No segundo dia após os ataques de terroristas, o presidente Lula retomou a agenda de trabalho no Palácio do Planalto.
Governadores que foram prestar solidariedade nesta segunda (9) voltaram para apresentar demandas estaduais ao presidente Lula nesta terça (10). Caso de Cláudio Castro, do PL do Rio e João Azevedo, do PSB da Paraíba, que preside o Consórcio Nordeste. Segundo o ministro das Relações Institucionais, nesta quarta (11), Lula vai receber Tarcísio de Freitas, do Republicanos de São Paulo. São audiências de preparação para um novo encontro de Lula com os governadores no fim do mês.
“Vai ser uma reunião muito positiva para reestabelecer as relações federativas no nosso país e sempre aquele esforço da combinação entre responsabilidade social e responsabilidade fiscal. É isso que pode garantir a retomada do crescimento de forma sustentável no país”, diz Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais.
Ministros também passaram, nesta terça (10), pelo Planalto e se reuniram com o presidente. O da Fazenda, Fernando Haddad, o da Educação, Camilo Santana e a da Saúde, Nísia Trindade, que apresentou a Lula as prioridades para os próximos 100 dias: PNI, Mais Médicos, Farmácia Popular e a redução da fila de cirurgias.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, junto com o presidente do Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass, e a primeira dama, Janja, percorreram corredores para vistoriar estragos no patrimônio artístico e cultural do prédio.
A estimativa de danos ainda não foi concluída, mas já se sabe, por exemplo, que não tem como recuperar o relógio de Balthazar Martinot, do século XVII, deixado em cacos.
A ministra disse que será criado um memorial para que atos como os de domingo (8) não se repitam nunca mais.
“Realmente bastante danificadas, várias obras de arte. E agora é fazer a avaliação disso para a gente tomar as próximas providências, como será a reestruturação e também criar a ideia de criar um memorial sobre essa violência que sofremos para que nunca mais aconteça de novo”, diz Margareth Menezes, ministra da Cultura.
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, se emocionou após presenciar os estragos feitos por bolsonaristas golpistas.
“Ah eu me sinto um pouco destruído. Eu vivo há muitos anos aqui”, diz Gilmar Mendes, ministro do STF.
As duas únicas ministras que ainda não assumiram os cargos são a da igualdade racial, Anielle Franco, e dos Povos Originários, Sônia Guajajara. Os ataques terroristas de domingo impediram as cerimônias. Mas, como dá para ver, o salão nobre do Palácio do Planalto já está em ordem e está sendo preparado para uma cerimônia.
Anielle confirmou que ela e Sônia Guajajara vão assumir seus cargos nesta quarta (11) no Salão Nobre, numa cerimônia restrita, com a presença de Lula.
g1
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