Diante da guerrinha de início de ano entre o PT e Fernando Haddad, aliados do presidente Lula garantem que o chefe não só reconhece como credita a seu ministro da Fazenda boa parte do êxito de seu primeiro ano de mandato.

Ele destaca, inclusive, que Haddad, seguindo sua orientação, adotou uma política econômica que preserva os gastos sociais. O presidente avalia, porém, que não foi só o ministro da Fazenda que se destacou.

Segundo interlocutores, Lula lembra que ministros da área social e da articulação política também tiveram sucesso no ano passado, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas em 2023. Avaliação é que Haddad brilhou, mas não só ele.

Lula deve retornar nesta quinta (4) ou sexta (5) do seu período de descanso de fim de ano e quer unidade na equipe. Ele não é contra divergências em seu governo. Pelo contrário, estimula. Mas não gosta de brigas públicas, como a deste início de ano entre Haddad e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

O ministro da Fazenda, em entrevista, reclamou que o PT não pode, como fez em resolução, dizer que está tudo errado na economia, e terminar o ano divulgando mensagens com os dados positivos exatamente da economia.

A declaração de Haddad gerou reações de petistas, principalmente da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Sucessão na Justiça
Em seu retorno, Lula vai definir o sucessor do ministro da Justiça, Flávio Dino. A interlocutores, ele deixou claro que saiu de Brasília no final do ano passado sem nenhuma definição.

A expectativa, porém, é que ele escolha o novo comandante da pasta até o dia 15 de janeiro, dia inicialmente combinado para que Dino deixe o governo.

g1
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