O Brasil, ao ficar mais ao lado de China e Rússia, está esquecendo cedo demais o apoio dos Estados Unidos à democracia brasileira e à eleição do presidente Lula.
A avaliação, em tom de reclamação, é de funcionários e diplomatas norte-americanos diante dos acenos feitos pelo Brasil aos governos chinês e russo – e das críticas na direção dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira (17), em mais um ato visto pelo governo dos EUA como um posicionamento a favor da Rússia, o governo brasileiro vai receber o ministro das Relações Exteriores de Vladimir Putin, Sergei Lavrov.
A reunião tem potencial para elevar ainda mais a insatisfação americana com o governo Lula.
Em seu giro pela China e Emirados Árabes, Lula deu declarações que deixaram insatisfeitos os Estados Unidos. Lula:
Agora, o Brasil recebe nesta segunda-feira Lavrov, num segundo passo avaliado pelo governo de Joe Biden como um desequilíbrio nas relações entre os dois países.
Diplomatas americanos lembram que o Itamaraty sempre se pautou pela "neutralidade" nas relações conflituosas, mas que agora, com Lula, está se alinhando mais à Rússia e China.
Funcionários do governo dos Estados Unidos fazem questão de lembrar que, quando Bolsonaro fez ataques golpistas à democracia brasileira, questionando uma eleição de Lula, quem se expôs e defendeu o Brasil foram os EUA, de forma explícita – enquanto China e Rússia ficaram em silêncio.
Segundo esses funcionários, isso mostra como o governo brasileiro estaria demonstrando “ingratidão” com um parceiro que foi essencial na luta pela democracia brasileira.
g1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.