O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido, nesta quinta-feira (1º), com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que comanda da pasta de forma interina. O encontro ocorre em meio à negociação do governo federal de trocar parte das ações que tem na Eletrobras para assumir o controle total da Eletronuclear.
A presença de Silveira e Durigan na reunião não estava prevista na agenda, divulgada pela Presidência da República na noite da quarta-feira (31). O encontro ocorre no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo.
Conforme a reportagem apurou, a estimativa é que a União transfira para a Eletrobras entre 2,5% e 3% de sua participação na empresa e assuma 100% da Eletronuclear, que controla as usinas nucleares de Angra 1 e 2 e tem a obrigação de construir Angra 3.
Atualmente, o governo tem 43% do capital social da Eletrobras. A venda de parte dessa fatia, na visão dos negociadores da União, manteria a posição majoritária do governo e, em troca, resolveria o impasse em torno da participação que a União deseja ter no conselho de administração da empresa.
O governo pleiteia três cadeiras em um total de dez no conselho de administração da Eletrobras e ainda indicar um membro para o conselho fiscal da companhia.
Nessa permuta de ações, o governo negocia um deságio no preço em favor da União, ou seja, que essa troca não seja feita pelo valor cheio das ações da Eletrobras segundo preço de negociação na B3. Em outras palavras, o governo deseja usar menos ações da Eletrobras para pagar pela participação na Eletronuclear.
g1
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, entrou em contato com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para pedir um telefonema entre os dois políticos.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo jornal O Globo, e obtida também pela TV Globo.
Maduro tentou fazer contato com Lula ainda nesta quarta (31). A expectativa é de que os dois se falem ao longo desta quinta, mas o compromisso não consta na agenda oficial do brasileiro.
Também nesta quinta, há expectativa de que Lula converse por telefone com os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, López Obrador. Os três países tentam fechar um comunicado conjunto sobre a Venezuela.
Na noite de quarta, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional de Lula, Celso Amorim, se reuniram no Itamaraty para discutir a conjuntura. Trataram do cenário na Venezuela e do possível comunicado Brasil-Colômbia-México.
Enquanto isso, no Palácio do Planalto, assessores de Lula reconhecem que o governo vai ficando pressionado pelo tempo – já são quatro dias desde a votação na Venezuela.
Lula permanece em Brasília nesta quinta. Além dos possíveis telefonemas para líderes do continente, deve voltar a conversar com o ex-chanceler Celso Amorim, seu principal conselheiro em temas internacionais.
Brasil como possível mediador
O Brasil é visto por parceiros internacionais como um possível mediador da situação na Venezuela – tanto pelo histórico da diplomacia brasileira, quanto pela proximidade histórica entre Lula e o regime chavista no país vizinho.
Maduro é herdeiro político do ex-presidente Hugo Chávez e, em ocasiões recentes, trocou declarações polêmicas com Lula. Ainda assim, o Brasil é um dos países que mantém a relação mais "estável" com a Venezuela desde o início do período eleitoral.
Na segunda (29), por exemplo, Maduro expulsou da Venezuela diplomatas de sete países que lançaram dúvidas sobre o resultado eleitoral que proclamou sua reeleição: Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
O Brasil, nas horas seguintes, chegou a dizer que só reconheceria o resultado na Venezuela quando as atas eleitorais (o documento com a votação de cada urna) fossem divulgados. Mesmo assim, as relações diplomáticas de Brasil e Venezuela foram mantidas.
g1
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Um tribunal de apelações de Nova York negou nesta quinta-feira (1º) a tentativa de Donald Trump de encerrar uma ordem de silêncio no caso criminal em que foi condenado por fraude por comprar o silêncio de ex-atriz pornô Stormy Daniels .
O painel de cinco juízes rejeitou o argumento da defesa do ex-presidente e candidato republicano de que sua condenação em maio "constitui uma mudança nas circunstâncias" que justifica o levantamento das restrições.
A decisão significa que Trump não pode comentar publicamente sobre promotores e outras pessoas envolvidas no caso até que o juiz Juan Merchan faça o anúncio de sua pena, previsto para 18 de setembro.
