O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta terça-feira (29), no Palácio do Planalto, a agenda prioritária da classe trabalhadora para este ano. Os líderes sindicais das principais entidades representativas vão se reunir com o petista para apresentar o documento. São 26 reivindicações, entre as quais a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários, o fim da escala 6x1 e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês.
O grupo a ser recebido por Lula tem integrantes de ao menos oito sindicatos — UGT (União Geral dos Trabalhadores), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Pública e Intersindical.
“O objetivo da pauta da classe trabalhadora é, ao estabelecer prioridades para 2025, ser um referencial do movimento sindical para orientar mobilizações, negociações e atuações institucionais em níveis nacional, regional e setorial”, explicam as entidades.
A isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 é uma promessa de campanha de Lula e uma das principais bandeiras do governo do petista. O Executivo enviou o projeto de lei para o Congresso Nacional com a proposta em março.
As centrais sindicais vão pressionar o Legislativo pela aprovação do tema, na linha do que a gestão de Lula tem direcionado. Há algumas semanas, em agendas de Lula fora de Brasília, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) pediram apoio popular para aprovar o assunto no Congresso.
A comissão especial destinada a analisar o projeto deve ser instalada nesta semana. Apesar de ter sido criado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), há algumas semanas, o colegiado ainda aguarda as indicações dos 33 membros para ser instalado.
Até o momento, 25 deputados foram indicados. Conforme apurou o R7, os parlamentares disputam a indicação devido à relevância do tema.
R7
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