impossível para um sacerdote entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha 12 anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.
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Questionado nesta quinta-feira (15) sobre a expulsão do deputado Alexandre Frota (SP) do PSL, o presidente Jair Bolsonaro disse que não conhece o parlamentar. "Sei nem quem é esse", declarou o presidente.
Bolsonaro, que também é filiado ao PSL, conversou com a imprensa nesta manhã, na portaria do Palácio da Alvorada, antes de seguir para a agenda do dia no Palácio do Planalto.
Na última terça-feira (13), o PSL decidiu, por unanimidade, expulsar o deputado Alexandre Frota. A expulsão não acarretará na perda do mandato de Frota, que poderá permanecer como deputado em outra sigla. Ele já tem convites de
O pedido de expulsão de Frota partiu da deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Segundo a parlamentar, a situação de Frota no partido era "insustentável".
Nos últimos dias, Frota passou a criticar publicamente o governo e o presidente, e chegou a declarar que estava decepcionado com Bolsonaro e com a falta de articulação do presidente com os parlamentares.
Em mais de uma ocasião, o parlamentar criticou, por exemplo, a iminente nomeação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
Um dos principais articuladores do PSL na votação da reforma da Previdência na Câmara, Alexandre Frota decidiu se abster na análise da proposta em segundo turno, contrariando a orientação do partido, depois de ter sido retirado da vice-liderança do partido na Câmara e do comando de três diretórios municipais a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
G1
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Deputados da bancada da bala procuraram nesta quinta-feira (15) o Palácio do Planalto para que o presidente da República, Jair Bolsonaro, vete pontos do projeto de abuso de autoridade, aprovado pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta (14), que atinjam a atividade policiais.
Segundo o blog apurou, o pedido de veto foi levado ao ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, que o transmitiu ao presidente Bolsonaro.
Entre os pedidos de veto pela bancada da bala, está o trecho que diz ser abuso de autoridade quando um policial submeter um preso ao uso de algemas quando estiver claro que não há resistência à prisão, ameaça de fuga ou risco à integridade física do preso (pena de seis meses a dois anos de detenção).
Na avaliação de deputados da bancada da bala, que tem a segurança pública como principal bandeira, da forma como a redação foi aprovada causa confusão e "atrapalha" o trabalho do policial.
Ao blog, aliados de Bolsonaro deixam claro que não são contra o projeto do abuso, mas contestam esses pontos que, na opinião deles, podem atingir a base de apoio do presidente.
Segundo aliados do presidente, já existe uma negociação com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que esses vetos, se feitos, não sejam derrubados no Congresso.
G1
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto que visa assegurar em lei a prisão de motorista que causar acidente com morte e estiver dirigindo sob efeito de álcool.
Como a proposta tem caráter terminativo, seguirá direto para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para que o plenário discuta o texto.
Atualmente, para o crime culposo (sem intenção), o Código Penal permite que a pena "privativa de liberdade" ou seja, de prisão, seja revertida em pena "restritiva de direitos", como prestação de serviços comunitários. E o Código de Trânsito Brasileiro prevê prisão em caso de homicídio culposo, mas não faz menção à homicídio doloso (quando há intenção).
De acordo com o projeto aprovado pela CCJ, não será possível reverter a prisão em pena "restritiva de direitos" quando o motorista provocar um acidente com morte e estiver dirigindo sob efeito de álcool.
"Os crimes estão positivados apenas sob a modalidade culposa e, se interpretados os dispositivos em tela de forma sistemática, o autor não será privado da liberdade um dia sequer, mesmo que seja condenado a pena máxima, visto o Código Penal estabelecer que, em caso de crime culposo, as penas privativas de liberdade devem ser substituídas por restritivas de direitos, qualquer que seja a pena aplicada", argumentou o autor da proposta, Fabiano Contarato (Rede-ES).
Relator do texto, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) disse que o projeto é importante para que condutores embriagados ou drogados passem, pelo menos, um "período mínimo" na prisão, caso cometam acidentes graves.
"Queremos que referidos autores passem ao menos um período mínimo na prisão, como um preso comum, ainda que no regime semiaberto ou aberto. A prisão tem um evidente potencial dissuasório e não vemos porque não a utilizar, quando necessário", declarou Marcos do Val.
Lei em vigor
Em 2017, o então presidente Michel Temer sancionou uma lei aprovada pelo Congresso que estabeleceu pena de reclusão, de cinco a oito anos, para o motorista que cometer homicídio culposo sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência (veja no vídeo abaixo).
A mesma lei determinou reclusão de dois a cinco anos para o condutor que, nessas condições, causar lesão corporal culposa.
De acordo com o Código Penal, as penas alternativas são:
Para Fabiano Contarato, a lei limita a atuação de magistrados na análise de processos de motoristas embriagados que provocaram acidentes.
