O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assinaram nesta segunda feira (1°) um contrato de gestão de recursos do Fundo Clima pelo BNDES. No documento está prevista a transferência de até R$ 10,4 bilhões, a serem utilizados pelo banco no financiamento reembolsável de projetos para a mitigação e adaptação à mudança do clima, e o pagamento de R$ 6,2 milhões a título de remuneração ao BNDES, na qualidade de agente financeiro.
O contrato firmado pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e pela ministra Marina Silva (MMA) na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa. O novo contrato eleva a capacidade de financiamento do fundo que tinha orçamento de R$ 2,9 bilhões, até o ano passado.
O Fundo utilizará parte dos recursos da captação feita pelo Ministério da Fazenda, em novembro de 2023, a partir da emissão de US$ 2 bilhões em títulos soberanos sustentáveis no mercado internacional. Cerca de R$ 400 milhões serão provenientes de participação da exploração de petróleo e gás, e do retorno de operações financeiras do próprio fundo.
As modalidades passíveis de financiamento no novo Fundo Clima estão divididas entre desenvolvimento urbano resiliente e sustentável; indústria verde; logística de transporte, transporte coletivo e mobilidades verdes; transição energética; florestas nativas e recursos híbridos; e serviços e inovações verdes.
No ano passado, o Fundo Clima contratou R$ 733,2 milhões em 27 operações. De acordo com o BNDES, essas operações evitaram a emissão de 4,3 milhões toneladas de gás carbônico – o que representa 10 meses sem carros na região metropolitana de São Paulo.
R7
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