A Polícia Federal reiterou a conclusão de que Adélio Bispo de Oliveira foi o único responsável pelo ataque ao então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) em 2018.
A conclusão está em um relatório da PF elaborado após a retomada de investigações para apurar a suposta participação de outras pessoas no ataque com faca ao então candidato no dia 6 de outubro de 2018.
A corporação se manifestou pelo arquivamento do inquérito que investiga o caso. O envolvimento de outras pessoas foi descartado pelos investigadores. Adélio está internado no presídio federal de Campo Grande desde 2018.
Em comunicado divulgado à imprensa, a PF informou que, durante a investigação, cumpriu novos mandados de busca e apreensão para análise de equipamentos eletrônicos e documentos.
A apresentação do relatório final atende a solicitações feitas pelo Ministério Público Federal. Caberá à Justiça uma decisão pelo arquivamento ou pela continuidade do inquérito policial.
Advogado suspeito de ligação com organização criminosa
Segundo a Polícia Federal, nas investigações, os agentes identificaram uma suposta ligação de um dos advogados de Adélio com uma organização criminosa.
Entretanto, os policiais não encontraram relação dessa organização criminosa com o atentado contra Bolsonaro.
Segundo a TV Globo apurou, a PF verificou que o advogado assumiu a defesa de Adélio em busca de autopromoção.
g1
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