O ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas voltou a criticar nesta quarta-feira o ideólogo Olavo de Carvalho, que tem feito uma série de ataques ao núcleo militar do governo. Villas Bôas fez uma rápida presença na sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara, que está ouvindo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Já fora da sala, o general, hoje assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), conversou rapidamente com jornalistas.
— Praticamente todas as crises que nós vivemos desde que o presidente Bolsonaro assumiu têm a participação direta ou indireta do Olavo de Carvalho, que não contribui. Temos tantas questões importantes que precisamos dar prioridade, e a gente fica dispersando energia com questões que absolutamente não contribuem para a solução dos problemas — afirmou Villas Bôas.
Na segunda-feira, no Twitter, o general já havia reagido às investidas de Olavo contra os militares. O texto citava o “vazio existencial” e a “falta de princípios básicos de educação” do ideólogo. O texto também classificava Olavo como “trótski de direita”. O primeiro alvo do ideólogo foi o vice-presidente, Hamilton Mourão. Em seguida, os ataques passaram a ser direcionados para o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo). Ambos retrucaram as ofensas, mas a entrada de Villas Bôas no debate foi interpretada com um sinal de que o núcleo militar não vai ceder ao grupo do governo alinhado a Olavo. O ideólogo, por sua vez, não recuou e também atacou o ex-comandante do Exército. Bolsonaro evitou repreender Olavo e não saiu em defesa dos militares.
pic.twitter.com/S9qHRePOos
— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) 6 de maio de 2019
No período em que esteve na comissão, Villas Bôas foi interpelado por vários deputados, com quem tirou fotos, e saudado por Moro como um “modelo de homem público e verdadeiro herói nacional”. Na saída, o general também elogiou o ministro e defendeu o conjunto de medidas do pacote anticrime, em tramitação no Congresso.
O Globo
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta quarta-feira (8), em uma audiência na Câmara dos Deputados, que a permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no âmbito da pasta é estratégica para o combate à corrupção e lavagem de dinheiro.
O Coaf é um órgão de inteligência financeira do governo federal, responsável pelo rastreamento de transações financeiras atípicas, que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.
"Entendemos que [o Coaf] é estratégico para o enfrentamento da corrupção e crime organizado", afirmou o ministro na audiência.
A manutenção do Coaf dentro da estrutura do Ministério da Justiça está sendo discutida no Congresso, na comissão que analisa a medida provisória de reestruturação dos ministérios no governo de Jair Bolsonaro. Um grupo de parlamentares quer que o órgão seja transferido para o Ministério da Economia.
"O ministro Paulo Guedes é um gestor absolutamente eficiente, mas ele tem muitas outras preocupações em foco no presente momento.. Vamos deixá-lo com essas outras preocupações que são severas. Não tem nenhum movimento da Economia para recuperar o Coaf", afirmou Moro.
Apoio em investigações
O ministro afirmou que o titular da Economia, Paulo Guedes, tem "uma série de preocupações", principalmente no ambiente macroeconômico e microeconômico e que "não é das maiores preocupações a lavagem de dinheiro".
Ele ressaltou que, ao ser convidado para assumir a pasta, não pediu que o Coaf ficasse sob a sua alçada, mas que considera que essas informações disponibilizadas pelo órgão ajudarão nas investigações se ele ficar no Ministério da Justiça.
De acordo com o ministro, a equipe do órgão foi reforçada – indo de cerca de 30 para mais de 50 servidores – e que o plano é chegar a 65 funcionários até o final deste ano.
Moro destacou que serão preservadas as mesmas regras de sigilo e preservação dos dados do cidadão existentes atualmente.
Tumulto
A audiência com Moro na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado transcorreu em clima bastante tenso, com bate boca e tumulto entre os parlamentares.
Em um dos momentos, os deputados tiveram quase que ser apartados. A confusão começou quando o deputado Rogério Correia (PT-MG) dizer que o ministro era "muito amigo" do deputado federal Aécio Neves (PSDB). Aécio é alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre recebimento de suposta propina de R$ 2 milhões.
O presidente da comissão, deputado Capitão Augusto (PR-SP), interrompeu Correia e disse que ele estava partindo para "ofensas pessoais".