O adiamento da pena foi decidido pela Corte por conta um pedido da defesa de Trump para argumentar que o ex-presidente deveria ter imunidade contra a acusação no caso após Trump ganhar imunidade parcial em processos na esfera criminal em decisão da Suprema Corte de segunda (1º).
Os advogados do ex-presidente querem tentar anular a condenação de Trump com base na decisão da Suprema Corte. A decisão diz que ex-presidentes dos EUA podem ser imunes de processos na esfera criminal, no entanto, essa imunidade só vale em atos cometidos por um ex-presidente quando ele ainda estava no poder e em atos oficiais da presidência -- o suborno à ex-atriz pornô aconteceu durante a campanha de Trump em 2016, antes dele se tornar presidente.
Promotores do escritório de Alvin Bragg, que conduziu a acusação contra Trump, disseram que o argumento da defesa do ex-presidente era "sem mérito", mas concordaram em adiar a sentença para dar a Trump a chance de apresentar seu caso.
A condenação em maio tornou Trump o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente -- veja detalhes sobre o caso abaixo. Na pior das hipóteses, Trump pode pegar 4 anos de prisão --no entanto, analistas consideram pouco provável que ele vá para a cadeia por conta de uma série de atenuantes.
g1
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Nesta quinta-feira (1º), o líder do Hezbollah prometeu uma retaliação a Israel pela morte de Fuad Shukr em um bombardeio israelense nos subúrbios de Beirute, capital do Líbano, há dois dias.
Segundo a Reuters, Sayyed Hassan Nasrallah falou, durante o funeral do comandante militar, o mais graduado do grupo terrorista, que está explorando uma resposta "real e estudada", apesar dos apelos de alguns países para a diminuição das tensões na região.
A agência de notícias AFP diz que o líder terrorista também disse que a retaliação é "inevitável".
"O inimigo e aqueles que estão por trás do inimigo devem esperar por uma resposta nossa que é inevitável. Israel não conhece as linhas vermelhas que atravessou", afirmou em um discurso.
O ataque de Israel aconteceu nesta terça-feira (30), em resposta a um ataque às Colinas de Golã que matou 12 crianças e adolescentes neste fim de semana.
O alvo, segundo as Forças Armadas israelenses (IDF), era Muhsin Shukr, comandante do grupo extremista Hezbollah responsável pelo ataque ao território no sul da Síria, ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
A imprensa estatal libanesa afirmou que, além de Shukr, uma moradora local morreu e outras sete pessoas ficaram feridas.
Moradores locais estavam em estado de atenção havia dias pela expectativa de uma possível retaliação por parte de Israel. Os governos de Israel e dos Estados Unidos culparam o Hezbollah pelo ataque às Colinas de Golã, mas o grupo extremista negou responsabilidade.
Em um comunicado, o Exército israelense disse ter conduzido "um ataque direcionado em Beirute ao comandante responsável pelo assassinato das crianças em Majdal Shams e pela morte de vários civis israelenses adicionais".
O Hezbollah, grupo xiita fundado no Líbano, é uma das maiores organizações militarizadas armadas do mundo. O braço armado do Hezbollah – que também atua na política libanesa – é financiado pelo Irã.
O grupo enfrentou Israel pela última vez em 2006, mas, desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, tem trocado tiros com forças isarelenses em apoio ao grupo terrorista da Faixa de Gaza.
As hostilidades têm se limitado principalmente à região da fronteira, e ambos os lados já indicaram anteriormente que não buscam um confronto mais amplo.
Nesta terça, Israel disse que dez foguetes foram disparados do Líbano e um deles atingiu o kibutz Hagoshrim, no norte do país, deixando um morto.
O governo do Irã chamou o ataque israelense de "agressão covarde e pecaminosa". O governo libanês também condenou a ação e disse que planeja uma queixa formal à Organização das Nações Unidas (ONU).
France Presse
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Os delegados do Partido Democrata começam a votar nesta quinta-feira (1º) para confirmar a nomeação da atual vice-presidente Kamala Harris como candidata do partido às eleições presidenciais americanas de novembro.
