Novembro 28, 2024

Balança comercial: veja ranking dos principais parceiros do Brasil em 2021

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 61 bilhões em 2021, segundo divulgou na segunda-feira (3) o Ministério da Economia.

No acumulado do ano passado, as exportações cresceram 34% na comparação com 2020 e somaram US$ 280,39 bilhões. Já as importações cresceram 38,2% e totalizaram US$ 219,39 bilhões.

A China se manteve como o principal parceiro comercial do Brasil, respondendo por 31,28% das exportações brasileiras em 2021 e por 21,72% das importações, seguida por Estados Unidos e Argentina. Veja rankings abaixo:

Países com maiores participações nas exportações brasileiras

  1. China: US$ 87,696 bilhões (31,28%)
  2. Estados Unidos: US$ 31,104 bilhões (11,09%)
  3. Argentina: US$ 11,881 bilhões (4,24%)
  4. Países Baixos (Holanda): US$ 9,304 bilhões (3,32%)
  5. Chile: US$ 6,998 bilhões (2,50%)
  6. Singapura: US$ 5,884 bilhões (2,10%)
  7. México: US$ 5,559 bilhões (1,98%)
  8. Coreia do Sul: US$ 5,536 bilhões (1,97%)
  9. Japão: US$ 5,534 bilhões (1,97%)
  10. Espanha: US$ 5,446 bilhões (1,94%)

Demais países: US$ 105,443 bilhões (37,61)

Entre os países que mais aumentaram suas participações nas exportações brasileiras, destaque para a Argentina, com alta de 40% no valor total, na comparação com 2020. Houve também aumento relevante nas compras feitas pelos EUA (+44,9%), pela União Europeia (+32,1%) e pela China, Hong Kong e Macau (+28%).

Países com maiores participações nas importações brasileiras

  1. China: US$ 47,651 bilhões (21,72%)
  2. Estados Unidos: US$ 39,382 bilhões (17,95%)
  3. Argentina: US$ 11,948 bilhões (5,45%)
  4. Alemanha: US$ 11,346 bilhões (5,17%)
  5. Índia: US$ 6,728 bilhões (3,07%)
  6. Rússia: US$ 5,701 bilhões (2,60%)
  7. Itália: US$ 5,479 bilhões (2,50%)
  8. Japão: US$ 5,146 bilhões (2,35%)
  9. Coreia do Sul: US$ 5,107 bilhões (2,33%)
  10. França: US$ 4,812 bilhões (2,19%)

Demais países: US$ 76,080 bilhões (34,68%)

No comparativo com o ano anterior, destaque para o aumento nos volumes comprados da Argentina (+51,3%), EUA (41,3%), China, Hong Kong e Macau (+36,7%) e União Europeia (+26,2%).

Soja, minério de ferro e petróleo representam 40% das exportações
O superávit de 2021 aconteceu em um ano marcado pelo crescimento dos preços das "commodities" (produtos com cotação básica, como alimentos, petróleo e minérios) e pela alta do dólar.

Entre as exportações, os maiores avanços ocorreram nos produtos da indústria extrativa (62,4%), alavancado pelas vendas de minério de ferro (72,9%) e petróleo (54,3%).

A agropecuária ampliou em 22,2% seus embarques externos, principalmente em razão da soja, com 35,3% de aumento.

Já as exportações da indústria de transformação cresceram 26,3%, com o setor se recuperando do tombo de -9% de 2020.

Em nota, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) destacou que a participação da indústria manufatureira no agregado das exportações brasileiras segue em trajetória de contração. Em 2021 representou 51% do total exportado, contra fatia de 81% 20 anos atrás.

"Não apenas a primarização da pauta exportadora do Brasil avançou no ano passado, como a concentração em poucos produtos também aumentou. Em 2021, apenas soja, minério de ferro e óleo bruto de petróleo representaram 40% do total das exportações do país. Em 2020 estes mesmos itens representavam 35% do total", destacou o Iedi.

g1
Portal Santo André em Foco

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