"Se for para partir para esse lado de ofensa, nós vamos interromper [...]. Ao invés de aproveitar esse tempo para fazer o que foi combinado, de trazer a pergunta, já começa partindo para ofensas pessoais? Aí, realmente, infelizmente, não dá para tolerar", disse Augusto.
O desenrolar do episódio deu início a uma confusão no plenário. Exaltado, o deputado Delegado Éder Mauro (PSD-PA), integrante da bancada da bala, começou a gritar com os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS), que tinham se levantado para falar com ele. Outros deputados precisaram intervir para apartar o bate-boca.
Durante toda a reunião houve provocações entre aliados do governo e a oposição. Em certo momento, o deputado Delegado Waldir (PSL-GO) questionou ao plenário quem tinha "medo do Coaf" em referência à discussão sobre a qual ministério ele deveria ficar subordinado.
O deputado Paulo Pimenta respondeu, então, "o ex-assessor do Bolsonaro", provocando risos em parte dos presentes.
Marielle Franco
Moro também foi questionado por deputados de oposição sobre outros temas, incluindo acerca das investigações sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro que é investigado por movimentações atípicas, e o caso da vereadora morta Marielle Franco.
O ministro disse que os casos estavam sendo investigados pelos ministérios públicos estaduais e que ele não tinha interferência sobre isso. Em relação ao assassinato da vereadora, afirmou que "realmente seria desejável que os fatos fossem elucidados mais rapidamente".
"Não sou um supertira", afirmou.
No início da audiência, ao falar sobre corrupção, ele já havia dito que não se envolve em casos específicos, mas que o seu papel como ministro se limita a "dar condições e liberdade para que as forças na área de segurança pública possam fazer o seu trabalho".
"[Quero] deixar muito claro aqui: o ministro da Justiça e da Segurança Pública não é o super tira, não é o super investigador. Eu não me envolvo diretamente com esses casos específicos, com esses casos concretos. Eu tenho bem presente que a minha função é estrutural: é dar condições e liberdade para que as forças na área de segurança pública possam fazer o seu trabalho", disse.
G1
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Ao lado de soldados veteranos da 2ª Guerra Mundial, o presidente Jair Bolsonaro disse, hoje (8), que o Brasil deve ser governado seguindo o exemplo de honra daqueles que lutaram em nome do país. “Feliz é a pátria que tem as suas Forças Armadas com o compromisso de lutar a qualquer preço por sua liberdade e por sua democracia”, disse.
Bolsonaro participou da cerimônia em comemoração ao Dia da Vitória, que celebra a vitória dos aliados sobre as forças nazifascistas, no Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Para o presidente, “ao lado de pessoas de bem e patriotas, que têm na alma as cores verde e amarela”, é possível colocar o Brasil no lugar de destaque que ele merece. “Eles [jovens soldados] foram [para a guerra], muitos não voltaram, mas trouxeram para nós a esperança, a chama, a verdade e a certeza de que esse Brasil gozará de liberdade e de democracia e, ao lado da disciplina, poderá um dia conseguir com que todos nós obtenhamos ordem e progresso”, ressaltou o presidente em seu discurso.
Durante a cerimônia, também foi entregue a Medalha da Vitória, do Ministério da Defesa, a 300 pessoas e três instituições. A honraria homenageia militares das Forças Armadas, civis nacionais e estrangeiros e instituições civis nacionais, que contribuíram para difusão das ações e a atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra ou que apoiaram o Ministério da Defesa no cumprimento de suas missões.
O presidente Jair Bolsonaro estava acompanhado dos ministros da Defesa, Fernando Azevedo; da Secretaria-Geral da Presidência, Floriano Peixoto, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.
Agência Brasil
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Com a mudança do voto do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, nesta quarta-feira (8), o plenário da Corte decidiu por maioria (6 votos a 5) estender a possibilidade de imunidade de prisão a deputados estaduais.
Segundo a decisão, as assembleias estaduais podem reverter ordem de prisão dada pelo Judiciário contra parlamentares estaduais. Com isso, deputados estaduais seguirão a mesma regra prevista na Constituição para deputados federais e senadores: só poderão ser presos em flagrante e em casos de crimes inafiançáveis (como estupro e tortura).
O entendimento vale automaticamente para os três estados que já tinham a regra: Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso. Outros estados podem aprovar textos semelhantes e, se houver prisões preventivas de deputados em outros estados que não sejam em flagrante, eles também poderão pedir a aplicação da decisão.