A votação durará vários dias e está prevista para terminar na noite de segunda-feira (5).
Normalmente, a nomeação oficial do candidato acontece presencialmente em uma convenção do partido, marcada este ano para Chicago, de 19 a 22 de agosto. No entanto, devido a requisitos procedimentais no estado de Ohio, os democratas decidiram antecipar a votação de forma online.
O Partido Democrata não informou como o ato será monitorado e como seus resultados serão anunciados.
"Um processo transparente"
Após a desistência do atual presidente, Joe Biden, em seguir na corrida eleitoral, Kamala Harris surgiu rapidamente como a única substituta possível, com o apoio de dirigentes do partido e melhores resultados que Biden nas pesquisas.
A vice-presidente também conseguiu reanimar a base democrata, com efeito imediato em sua campanha de arrecadação de fundos, que em poucos dias recebeu mais de US$ 200 milhões.
Livre dos riscos de um conflito interno que surgiram brevemente no horizonte após a desistência de Biden, os democratas iniciam esta convenção com a intenção de demonstrar um apoio sólido a Harris.
"Nosso partido enfrentou este momento sem precedentes com um processo transparente, democrático e organizado para se unir em torno de uma candidata confirmada que nos liderará na luta que temos pela frente", disse Jaime Harrison, presidente do partido.
A disputa contra Donald Trump nas urnas promete ser difícil, mas os democratas estariam agora, segundo as pesquisas, em melhores condições para enfrentar o magnata, que há poucas semanas era o favorito à Casa Branca.
A menos de 100 dias das eleições, o republicano intensificou seus ataques a Harris, acusando-a na quarta-feira de usar o fato de ser negra com motivos eleitorais.
Filha de pai jamaicano e mãe indiana, Harris é a primeira pessoa negra e asiática a se tornar vice-presidente dos Estados Unidos.
Companheiro de chapa
Além da confirmação da candidatura, os democratas têm mais um passo importante a dar nos próximos dias: a escolha do companheiro de chapa de Kamala, que se tornará vice-presidente caso seja eleita.
Os nomes de quatro governadores de estados-chave, além de um senador, são mencionados por analistas políticos, mas Harris "ainda não tomou uma decisão", destacou sua equipe na tarde desta terça-feira (30).
France Presse
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O nível de endividamento dos consumidores caiu na passagem de junho para julho, atingindo 78,5% das famílias brasileiras, uma redução de 0,3 ponto percentual (p.p.). É o primeiro recuo no indicador desde fevereiro. No entanto, ainda está acima do primeiro trimestre de 2024, quando terminou em 78,1%. Na comparação anual também fica em nível superior a julho de 2023 (78,1%).
Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em fevereiro, quando o indicador teve queda pela última vez, o recuo foi de 78,1% para 77,9%.
O levantamento é feito com 18 mil famílias de todo o país. São levadas em conta dívidas com cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa.
Em uma análise por faixa de renda, o levantamento mostra que quanto menor o poder aquisitivo, maior o endividamento. Entre as famílias com renda de até três salários mínimos, 81% estão com dívidas. O índice passa para 79,6% entre os consumidores que têm de três a cinco salários mínimos. Para famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos, o endividamento alcança 76,7%. O menor nível é para as famílias com perfil acima de dez salários mínimos, 69,8%.
Inadimplência
A CNC ressalta que dívida não é necessariamente um comportamento financeiro negativo, uma vez que é uma forma de direcionar dinheiro para o consumo, o que aquece a economia como um todo. No entanto, adverte que o índice de endividamento preocupa quando as famílias começam a apresentar dificuldade na capacidade de honrar os pagamentos, a chamada inadimplência.
O percentual de famílias com dívidas atrasadas ficou em 28,8% em julho, mesmo patamar de junho. Há um ano, a marca era 29,6%. Já a parcela de famílias que afirmam não ter capacidade de pagar as dívidas era de 11,9% em julho. Em outubro do ano passado o índice estava em 13%.
