O dólar opera em queda nesta sexta-feira (17), na contramão do movimento de alta da véspera, com os investidores acompanhando dados da economia chinesa, maior parceira comercial do Brasil, que cresceu 6,1% em 2019.
Às 15h07, a moeda norte-americana tinha queda de 0,28%, a R$ 4,1811.
Na véspera, o dólar encerrou o dia em alta de 0,20%, vendida a R$ 4,1927, maior patamar desde 4 de dezembro.
No cenário externo, investidores acompanham a divulgação Produto Interno Bruto (PIB) da China, que avançou 6,1% em 2019, mostram dados da Agência Nacional de Estatísticas do país. Apesar de ser o menor crescimento em 29 anos, o resultado ainda é forte para os padrões globais, e dentro da meta fixada pelo governo. Esta foi a expansão mais fraca desde 1990.
Já no 4º trimestre, a taxa de crescimento ficou em 6%, mantendo o mesmo ritmo registrado no 3º trimestre. Já a produção industrial, investimento e vendas no varejo subiram mais do que o esperado em dezembro.
Na comparação trimestral, o crescimento entre outubro e dezembro foi de 1,5%, mesmo ritmo dos três meses anteriores.
Ainda nesta sexta, os índices acionários da China fecharam em alta, em meio a mais sinais de resiliência na segunda maior economia do mundo, mas registraram queda na semana com realização de lucros após ganhos diante do otimismo com o acordo comercial com os Estados Unidos.
Cenário doméstico
Internamente, o mercado observa os dados da produção industrial do Brasil, divulgados nesta sexta pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, o nível de utilização da capacidade instalada (UCI), ou seja, do uso do parque industrial, subiu para 78,2% em novembro de 2019. Este patamar representou uma alta de 0,3 ponto percentual na comparação com outubro.
Segundo a CNI, esse foi o maior nível desde agosto de 2018. Isso quer dizer que a ociosidade da indústria diminuiu.
Os dados da entidade mostram ainda que o faturamento real da indústria caiu 0,6% em novembro, enquanto as horas trabalhadas na produção (indicador de atividade) e o emprego no setor ficaram estáveis, todos indicadores na comparação com o mês anterior. Na parcial de 2019, o faturamento recuou 0,9%, as horas trabalhadas caíram 0,4% e o emprego industrial diminuiu 0,3%.
G1
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