Até o início do julgamento, havia maioria de votos (seis) no sentido de que as assembleias não poderiam reverter a ordem de prisão dada contra deputado estadual. Porém, com a mudança de entendimento do presidente do STF, o placar virou.
Reviravolta
O julgamento havia começado em 2017 e foi suspenso porque Barroso e Lewandowski não estavam presentes. Naquele ano, o voto de Toffoli dizia que as as assembleias não poderiam reverter prisões e apenas podiam suspender ações penais.
“A questão da prisão preventiva é vedada, portanto, pela Constituição brasileira, respeitando as óticas diferentes, única e exclusivamente aos membros do Congresso Nacional, leiam-se deputados federais, senadores da República, portanto, essa vedação de prisão diz respeito única e exclusivamente ao parlamento federal e é uma defesa da instituição e não a defesa do mandato”, disse Toffoli na ocasião.
Com a retomada do julgamento nesta quarta, Toffoli mudou o entendimento. Ele considerou que, como a maioria não concordou que era possível fazer a separação entre imunidade de prisão e outras imunidades, ficaria com o grupo que entendeu que a imunidade é ampla.
"Eu votei no sentido de que Constituição faz referência a congressistas em relação à prisão. Em relação a outras imunidades, fala em deputados e senadores. Ou seja, em relação à prisão, exclusiva a parlamentares. Esse voto restou isolado. Eu não vou insistir na minha posição. Na medida em que há dez colegas que não entendem diferenciação, eu me curvo àquilo que entendo estar na Constituição, que é a imunidade da prisão, a não ser em flagrante", afirmou Dias Toffoli.
Julgamento
O julgamento tem como alvo as constituições estaduais do Rio Grande do Norte, de Mato Grosso e do Rio de Janeiro, que replicaram norma prevista na Constituição Federal e que estabelece que deputados federais e senadores só podem ser presos em flagrante. E que o Congresso deve decidir, após ser avisado pela Justiça em 24 horas, se mantém ou não a prisão.
No caso das regras estaduais, cabe às assembleias reverem as prisões. Foram julgadas três ações apresentadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que se posicionou contra a possibilidade de as regras serem estendidas.
A análise do caso começou em 2017, quando nove ministros votaram: cinco para afirmar que as Constituições estaduais não poderiam replicar a norma e que, portanto, os parlamentares estaduais não tinham a imunidade de prisão; e quatro para afirmar que as regras da Constituição para parlamentares federais poderiam ser estendidas para os estados.
Os votos desta quarta
O caso foi retomado nesta quarta, e Barroso disse entender que nem mesmo o Congresso tem o poder de derrubar as decisões da Justiça.
"Assembleia não tem poder de sustar processo ou prisão. Entendi que sequer o Congresso desfrutava dessa competência."
Para o ministro Barroso, permitir que assembleias revertam as decisões favorece a corrupção.
"Temos um quadro de corrupção sistêmica. O intérprete da Constituição deve enfrentar disfunções que acometeram sociedade brasileira. A Constituição não quis criar regime de privilégio, para impedir que direito penal interrompa crimes. A Constituição quis assegurar separação de poderes, moralidade administrativa", disse.
Barroso comentou especificamente o caso do Rio de Janeiro, uma vez que em 2017 a Assembleia do estado derrubou prisões impostas a deputados em um desdobramento da Lava Jato no Rio.
"O caso específico do Rio, em que a assembleia sustou a prisão e determinou diretamente a autoridade policial, sem sequer passar pelo Poder Judiciário a reincorporação dos parlamentares ao mandato, o quadro era dantesco", declarou.
"A não sustação do processo permitiu que se julgasse aquelas pessoas. Essas pessoas estariam livres e no exercício do mandato, se prevalecesse o entendimento de que a Assembleia Legislativa pode sustar o processo ou impedir a prisão. Portanto, eles poderiam continuar na prática dos crimes que envolvem achaques para recebimento de dinheiro e cada um deles, dessas pessoas, recebeu muitos milhões de reais em propinas", completou.
Para o ministro, impedir punições podem transformar o Legislativo em "reduto de marginais".
