O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (1º) que não pensa em fazer uma reforma ministerial. Ele também disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não pediu pastas para aliados em troca de governabilidade no Congresso.
Lula falou com a imprensa após almoço com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, no Palácio do Itamaraty.
Lula foi questionado sobre a votação da medida provisória da reorganização dos ministérios, aprovada na Câmara na noite da quarta-feira (31), depois de resistência dos deputados e risco de o governo ver a MP perder a validade.
Deputados em geral e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), especificamente, vêm demonstrando insatisfação com a articulação política do governo.
"Muitos de vocês não acreditavam que a gente fosse aprovar a política de estruturação do governo. Eu ontem [quarta-feira] vi gente que dizia que o governo estaria massacrado, o governo foi derrotado. E depois o que aconteceu? Aquela casa é assim. Você vai conversando com os líderes, com as pessoas, vai mostrando a importância daquilo. Tudo que acontece não é importante para mim, é importante para passar benefícios para o povo brasileiro", afirmou o presidente.
Em seguida, Lula foi questionado se Lira pediu algum ministério para o governo.
"Não pediu e nem poderia pedir, porque o PP é um partido de oposição, e tem gente que vota com a gente. O PP já teve ministros, o PP teve dois ministérios no governo da Dilma", respondeu o presidente.
"Se ele pedir, a gente vai avaliar. Mas até agora nunca ouvi o Lira pedir ministro", completou.
Lula afirmou ainda que não pretende fazer uma reforma ministerial.
"Não está na minha cabeça fazer reforma ministerial. A não ser que aconteça uma catastrofe e eu tenha que mudar. Mas por enquanto o time está jogando melhor que o Corinthians", brincou.
PIB
Lula também comentou a alta do PIB no primeiro trimestre, de 1,9%. Ele afirmou que as políticas sociais do governo farão a economia crescer mais do que está sendo previsto.
"Eu estou confiante no PIB. Eu tenho dito pro companheiro Haddad que a gente vai crescer mais que a estimativa que o FMI está fazendo. Como nós recuperamos todas as nossas políticas sociais e o dinheiro começa a circular junto às pessoas mais pobres desse país, essas pessoas vão virando consumidores, esse consumo vão gerando mais comércio", disse.
g1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.