Perfil de dívida
O percentual médio de comprometimento da renda com dívidas foi de 29,6% em julho, sendo o quinto mês com retração nesse nível, quando estava em 30,4%. O tempo médio de comprometimento com dívida ficou em 7,2 meses.
A principal modalidade de endividamento é o cartão de crédito, sendo utilizado por 86% dos devedores. Os carnês figuram em seguida (15,7%), à frente de crédito pessoal (10,6%), financiamento de casa (9,1%), de carro (8,4%), e crédito consignado (5,6%).
Rio Grande do Sul
A pesquisa de julho apresenta uma abordagem específica sobre o Rio Grande do Sul, estado devastado por enchentes no fim de abril e em maio. O índice de endividamento das famílias gaúchas alcançou 91,2% - 12,7 p.p. acima da média brasileira. É a maior parcela desde outubro de 2023.
O percentual de famílias com dívidas já atrasadas chegou a 38%, o que representa 8,7 p.p. acima da média nacional. Para os pesquisadores, isso mostra que os gaúchos precisaram se endividar para ajustar os orçamentos em meio ao cenário afetado pelo desastre climático.
Sem o Rio Grande do Sul no cálculo da Peic, o Brasil teria taxa de endividamento de 78%.
Projeção
A CNC projeta que o índice de endividamento no país deve recuar em agosto e setembro, chegando a 78,2%. A partir de então, é esperada nova trajetória ascendente, fechando o ano em 78,4%.
Em relação ao percentual de famílias com dívidas atrasadas, os pesquisadores apontam tendência de crescimento, finalizando 2024 em 29,5%.
Agência Brasil
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O faturamento real da indústria de transformação do país cresceu 6,3% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. A alta mostra recuperação da queda de 4,8% observada em maio. Com o resultado, o setor acumula um crescimento de 1,4% em seu faturamento real, no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“A recuperação trazida pelos indicadores em junho reflete a superação de uma série de problemas que afetaram a atividade em maio, quando a produção industrial tinha sido muito afetada por greves nos setores de veículos automotores e pelos efeitos das chuvas no Rio Grande do Sul”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Segundo ele, as enchentes gaúchas afetaram não apenas o setor industrial do Rio Grande do Sul, como fábricas que dependem de insumos produzidos naquele estado.
O indicador de número de horas trabalhadas na indústria brasileira cresceu 2,2% entre maio e junho e acumulou uma alta de 2,6% no primeiro semestre. A massa salarial real do setor também avançou de maio para junho (4,3%) e no acumulado do semestre (3,8%).
Já o rendimento médio dos trabalhadores apresentou crescimentos de 4,2% em junho, na comparação com maio e de 2,2%, no primeiro semestre.
O emprego no setor foi o único indicador que não teve alta no mês, já que se manteve estável de maio para junho. No acumulado do semestre, o emprego na indústria acumula alta de 1,6%, de acordo com a CNI.
Agência Brasil
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As compras de até US$ 50 pela internet por pessoas físicas começam a pagar 20% de Imposto de Importação, a partir desta quinta-feira (1º). A taxa se somará à cobrança de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrada pelos estados desde julho de 2023. Algumas varejistas on-line, como AliExpress e Shopee, começaram a cobrar a tarifa no último sábado (27), mas a legislação só estabelece o início da cobrança nesta quinta.
Em relação ao Imposto de Importação, as compras de até US$ 50 serão tributadas em 20%. Os produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3 mil terão taxação de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.
Pelas regras aduaneiras, o Imposto de Importação de 20% incidirá sobre o valor do produto, incluídas cobranças de frete ou de seguro. Os 17% de ICMS vão ser cobrados após somar o valor da compra e o Imposto de Importação.
Instituída por meio de um “jabuti” incluído pelo Congresso na lei que criou o Programa Mover, a taxação de 20% foi adiada para 1º de agosto pela Medida Provisória 1.236. A Receita Federal pediu o adiamento da cobrança para dar tempo ao órgão de montar o sistema de cobrança e definir as regulamentações e para esclarecer que a compra de medicamentos continuará isenta.