"Se nós não entendermos que é possível punir essas pessoas, transformaríamos o Poder Legislativo em um reduto de marginais, o que evidentemente ninguém deseja, nem os parlamentares honestos e de bem que ali estão. Você tem o vídeo, o áudio, a mochila de dinheiro, você tem todas as provas e as pessoas dizem ‘Estou sendo perseguido’ , e acusam o delegado, o procurador. Ninguém reconhece erro, ninguém pede desculpas. Todo mundo está sendo perseguido."
Lewandowski votou na sequência e deu o quinto voto a favor de que as assembleias possam rever as decisões judiciais porque trata-se de uma medida para proteger o mandato. Segundo ele, deputados estaduais se beneficiariam mesmo em estados que não preveem a imunidade.
"Independentemente de previsões nas constituições estaduais, tenho até dúvida da necessidade da reprodução nas mesmas. Não me impressionam as penas quilométricas aplicadas a juízes de primeiro grau a parlamentares estaduais e outros porque serão revistas pela cadeia recursal e tem sido revistas. Ninguém compactua com qualquer atentado ao erário, mas há valores aqui a sopesar."
Assembleia do Rio
No início de abril deste ano, a juíza Luciana Losada, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou a suspensão da posse de cinco deputados presos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Eles haviam assinado o livro de posse na cadeia, sendo imediatamente afastados e dando lugar aos suplentes.
Os eleitos foram presos em novembro de 2018, na Operação Furna da Onça, acusados de receber vantagens no esquema chefiado pelo então governador Sérgio Cabral em troca de votos favoráveis ao governo, na Alerj. Eles haviam acabado de ser reeleitos. Empossados, não receberam salário ou tinham direito a gabinete.
Agora, eles poderão questionar a validade da prisão caso não tenha ocorrido flagrante – podem recorrer diretamente à Justiça de primeira e segunda instância ou ao Supremo.
G1
Portal Santo André em Foco
Os estudantes que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Banco do Brasil e estão com prestações em atraso podem renegociar os débitos pelo celular. A instituição financeira criou um espaço no aplicativo para formalizar as renegociações.
A ferramenta vale para estudantes que contrataram o financiamento até 2017, estão com atrasos acima de 90 dias e não são alvo de ações judiciais. O prazo de contratação vai até 29 de julho.
A ferramenta de renegociação de operações do Fies por dispositivos móveis é oferecida em caráter exclusivo pelo Banco do Brasil. Para acessá-la, basta entrar no aplicativo do Banco do Brasil, clicar no menu Solução de Dívidas e escolher a opção Renegociar Fies.
Condições
Por meio da renegociação, o estudante poderá incorporar as prestações em atraso ao saldo devedor, gerando novo valor para a parcela a ser pago até o fim da operação. Caso o período de amortização (pagamento do principal da dívida) seja inferior a 48 meses, o cronograma de pagamento será ampliado até completar esse período.
Em troca da adesão, o estudante terá de pagar uma entrada de pelo menos R$ 1 mil ou o equivalente a 10% do saldo consolidado da dívida vencida, prevalecendo o maior valor.
A renegociação exclusiva pelo aplicativo está disponível para as operações com garantia exclusiva do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). A ferramenta também pode ser usada pelos clientes com fiador e para os serviços de consulta e de simulação. Nesses casos, porém, o cliente terá de ir a uma agência para concluir a renegociação iniciada no aplicativo.
Agência Brasil
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou nesta terça-feira (7) que tenha havido cortes na verba das universidades federais. Segundo ele, o que houve foi um contingenciamento. “Não houve corte, não há corte. Há um contingenciamento. Se a economia tiver um crescimento com a aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar a economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia”, garantiu ao ser questionado na Comissão e Educação do Senado sobre o anúncio feito na semana passada de bloqueio de 30% da verba de instituições federais de ensino superior.
Weintraub se disse surpreso com a repercussão da decisão e defendeu o contingenciamento que, segundo ele, é sobre “uma parte pequena do volume total de despesas”, que atinge apenas a parte discricionária das universidades federais: “A folha de pagamento e o refeitório estão integralmente preservados”. Ele disse ainda que as 65 universidades federais custam, em média, R$ 1 bilhão por ano.
