Apesar da decisão por unanimidade da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou a soltura do ex-presidente Michel Temer, derrubando uma prisão preventiva, a avaliação do núcleo mais próximo do político do MDB é que sua situação jurídica ficou extremamente grave.
Há o reconhecimento de que as ações na primeira instância vão correr numa velocidade maior a partir de agora. Isso ficou claro no pequeno intervalo entre a primeira decisão de prisão preventiva pelo juiz Marcelo Bretas, no final de março, e a nova prisão da semana passada: nesse período, Temer virou réu em seis casos.
E mais do que isso: a nova velocidade deve atingir outros integrantes do núcleo político próximo do ex-presidente. A avaliação é que enquanto Temer estava com o foro especial de presidente da República, estava numa situação confortável. Mas que, a partir de janeiro, ao voltar para a planície, os casos se dispersaram pela primeira instância. E com isso, o andamento das investigações ganhou outro ritmo.
Abatido, Temer chegou a confidenciar antes de ser preso que temia condenações rápidas. Esse é o cenário mais provável.
G1
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