O governo federal confirmou nesta sexta-feira (5) a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do G7, grupo dos países mais ricos do mundo.
Lula vai participar como convidado -- o convite foi feito ainda em abril pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. O encontro acontecerá na cidade japonesa de Hiroshima nos dias 20 e 21 de maio.
O grupo é composto pelos países mais industrializados do mundo e se reúne anualmente. A primeira cúpula aconteceu em 1975, no Castelo de Rambouillet (França), e contou com a participação do governo da própria França, além de representantes de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão e Itália.
"O Brasil compartilha valores que congregam os países do G7 – como o fortalecimento da democracia, a modernização econômica e a proteção do meio ambiente e dos direitos humanos – e mantém com seus membros permanente coordenação sobre temas da agenda internacional, seja de forma bilateral, seja no âmbito do G20 e de organismos internacionais nos quais o Brasil e os membros do G7 interagem", afirmou o ministério.
Atualmente, integram o G7:
Outros convidados
De acordo com o governo japonês, além dos demais países do G7 e do Brasil, foram convidados para a reunião Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, da Agência Internacional de Energia, da Organização Mundial de Saúde, da Organização Mundial do Comércio e da União Europeia.
O Brasil foi convidado a participar de Cúpulas do G7 em diversas ocasiões no período entre 2003 e 2009. Esta será a sétima participação do presidente Lula em cúpulas do grupo
Participações do Brasil em Cúpulas do G7:
Por que Lula foi chamado?
De acordo com a Embaixada do Japão no Brasil, ao fazer o convite, Kishida disse estar "ansioso" para discutir com Lula diversos assuntos da comunidade internacional. O primeiro-ministro japonês avalia que Lula pode ter "papel ativo" na reunião do G7 por ter "muita experiência".
Durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), o Brasil não foi convidado a participar da cúpula do G7.
Quais temas devem ser discutidos na cúpula?
Em uma mensagem pública, divulgada na página oficial do G7, Fumio Kishida afirma que a cúpula deve discutir temas como guerra na Ucrânia, segurança alimentar, a não proliferação de armas nucleares; economia global, mudanças climáticas e desenvolvimento global.
"O ano da presidência do G7 também servirá como uma oportunidade valiosa para a próxima geração e além, jovens e crianças, para voltar sua atenção para questões globais e agir. Ofereceremos várias oportunidades para aprofundar os intercâmbios, aprender juntos e vivenciar a cúpula para aqueles que estarão à frente do Japão e do mundo de amanhã", afirmou Kishida em sua mensagem.
Como é a política externa de Lula?
Na gestão Lula, o governo brasileiro tem buscado adotar uma política externa diferente da praticada no período em que Jair Bolsonaro esteve no poder.
Desde que tomou posse, Lula, por exemplo:
g1
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