“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta, que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas está isento de qualquer taxação adicional. Mantém as regras de isenção hoje”, disse Padilha.
Segundo Padilha, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.
“A medida provisória deixa claro que a vigência é a partir de 1º de agosto. Isso permite a organização da Receita e a própria adaptação das plataformas para que tenha essa cobrança", completou o ministro”, declarou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após a assinatura da lei que instituiu a taxação.
Durante a cerimônia de assinatura da lei, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou a necessidade de manter os medicamentos isentos. “O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos porque há pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos”, afirmou.
Histórico
Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 em sites internacionais eram isentas de Imposto de Importação, desde que os sites estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que garante liberação acelerada da mercadoria. As transações, no entanto, pagavam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, com as guias sendo cobradas pelos sites ainda no exterior.
No fim de maio, a Câmara dos Deputados aprovou a taxação federal de 20% como uma emenda à lei que criou o Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.
No último dia 22, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que o Fisco ainda aguarda o início da cobrança para estimar quanto o governo deve arrecadar com a taxação das compras no exterior. A projeção, informou Barreirinhas, será incluída na edição de setembro do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento divulgado a cada dois meses que orienta a execução do Orçamento.
Agência Brasil
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O jornalista norte-americano Evan Gershkovich, repórter do jornal "The Wall Street Journal" preso há mais de um ano na Rússia e condenado por espionagem, será libertado em uma troca de prisioneiros que o governo russo e os Estados Unidos farão nesta quinta-feira (1).
A troca será a maior entres os dois países desde a Guerra Fria. No total, 26 prisioneiros dos dois lados foram trocados. O presidente Joe Biden chamou a troca de "façanha da diplomacia".
A informação é do governo da Turquia, que participou como mediador das negociações. Ancara disse que a libertação faz parte de uma grande troca de prisioneiros entre Washington e Moscou, com participação da Alemanha, Polônia, Eslovênia e Noruega.
A troca foi feita em Ancara, e aviões militares russo e norte-americano transportando os libertados já decolaram da capital turca, ainda de acordo com o governo local.
Gershkovich, que é correspondente do "The Wall Street Journal" na Rússia, foi detido no início de 2023 quando fazia uma reportagem em Ecaterimburgo, cidade no centro-oeste da Rússia. O governo russo alegou que o repórter fazia espionagem, o que o "The Wall Street Journal" e o advogado do jornalista negaram.
O jornalista foi a julgamento este ano e foi condenado a 16 anos de prisão. Para libertá-lo, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto de perdão a Gershkovich, segundo o Kremlin.
O governo turco afirmou também que 13 prisioneiros russos serão libertados como parte da troca: dez deles estavam em prisões alemãs e outros três, em presídios dos EUA.
O presidente dos EUA, Joe Biden, além de elogiar o esforço diplomático, disse ter negociado a libertação de 16 pessoas da Rússia —três americanos e um naturalizado americano, cinco alemães e sete russos.
"Algumas dessas mulheres e homens foram injustamente detidos por anos. Todos suportaram sofrimentos e incertezas inimagináveis. Hoje, sua agonia acabou", afirmou Biden, que falou sobre a troca em uma declaração na Casa Branca ao lado de parentes dos libertados.
O presidente norte-americano também destacou a ajuda de aliados na negociação, principalmente a Alemanha, que abriu mão de prisioneiros russos no país europeu. Em troca, Berlim garantiu a libertação de um cidadão que havia sido condenado à morte em Belarus.
"O episódio de hoje prova que precisamos de amigos no mundo. Alianças nos deixam mais seguros". Biden disse também que não tratou diretamente com o presidente russo, Vladimir Putin. "Eu não preciso falar com o Putin".
"O interesse do Estado em fazer cumprir a pena de prisão de um criminoso condenado foi confrontada pela liberdade, pelo bem-estar físico e -- em alguns casos -- em última análise, pelas vidas de pessoas inocentes detidas na Rússia e de presos políticos injustamente. A nossa obrigação de proteger os cidadãos alemães e a solidariedade com os EUA foram motivações importantes", disse o porta-voz do governo alemão.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também falou sobre a troca.
