O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que a aprovação da reforma da Previdência Social pelo Congresso Nacional e o megaleilão de petróleo, da cessão onerosa, previsto para novembro, podem gerar um alívio na taxa de câmbio no fim do ano.
A moeda vem operando sob pressão nos últimos meses, cotada acima de R$ 4 mas, nesta quarta-feira, na esteira da aprovação da reforma da Previdência, chegou a ser negociado abaixo desse patamar pela primeira vez em mais de dois meses.
No caso da cessão onerosa, Fernando Rocha, do BC, observou que há uma perspectiva de ingresso de R$ 100 bilhões no país para pagar o chamado bônus de assinatura, a ser dividido entre a Petrobras, o governo, estados e municípios – com possível impacto sobre o dólar.
Questionado se o BC vai “enxugar” o mercado, ou seja, retirar esses valores de circulação por meio da compra de moedas, ele respondeu: “O BC vai atuar conforme achar necessário”.
No caso da aprovação da reforma da Previdência, Rocha avaliou que pode gerar uma entrada maior de investidores estrangeiros no Brasil.
“A Previdência é entendida como uma mudança na trajetória fiscal do país e da dívida pública. Vai ter uma perspectiva de uma situação fiscal mais sobre controle. Deve aumentar o fluxo de estrangeiros, mas são variáveis futuras. Pode trazer um impacto sobre o câmbio, mas há outros montantes envolvidos”, concluiu ele.
G1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.