O presidente Jair Bolsonaro acusou nesta sexta-feira, 15, o PT de 'ir para cima' de um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). No Guarujá, onde passa o feriado da Proclamação da República, o presidente comentou a notícia de que a legenda petista quer que a polícia faça uma operação de busca e apreensão na casa de Carlos, no Rio de Janeiro, no âmbito da investigação que apura o assassinato de Marielle Franco. Bolsonaro se disse "chateado" com o assunto e voltou a negar envolvimento na morte da vereadora.
"Vi uma matéria no site O Antagonista que o PT quer uma busca e apreensão na casa do meu filho. O pessoal pensa, o que é busca e apreensão? Está metido com que coisa de errado? Eles querem saber se tem alguma ligação com o caso Marielle. Não conseguiram nada comigo, vão para cima de um filho meu agora. É muita marola e isso deixa a gente chateado, não há dúvida. O que eu tenho a ver com a morte dessa senhora? Nada a ver. Inclusive, no mesmo dia que a matéria foi veiculada, que nem deveria ser veiculada, diz que estava em Brasília. Tem 150 pessoas morando no meu condomínio. Se alguém rouba uma galinha lá, vão me acusar de ter feito uma galinhada em casa", disse.
Bolsonaro chegou à cidade por volta das 9h40 desta sexta e desembarcou de helicóptero na Base Aérea de Santos. Foi recebido pelo prefeito Valter Suman (PSB).
Na sequência, o presidente tomou café em um pequeno comércio, que estava sendo inaugurado. "Não cobrei nada para ser garoto-propaganda", disse.
Bolsonaro não tem agenda oficial nesta sexta e garantiu que vai à Vila Belmiro assistir, no sábado, 16, o clássico Santos e São Paulo, às 17 horas, pelo Campeonato Brasileiro.
Estadão
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