O ministro disse que pretende dar mais autonomia às universidades, mas que isso não pode ser confundido com apoio ao que chamou de “soberania” dessas instituições. Nesse sentido, ele criticou o uso de drogas dentro de universidades públicas e defendeu a entrada da polícia nos campi universitários para combater o consumo de substâncias ilícitas. “A autonomia universitária não é soberania”, disse. “Se tem coisa acontecendo dentro, por que a polícia não pode entrar [nas universidades]? Não tem que ter consumo de drogas, está errado. Sou contra isso”, afirmou.
Educação básica
Ao falar sobre os desafios do MEC, Weintraub enfatizou que a educação básica será a prioridade da pasta. “A gente aqui no Brasil quis pular etapas, colocou dinheiro demais no teto e esqueceu a base”, disse.
As diretrizes apontadas no âmbito do Plano Nacional de Educação (PNE) incluem alfabetização, investimentos no ensino médio e valorização do ensino técnico. Weintraub defendeu ainda que o governo descentralize as tomadas de decisão da área. “Os heróis da alfabetização estão lá na ponta, nas cidades”, disse ao ressaltar que os alfabetizadores precisam voltar a ser respeitados.
Humanas X Exatas
Weintraub também falou sobre a decisão de reduzir investimentos na área de humanas e priorizar as disciplinas de exatas e biológicas, como engenharia e medicina. Segundo ele, a decisão está baseada em números e critérios técnicos.
Weintraub disse que apenas 13% da produção na área de Ciências Sociais Aplicadas, Humanas e Linguística têm impacto científico. Ainda assim, segundo ele, a maioria das bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) são de estudantes da área de Humanas. "Gente que é paga para estudar", disse acrescentando que, na maioria dos casos, esse investimento não traz retorno efetivo ao país.
O ministro se colocou à disposição para debater o tema "de peito aberto" com o Congresso e disse que o MEC não quer impor nada a ninguém: "o diálogo tem que ser feito com base em números, dados e premissas racionais. [Espero] que a gente se livre um pouco dos preconceitos”.
Fies
Sobre o programa de financiamento estudantil (Fies) o ministro voltou a dizer que o dinheiro investido pelos governos anteriores serviu para inflar os cursos de graduação nas instituições privadas. Na avaliação de Weintraub, o programa fez com que os alunos criassem dívidas e ficassem sem emprego. “É uma tragédia o financiamento estudantil. São 500 mil jovens começando a vida com o nome sujo“, criticou.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A era dos médicos que receitam a seus pacientes antibióticos poderosos enquanto aguardam os resultados do laboratório pode estar chegando ao fim graças a um novo dispositivo que permite resultados em minutos.
Desenvolvido por Pak Kin Wong, professor de engenharia biomédica e mecânica, um novo dispositivo utiliza micro-tecnologia para capturar células de bactérias que podem ser analisadas em um microscópio eletrônico.
O aparelho foi criado por uma equipe da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, e foi divulgado nesta segunda-feira (7) na revista da Academia Nacional de Ciências do país.
Análise mais rápida
O dispositivo permite aos médicos identificar, em apenas 30 minutos, as bactérias presentes na amostra e sua reação ao tratamento com antibióticos, evitando a espera de dias pelos resultados do laboratório.
"Atualmente, prescrevemos antibióticos mesmo sem saber se há bactérias presentes", disse Wong à AFP. "Esta é uma das coisas que queremos resolver: se podemos determinar rapidamente a existência de uma infecção bacteriana".
Os pesquisadores dizem que, além de verificar a presença da bactéria, o dispositivo poderá revelar seu tipo, se suas células são esféricas, alargadas ou espirais.
"Este dispositivo determina a existência, mas não o tipo de bactéria que é", disse Wong. "Mas estamos trabalhando em um enfoque molecular complementar que nos permita identificar as espécies".
Após encontrar a bactéria, o teste a expõe a antibióticos para observar sua resistência.
"As infecções urinárias são as infecções bacterianas mais comuns, mas 75% dos testes de urina enviados a laboratórios dão negativos. Descartar ou confirmar rapidamente a presença de bactérias em uma concentração clinicamente relevante melhorará de maneira drástica o atendimento ao paciente".
A expectativa é poder comercializar o dispositivo no prazo de três anos.
France Presse
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Em 2019, a Paraíba registrou duas mortes que podem ter sido causadas pela gripe H1N1, conforme informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (7). O estado faz parte da campanha nacional de imunização contra a gripe.
