Procuradores que ocupam importantes cargos na Procuradoria-Geral da República (PGR) e em forças-tarefa afirmam que poderão deixar seus postos numa eventual gestão de Augusto Aras à frente do órgão.
“Se for necessário para defender o interesse público ou repudiar algo que seja errado, romperemos”, afirmam investigadores.
Augusto Aras foi indicado para o cargo na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro. Aras não concorreu nem integrou a lista tríplice da categoria, o que gerou desconfiança em muitos procuradores.
A indicação de Aras à PGR ainda precisa ser aprovada pelo Senado.
Nesta sexta-feira (13), o blog revelou que Aras já chamou de volta cinco integrantes da equipe da Lava Jato que pediram para se desligar da operação recentemente. Na ocasião, o grupo alegou que tinha “grave incompatibilidade de entendimento” com decisões da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Os procuradores ouvidos pelo blog acreditam que situações semelhantes deverão acontecer na gestão de Aras, caso o subprocurador não tenha um posicionamento de independência em relação ao governo federal.
Durante o período que antecedeu sua indicação para a PGR, Augusto Aras deu entrevistas e declarações sinalizando que tem alinhamento com ideias conservadoras defendidas pelo governo Bolsonaro.
G1
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