Prestes a escolher o nome que vai assumir o posto de procurador-geral da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve, em dias diferentes, com Augusto Aras, o atual PGR, e com os dois principais cotados para o posto: Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha.
Pelo cronograma desenhado no início deste mês a aliados, Lula pretendia usar esta semana para anunciar o escolhido, mas o período ficou pressionado entre viagens internacionais e a crise climática no Rio Grande do Sul.
Uma parte das conversas aconteceu na quinta-feira (14). Segundo aliados, Lula questionou sobre "a visão de Ministério Público" que os sabatinados tinham.
Gonet e Bigonha, hoje favoritos, tem perfis muito diferentes nessa seara, o que aliados de cada um acreditam poder ser o diferencial na escolha de Lula.
Bigonha foi presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República e, portanto, tem um histórico de trânsito corporativista.
Já Gonet chegou a subprocurador-geral eleitoral sem jamais ter disputado eleições internas ou corporativas, por exemplo, o que poderia sinalizar maior independência e desapego às demandas da carreira.
Aras, que já entrou e saiu da lista dos cotados, voltou a ser enfaticamente defendido por algumas pessoas próximas a Lula, mas o histórico de atuação na gestão de Jair Bolsonaro (PL) o coloca como alvo de críticas pesadas entre a esquerda.
A expectativa, agora, e a de que Lula volte da viagem aos Estados Unidos com a escolha na ponta da língua.
g1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.