De acordo com a SES, foram notificados quatro mortes com suspeita de influenza. Desses, as duas em que há a suspeita de H1N1 (influenza A) foram registradas no mês de maio.
A Secretaria foi notificada no dia 1º de maio, após a morte de uma criança de quatro anos, que morava no município de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. Já a segunda morte por suspeita de H1N1 foi notificada no último sábado (4). A vítima foi um homem de 45 anos, morador do município de São Bento, no Sertão do Estado.
As outras duas notificações de mortes em que há a suspeita de terem sido causadas pela Influenza foram registradas em João Pessoa e em Campina Grande. A SES informou ainda que, apenas este ano, 102 casos de influenza já foram notificados.
Em 2019, a Paraíba registrou duas mortes que podem ter sido causadas pela gripe H1N1, conforme informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (7). O estado faz parte da campanha nacional de imunização contra a gripe.
De acordo com a SES, foram notificados quatro mortes com suspeita de influenza. Desses, as duas em que há a suspeita de H1N1 (influenza A) foram registradas no mês de maio.
A Secretaria foi notificada no dia 1º de maio, após a morte de uma criança de quatro anos, que morava no município de Alagoa Nova, no Agreste da Paraíba. Já a segunda morte por suspeita de H1N1 foi notificada no último sábado (4). A vítima foi um homem de 45 anos, morador do município de São Bento, no Sertão do Estado.
As outras duas notificações de mortes em que há a suspeita de terem sido causadas pela Influenza foram registradas em João Pessoa e em Campina Grande. A SES informou ainda que, apenas este ano, 102 casos de influenza já foram notificados.
Vacinação
Segundo a SES, até a segunda-feira (6), a cobertura vacinal contra a Influenza era de 43,73%. A campanha nacional de imunização segue até o dia 31 de maio. A doença é caracterizada por uma infecção aguda do sistema respiratório.
A vacina protege contra três tipos do vírus - H1N1, H3N2 e influenza B - e é voltada, especialmente, para os grupos prioritários, que incluem crianças e idosos.
Conforme a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, outras medidas de prevenção podem ser adotadas, como higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies possivelmente contaminadas, como corrimão, bancos e maçanetas; e manter hábitos de alimentação saudáveis.
Grupos de risco
G1 PB
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, invocou nesta quarta-feira (8) "privilégio executivo" para vetar o acesso de um comitê do Congresso controlado pela oposição democrata à íntegra do relatório do procurador-especial Robert Mueller sobre a suposta ingerência russa na eleição americana de 2016, o que pode suscitar uma batalha nos tribunais.
"Diante do flagrante abuso de poder do congressista (democrata Jerrold) Nadler, e por pedido do procurador-geral, o presidente não tem outra opção do que invocar seu privilégio executivo", anunciou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
Nadler, que preside o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, tinha solicitado ao Departamento de Justiça todo o relatório de Mueller -- incluídos os trechos confidenciais -- e alguns documentos relacionados, dado que a versão divulgada continha vários cortes.
Com 448 páginas, o relatório não encontrou indícios suficientes para acusar Trump de ter agido em coordenação com a Rússia durante campanha presidencial de 2016. Porém, o texto relata também que o então candidato do Partido Republicano aceitaria a ajuda dos russos por "interesses em comum".
O texto final apresenta alguns trechos censurados, com uma tarja preta sobre eles. Em alguns casos, eles apareceram com uma justificativa "risco à matéria em análise", o que levantou críticas e suspeitas por partes dos opositores de Trump.
G1
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Dois adultos e quatro crianças morreram na madrugada desta quarta-feira (8) em um incêndio em um apartamento do bairro do Harlem, em Manhattan, informaram os bombeiros de Nova York.
"Nossos homens atuaram rapidamente para apagar o fogo. Ao chegar aos dormitórios, acharam seis ocupantes mortos, quatro crianças e dois adultos. É muito difícil lidar com essas perdas", indicou o chefe dos bombeiros, Daniel Nigro, no Facebook da corporação.
Três outras pessoas foram transportadas para o hospital depois de inalar a fumaça, disse um porta-voz do corpo de bombeiros à AFP. A causa do incêndio ainda não está clara, "embora se acredite que tenha sido acidental".
France Presse
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