Embora as pesquisas de opinião mostrem que permanece a divisão política no Brasil, o governo federal prepara uma campanha publicitária de final de ano para tentar passar uma mensagem de que o Brasil está unido e que os tempos de polarização e acirramento político, inclusive dentro das famílias, ficou para trás.
A ideia é usar o simbolismo do Natal para afirmar que não há mais sentido em existir divisões nas famílias por razões políticas. As peças estão sendo elaboradas pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) para veiculação na TV, rádio, cinemas e internet.
Ao mesmo tempo, o governo prepara um material de propaganda das principais marcas dos governos anteriores do PT. Nas peças publicitárias serão contadas histórias de pessoas que foram beneficiadas por programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ProUni, Farmácia Popular, Plano Safra e a vacinação.
A ação envolve ministérios e outros órgãos públicos.Uma das estrelas da campanha será a ginasta Rebeca Andrade, que recebe patrocínio da Caixa.
Uma outra frente de ação será turbinar a campanha Papai Noel dos Correios, criada há 34 anos por iniciativa de um grupo de carteiros. Todos os anos milhares de crianças que enviam cartas para os Correios recebem presentes, mas, quase sempre, um contingente não é atendido.
O governo federal quer envolver empresas na ação para conseguir atender todas as crianças que escreverem cartas. As equipes da Secom farão o contato com os grupos privados. O Planalto também quer estabelecer parcerias com os clubes de futebol para presentear crianças que tenham pedido camisas ou outros itens dos times.
O ministro da Secom, Paulo Pimenta, já entrou em contato com representantes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para solicitar ajuda no contato com os clubes.
O Ministério da Fazenda estuda usar itens apreendidos pela Receita Federal, como brinquedos e roupas, para distribuir às crianças. Há um rol de produtos apreendidos pela Receita que não podem ser distribuídos, como itens falsificados, alimentos e medicamentos, mas na maioria dos casos não há impedimento para a doação.
g1
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