"Eu acredito que todos os nossos inimigos devem ficar lá (no exterior), e todos aqueles que não são nossos inimigos devem retornar. Essa é a minha opinião", disse à agência russa Tass o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O ex-fuzileiro naval norte-americano Paul Whelan, condenado em 2020 a 16 anos de prisão por espionagem, também foi libertado, ainda de acordo com Ancara.
Outro jornalista, o espanhol Pablo González, também está na lista de prisioneiros libertados, mas do lado da Rússia. González estava detido havia dois anos na Polônia acusado de espionar o governo do país para Moscou. O advogado do jornalista, que nega a acusação, disse ao jornal espanhol "El País" que ele já foi colocado em liberdade.
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Com cartões vermelhos e atuação decisiva do VAR, Corinthians e Grêmio abriram o confronto das oitavas de final da Copa do Brasil com um 0 a 0, em jogo disputado na noite desta quarta-feira, na Neo Química Arena, em São Paulo. Fora de casa, o time gaúcho não conseguiu aproveitar o fato de ter atuado com um jogador a mais desde o início do segundo tempo, tanto que quem ficou mais perto da vitória foi o Timão - Giovane ganhou de Reinaldo e, nos acréscimos, tocou por cima de Marchesín para marcar um golaço, que foi anulado por impedimento.
Olha o VAR
O Corinthians jogou com um jogador a menos desde o início do segundo tempo. Aos 7 minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique mostrou cartão amarelo para Raniele depois de entrada forte em Villasanti. O VAR, porém, recomendou a revisão da jogada, que terminou com a expulsão do meio-campista corintiano. Nos acréscimos, Giovane ganhou de Reinaldo para marcar um golaço que poderia ter sido o da vitória corintiana, mas o lance foi anulado pelo árbitro de vídeo por impedimento. Antes do fim do jogo, Gustavo Nunes também recebeu cartão vermelho, após falta em Pedro Henrique.
Como fica?
A partida disputada em São Paulo não deu vantagem para nenhum dos lados. Quem vencer na próxima quarta-feira, em Curitiba, garante a classificação. Um novo empate leva a decisão da vaga para as cobranças de pênaltis.
Primeiro tempo
De muita intensidade e poucas oportunidades claras de gols criadas por ambas as equipes. O Grêmio chegou com mais perigo e quase marcou duas vezes. A primeira delas em jogada individual de Soteldo, logo aos oito minutos, mas o chute do venezuelano bateu na rede pelo lado de fora. A melhor oportunidade foi em falta cobrada por Cristaldo e que Villasanti não pegou em cheio no rebote em duas grandes defesas de Hugo Souza. O Corinthians assustou com chute de fora da área de Rodrigo Garro e em cabeceio de Alex Santana. Fora isso, os dois times brigaram muito no meio de campo e fizeram um mais de força física do que volume de criação, como no duelo há seis dias, pelo Brasileirão, também na Neo Química Arena.
Segundo tempo
O Corinthians perdeu Raniele logo no início da segunda etapa por expulsão - ele fez falta dura em Villasanti e recebeu cartão vermelho depois de recomendação do VAR. Mesmo com um a mais, o Grêmio não conseguiu produzir no campo de ataque para pressionar a equipe alvinegra. Apostando nos contra-ataques, o Timão até abriu o placar nos acréscimos, quando Giovane ganhou de Reinaldo e tocou por cobertura na saída de Marchesín. A festa da torcida corintiana, porém, durou pouco porque o árbitro de vídeo anulou a jogada por impedimento do atacante.
Agenda
No fim de semana, as duas equipes entram em campo no domingo, às 16h, pelo Brasileirão. O Corinthians recebe o Juventude, na Neo Química Arena, e o Grêmio vai até o Paraná enfrentar o Athletico-PR. Pela Copa do Brasil, o jogo de volta das oitavas de final está marcado para a quarta-feira, dia 7, às 21h30, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.
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