"O que em um primeiro momento fora interpretado como um avanço na legislação de trânsito, traduziu-se posteriormente em verdadeiro quadro de impunidade, visto que a legislação vigente, ao prever exclusivamente a modalidade culposa dos crimes em tela, passou a limitar a atuação de magistrados e, por vezes, a impossibilitar eventuais condenações por dolo eventual de crimes de homicídio ou de lesão corporal em acidente de trânsito cometidos por condutor embriagado ou sob efeito de outras substâncias", afirmou.
G1
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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (14) o projeto que define em quais as situações será configurado o crime de abuso de autoridade. Primeiro, os deputados aprovaram um regime de urgência para o projeto e, horas depois, fizeram uma votação simbólica, em que o eleitor não consegue saber como votou cada parlamentar.
O texto considera crime, entre outros pontos, obter provas por meio ilícito, decidir por prisão sem amparo legal, decretar condução coercitiva sem antes intimar a pessoa a comparecer ao juízo, submeter o preso ao uso de algemas quando não há resistência à prisão, invadir imóvel sem determinação judicial e estender a investigação de forma injustificada. O texto prevê, em alguns casos, pena de prisão para promotores e juízes. Veja detalhes mais abaixo.
Como a proposta já foi aprovada pelo Senado, seguirá para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), e a deputada Bia Kicis (PSL-DF), ambos do partido de Bolsonaro, o presidente deverá vetar alguns pontos do texto aprovado.
Argumentos contra e a favor
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi aprovado "o melhor texto".
"É o texto mais amplo, onde todos os poderes respondem a partir da lei", afirmou Maia.
Segundo ele, a "grande crítica" a outro texto da Câmara sobre o assunto se dava porque a redação só tratava do Poder Judiciário e do Ministério Público. "Eu acho que é o texto justo [aprovado nesta quarta]. Não fica parecendo que se aprova algo contra um poder. É se organizar para que todos tenham responsabilidade nos seus atos", acrescentou.
Durante a sessão, deputados se manifestaram a favor e contra a proposta. Arthur Maia (DEM-BA), por exemplo, disse que o objetivo não é impedir o funcionamento de qualquer instituição pública, mas, sim, garantir o "comedimento". "Estamos limitando o direito da autoridade através da votação de uma lei que é justa e necessária", acrescentou.
Com opinião divergente, Carla Zambelli (PSL-SP) disse que o texto "vai acabar com várias investigações" e vai deixar a polícia "numa saia justa tremenda" em várias situações.
Daniel Coelho (Cidadania-PE), por sua vez, disse que não há problemas em o Congresso definir o que é abuso de autoridade, mas ele defendeu que houvesse um debate "melhor" sobre a proposta. "Acho possível a construção do consenso. Nós não temos opinião radical sobre esse assunto", acrescentou.
Ao se pronunciar sobre o projeto, Giovani Cherini (PL-RS) disse ser um "absurdo" o fato de o Brasil discutir, segundo ele, o tema há 30 anos e não definir o que é abuso de autoridade. "É para o agente público, não é para juiz, não é para promotor, é para o agente público. O cidadão fica sabendo quando um político está envolvido. Agora, e quando um cidadão comum é abusado, muitas e muitas vezes?", indagou.
Durante a orientação de bancada, Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que o projeto representa avanço, mas acrescentou que iria liberar os deputados tucanos a votar como quisessem. "O projeto de lei efetivamente, ao abordar os Três Poderes, traz um avanço", afirmou Sampaio.
Ainda na sessão, Marcel Van Hattem (Novo-RS) disse que o projeto não foi debatido, embora o argumento de alguns parlamentares fosse o de que a proposta foi enviada em 2017.
O que diz a proposta
O que vai configurar crime de abuso de autoridade
Ação penal
Divergência de interpretação
Efeitos da condenação
Uma vez condenado, o infrator:
Penas restritivas de direitos
O condenado pelo crime de abuso de autoridade também pode ser condenado a penas restritivas de direitos, como:
Leis para julgamento dos crimes
Mudanças na prisão temporária
Crime para interceptação telefônica
Quem pode ser enquadrado?
De acordo com o texto, os seguintes agentes públicos poderão ser enquadrados no crime de abuso de autoridade:
Tramitação
A proposta chegou à Câmara em 2017 e foi apensada (juntada) a outra semelhante, que já tramitava na Casa. Por isso, em outubro de 2017 foi determinada a criação de uma comissão especial para analisar o projeto.
Apesar de criada, a comissão nunca foi instalada – sempre aguardou a composição dos integrantes do colegiado. Quase dois anos depois, então, foi aprovado o regime de urgência, nesta quarta-feira.
