Na primeira visita que fará à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) neste terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar um decreto que reorganiza a distribuição de informações do órgão, além de abrir caminho para a criação de uma plataforma de compartilhamento de dados estratégicos. Ela será criptografada e seguirá tecnologia já usada nas urnas eletrônicas.
A norma é, de certa forma, uma resposta a falhas ou críticas feitas ao Sistema Nacional de Inteligência (Sisbin) após os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
A meta é redistribuir em categorias, os 49 órgãos que integram o Sisbin, de modo que as informações sejam compartilhadas apenas com os grupos afeitos ao tema de levantamento ou apuração em tela.
O decreto também vai tentar estimular o papel da Abin como órgão que acessa, cruza e processa informações estratégicas de diversos órgãos de investigação e inteligência, facilitando a tomada de decisão de governos locais e do governo federal.
Integrantes da agência citam, por exemplo, a recente indicação do paradeiro de um chefe de organização criminosa, que acabou preso após o órgão cruzar informações que estavam circulando em paralelo entre a Polícia Federal e o Ministério Público. A ideia é que a nova plataforma digital dê ainda mais agilidade e centralidade ao papel da Abin nesse processo.
g1
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