A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira (10) para que continue no Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação das acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e o ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR).
A manifestação foi dada em uma petição que tramita sob sigilo no STF, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, que deixará a Corte nesta terça-feira (11), um mês antes de completar 75 anos, idade da aposentadoria compulsória.
O magistrado deferiu o pedido de retorno dos autos à PGR para um exame mais detalhado dos fatos e eventual pedido de instauração de inquérito.
Há duas semanas, Duran, acusado pela operação Lava Jato de lavagem de dinheiro para a construtora Odebrecht, disse em depoimento à Justiça Federal de Curitiba que Moro e Dallagnol estariam envolvidos em um caso de extorsão.
Após a denúncia, a audiência foi interrompida pelo juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal, pelo fato de os dois serem parlamentares atualmente, com foro privilegiado. Eles só podem ser julgados pelo STF.
R7
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