A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20), a primeira fase da operação Lesa Pátria, que mira financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília, em 8 de janeiro.
A ação foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal, que expediu oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, e Mato Grosso do Sul.
Até as 8h30, quatro alvos tinham sido presos (veja perfis dos detidos). São eles:
Os alvos são investigados pelos seguintes crimes:
Veja quantos mandados são cumpridos por unidade da federação:
Segundo a corporação, as investigações continuam. A Polícia Federal pede para que, caso alguém tenha informações sobre pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os ataques do último dia 8, encaminhe a identificação para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Atos golpistas e criminosos em Brasília
Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia foi sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.
O prejuízo ao patrimônio público, de todos os brasileiros, ainda não foi calculado. Ao todo, mais de 1,8 mil foram detidas e 1,4 mil permaneceram presas.
Liberados
Nesta quinta-feira (19), Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) começou a instalação das tornozeleiras eletrônicas nos bolsonaristas radicais soltos após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até esta quarta-feira (18), 200 pessoas tinham sido liberadas por decisão do ministro, relator do caso na Corte. Outras 354 tiveram a prisão convertida em preventiva, e vão ficar detidas por tempo indeterminado. Segundo a última atualização, faltavam analisar 885 casos.
De acordo com a decisão, as pessoas que foram soltas continuam sendo investigadas e são consideradas suspeitas. Além do uso de tornozeleira eletrônica, Alexandre de Moraes determinou ainda que os bolsonaristas soltos cumpram as seguintes medidas:
g1
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