"Eu avisei ontem [terça, 13] que ia votar. Eu avisei dois meses atrás que ia votar abuso de autoridade, quando o Senado estava votando. Não teve nenhuma surpresa nessa matéria", afirmou o presidente da Câmara.
Durante a sessão, alguns parlamentares defenderam o adiamento da votação, mas a maioria optou por votar nesta quarta. O plenário também derrubou os três destaques apresentados para modificar o texto.
Votação nominal
O Novo apresentou dois requerimentos: um pedindo votação nominal e outro pedindo a retirada do projeto de lei da pauta. Os dois foram rejeitados.
Depois de negar a votação nominal, Rodrigo Maia afirmou que seguiu o regimento. "O que quero dizer é que o requerimento que a deputada do Novo apresentou é um segundo requerimento, este em cima de um primeiro requerimento que o Novo já tinha apresentado. E, por isso, fizemos a votação de dois requerimentos de obstrução — de forma pausada, com calma —, e ninguém pediu verificação."
De acordo com o regimento, a votação nominal ocorre quando há exigência de um quorum especial de votação, por deliberação do plenário, por requerimento de qualquer deputado ou quando houver pedido de verificação de votação. Este pedido deve ser feito por um décimo dos deputados ou por líderes que representem esse número.
Segundo Maia, o partido usou seus requerimentos de forma democrática, e ele não poderia aceitar outro com assinaturas, porque não teria como comprovar que os deputados estavam no plenário.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro determinou nesta quinta-feira que o Ministério da Justiça suspenda a utilização de radares eletrônicos nas rodovias federais. A medida valerá até que o Ministério da Infraestrutura faça uma reavaliação sobre os procedimentos de fiscalização de velocidade. A Polícia Rodoviária Federal está subordinada ao ministério.
De acordo com o despacho assinado por Bolsonaro, publicado no Diário Oficial da União, o objetivo da medida é evitar "o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade".
Nesta manhã, ao sair do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que a medida só vale para radares móveis. No entanto, o texto fala em "estáticos, móveis e portáteis".
— Se eu não me engano, assinei uma ordem de serviço. A partir de segunda-feira, acho que é isso que assinei, não tem radar até que o Contran, se não me engano, decida sobre o que está acontecendo — disse, acrescentando: — Só o móvel. O radar fixo não está nessa relação. O fixo não está. Porque tem contrato. Não posso mexer. não vamos alterar contrato.
O presidente criticou a juíza do Distrito Federal que proibiu, em abril, a retirada de radares das rodoviais, dizendo que ela causou um custo de R$ 1 bilhão:
— Estamos com um problema na Justiça agora. O importante é que a pessoa, acho que uma juíza, que deu essa liminar, dissesse onde eu vou tirar 1 bilhão de reais para instalar 8 mil pardais no Brasil. Com 1 bilhão de reais na mão, o (ministro) Tarcísio asfalta, vou chutar, duplica 300 quilômetros de rodovias.
"Determino ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que, para evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade, proceda à revisão dos atos normativos internos que dispõem sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais pela Polícia Rodoviária Federal e suspenda o uso de equipamentos medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas", diz o texto publicado no Diário Oficial.
O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira que a Receita Federal fez “uma devassa” em sua vida financeira e na vida de seus parentes . A declaração do presidente acontece num momento em que a equipe econômica do governo estuda transformar a área de fiscalização da Receita numa autarquia, proposição criticada por auditores e funcionários do órgão.
No último domingo, o colunista Lauro Jardim informou que, na semana passada, Bolsonaro questionou o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, sobre uma suposta perseguição de agentes do órgão contra um de seus irmãos . Na terça-feira, O GLOBO esteve no Vale da Ribeira, em São Paulo, onde Renato Bolsonaro, irmão do presidente, tem uma rede de lojas de móveis. A afirmação de ontem do presidente sobre a Receita ocorreu ao reclamar da presença do repórter no Vale, antes mesmo de qualquer reportagem ter sido publicada.
Ao responder se estava insatisfeito com o trabalho de Cintra à frente da Receita, o presidente criticou a presença do jornal na cidade de Miracatu (SP) e disse que em “qualquer estabelecimento comercial você vai achar coisa errada”:
— Vou adiantar para você. Vale a pena. Fizeram uma devassa na vida financeira dos meus familiares do Vale do Ribeira. São quatro irmãos, três mexem com venda de imóveis. Questão barata, povo humilde. No dia de ontem estiveram dois repórteres do GLOBO em três casas de comércio de irmãos meus. E entram, filmando, fotografando, fazendo perguntas indiscretas. E eles, pessoas humildes, estão falando. O CNPJ, porque a loja está assim... — afirmou o presidente, prosseguindo:
— Tenho o nome dos dois repórteres. É uma vergonha essa maneira de ir para cima de pessoas humildes, trabalhadoras. Vai achar alguma coisa errada? Acho que qualquer estabelecimento comercial você vai achar uma coisa errada e aí vão potencializar isso daí. Não conseguem me atingir, vão para cima de parentes meus. Uma vergonha.
