Junho 30, 2024

‘Quero Brasil com padrão de vida da Alemanha, e não de Cuba’, diz Lula Featured

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (27) que quer transformar o Brasil em “país de classe média” e citou exemplos como Alemanha e Suécia. Ele declarou, também, que não quer ver o país com um padrão de vida semelhante ao de Rússia ou Cuba.

“Esse país pode se transformar num país de classe média. Ou vocês acham que eu quero um país igual à Rússia? Vocês acham que eu quero um país igual a Cuba? Não. Eu quero um país com padrão de vida igual à Suécia, à Dinamarca, à Alemanha. É esse país que eu sonho para a classe trabalhadora brasileira. É garantir o mínimo. Quando falam para mim que o mínimo está muito alto, pelo amor de Deus. O mínimo é o mínimo. Não tem como o mínimo ser muito alto, é o mínimo”, disse Lula.

As declarações foram dadas por Lula durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília. “Eu quero, rogo, peço, trabalho para que a inflação seja baixa. Mas também rogo e peço para que a gente possa melhorar a vida dos mais pobres desse país”, relatou o presidente em outro momento.

Veja, abaixo, os principais pontos do discurso de Lula durante a reunião.

Inflação
“Esse país será do tamanho que a gente quer que ele seja. O que não pode é cada setor acha que o setor dele tem que ganhar. É importante que toda vez que a gente pense nesse país, que a gente pense que se tem uma coisa que o governo deseja é que a inflação seja baixa. E eu quero que a inflação seja baixa porque eu fui operário de fábrica que vivia com inflação de 88% ao mês”, afirmou Lula.

Haddad
O presidente saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “É advogado, economista, filósofo, trabalhou na 25 de março [rua em São Paulo], vendeu calçadinho, vendeu qualquer outra coisa. O Haddad sofre. Ele sofre injustiça. Porque todos que vêm, vêm para pedir, não para oferecer”, relatou.

Lula lembrou o fato de o ministro ter sido criticado depois de apresentar uma alternativa para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamento. A solução formulada por Haddad propunha alterações nas regras do PIS/Cofins, mas não foi bem recebida por parlamentares e empresários.

“O Haddad pensou em uma alternativa. Eu estava em casa numa sexta, você tomou tanta porrada. Eu jamais imaginei que esse homem tão bondoso ia ser tão achincalhado e foi. Foi porque ele fez uma coisa que não era dele. E então eu falei pro Haddad: fica nervoso, não. A responsabilidade de apresentar compensação é dos empresários e do Senado. Se não apresentar, fica mantido o veto. É simples assim.”

R7
Portal Santo André em Foco

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