O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira (11) com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, para discutir a redução do preço dos alimentos, que tem elevado a inflação no país. No mês passado, itens como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) influenciaram a manutenção do índice em patamares elevados.
"Conversamos sobre o que pode ser feito para reduzir o preço de alguns produtos e alimentos, bem como ações para estimular a produção agrícola. Nosso compromisso é trabalhar para resolver os problemas reais do povo brasileiro", escreveu Lula depois da reunião em uma rede social.
Fávaro afirmou que o ministério está trabalhando em medidas de fomento ao setor agrícola para estimular a produção de alimentos. Segundo o ministro, uma proposta será apresentada a Lula ainda nesta segunda (11).
Apesar do cálculo oficial — feito pelo IBGE (Instituto Brasileitro de Geografia e Estatística) por meio do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) — a previsão do mercado financeiro para a inflação em 2024 teve redução de 3,8% para 3,76%. O número foi divulgado no Boletim Focus, do Banco Central, na semana passada.
Para 2025, a projeção da inflação permaneceu em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos. A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.
Definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.
R7
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