Perguntado em seguida se a queixa se estendia à Receita, Bolsonaro afirmou:
— Foi feita uma devassa. Vocês vão ter a resposta um dia. Eu, ano passado, quase todo dia a Receita entrava na minha vida financeira para saber se tinha alguma coisa esquisita ali para tentar me derrubar na campanha, não acharam nada, não vão achar mesmo. E estão fazendo com a minha família não é de hoje, o que fazem com a minha família, nessas questões aí.
Procurada pelo GLOBO para comentar as declarações de Bolsonaro, a Receita não respondeu até o fechamento desta edição.
A atuação da Receita em investigações vem sendo um tema sensível nas últimas semanas, com investidas do Executivo, do Judiciário e do Legislativo. A pretensão do governo de separar as áreas de arrecadação e fiscalização, transformando esta última em uma agência, desagrada a auditores. Funcionários do órgão veem a medida como uma reação a investigações.
No dia 1º, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de procedimentos de investigação da Receita sobre 133 contribuintes, entre os quais o ministro do STF Gilmar Mendes. Além disso, mandou afastar dois servidores do órgão.
No Congresso, deputados articularam para incluir a limitação do poder de investigação de fiscais da Receita no projeto de lei sobre abuso de autoridade. Mas, nesta quarta-feira, recuaram e conseguiram fazer um acordo para dar celeridade a um projeto que trata apenas sobre esse assunto.
Miracatu atrai políticos
Perguntado pelo GLOBO se suas empresas eram alvo de alguma investigação por parte da Receita Federal, Renato Bolsonaro, irmão do presidente, disse desconhecer qualquer problema com o Fisco. Ele aparece na Junta Comercial de São Paulo como dono de uma empresa de móveis em Miracatu, com filiais em Juquiá e Iguape, todas no Vale do Ribeira.
— Não sei de nada sobre qualquer investigação.
Pequena cidade com apenas 20 mil habitantes na região do Vale do Ribeira, em São Paulo, Miracatu tem recebido a atenção de nomes influentes da política pela presença de Renato Bolsonaro.
Comerciante derrotado nas últimas duas eleições para prefeito em Miracatu, Renato é um dos cinco irmãos do presidente, passou a ser cotado para presidir o PSL no Estado e tem sido visitado por autoridades na cidade.
Desde julho, passaram pelo município os secretários da Pesca, Jorge Seif; e Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia; além do ministro da Advocacia Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida. O presidente da Embratur, Gilson Machado, também visitou a região em sua primeira viagem após assumir o cargo.
Numa das imagens compartilhadas por Renato em redes sociais, ele agradece ao ministro da AGU pelo “carinho e consideração”. A assessoria da AGU informou que o ministro tem parentes na região e que ele fez “uma visita de cortesia” a Renato, na qual falaram sobre “assuntos em geral”.
O tom de agradecimento se repete nos registros de visitas de autoridades. Nas postagens, o irmão do presidente costuma ser citado como uma espécie de embaixador das visitas de autoridades à região.
A Secretaria Nacional de Pesca confirmou que Renato intermediou a visita do secretário Jorge Seif a Miracatu após um pedido do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade. “A título de esclarecimento, o (presidente) Jair Messias Bolsonaro não fez nenhuma solicitação a esta Secretaria. Considerando a potencialidade daquela região, o secretário pretende voltar tantas e quantas vezes se fizer necessário para o desenvolvimento da piscicultura”, disse a Secretaria em nota.
A região onde nasceu e cresceu Jair Bolsonaro é um dos focos permanentes de atenção do presidente. Ele já falou sobre as potencialidades do grafeno e do cultivo da banana na região.
Renato também registrou em suas redes sociais um afago do sobrinho Eduardo Bolsonaro, atual presidente do PSL paulista, que deixará o cargo se for aprovado para a embaixada brasileira nos EUA. No vídeo, um Renato em tom político diz que ele e o sobrinho estão “unidos e não medindo esforços para lançar em todas as cidades do Vale candidatos a prefeito e a vereador”. O sobrinho devolve: “O meu tio aqui (...) é o nosso representante no Vale do Ribeira e, com certeza, falou com ele, está falando comigo”.
Apesar de desconhecido nacionalmente, o irmão de Bolsonaro é um veterano da política local. Hoje integrante da executiva estadual do PSL, Renato já havia sido filiado ao partido entre 2007 e 2009, e se reaproximou após a vitória do irmão nas eleições para a Presidência.
O Globo
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