A Procuradoria-Geral da República apresentou nesta sexta-feira (27) mais 150 denúncias contra pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília. As denúncias foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Agora, caberá ao plenário do STF decidir se aceita a denúncia e transforma os acusados em réus. Ainda não há data marcada para a análise.
Os denunciados são pessoas que foram detidas no acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em Brasília.
De acordo com o Ministério Público Federal, os denunciados são acusados de:
Os denunciados, conforme a PGR, estão presos no Distrito Federal. Eles passaram por audiência de custódia e tiveram as prisões convertidas em preventivas – ou seja, de prazo indeterminado.
Trata-se da quinta remessa de denúncias contra golpistas apresentadas pela PGR. Ao todo, 254 já foram encaminhadas, segundo a instituição.
Além de pedir a condenação dos denunciados, o MP quer que eles sejam obrigados a pagar uma indenização pelo menos pelos danos morais coletivos gerados.
A PGR solicita ainda a continuidade das investigações, com depoimentos de testemunhas em blocos de 30 pessoas, para agilização dos processos.
Acampamentos
As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, criado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
Para o subprocurador, o acampamento na capital federal possuía "evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência" dos bolsonaristas radicais que defendiam um golpe de Estado.
Outras denúncias
A PGR já apresentou outras denúncias relacionadas aos atos golpistas de 8 de janeiro, contra:
g1
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