O presidente Lula, segundo assessores, vai buscar um meio termo na disputa entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a Petrobras sobre a pesquisa de petróleo na margem equatorial, que vai da Foz do Amazonas, no Amapá, até o Rio Grande do Norte.
Auxiliares disseram ao blog que Lula vai negociar com os dois lados a melhor forma de evitar qualquer dano ambiental na região e permitir a pesquisa de petróleo.
Um auxiliar de Lula disse que uma possibilidade seria fazer pesquisas em pontos mais distantes ainda da Foz do Amazonas. "Dá para buscar um meio termo", disse ao blog um auxiliar direto do presidente.
Segundo esse assessor, o governo não pode colocar em risco a Amazônia, mas também não pode ficar nas mãos de fundamentalistas do meio ambiente, que não querem autorizar a perfuração de mais nenhum poço de petróleo no país.
A equipe de Lula reconhece, porém, que o tema é delicado, principalmente em um momento em que o Brasil retoma o protagonismo mundial na discussão do tema ambiental.
A primeira medida a ser tomada por Lula será chamar o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e determinar que ele converse com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e levante todas as dúvidas e riscos levantados pelo órgão.
A partir daí, a estatal faria novos estudos para responder a todos os questionamentos do Ibama. Se todos forem respondidos a contento, a avaliação é que haveria espaço para liberar a exploração na região.
A margem equatorial tem um potencial para garantir ao país mais do que as reservas atuais da Petrobras, o que daria um ganho expressivo para a empresa e garantiria competitividade para que ela faça uma transição para a produção de energia limpa no médio e longo prazos.
g1
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