O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (20) que quer ampliar a quantidade de setores da economia que são contemplados com a desoneração da folha de pagamento. A desoneração beneficia as empresas porque reduz os encargos trabalhistas que são pagos por elas.
A medida possibilita às companhias pagar a contribuição previdenciária dos trabalhadores sobre o faturamento com alíquota de 1% a 4,5%, e não de 20% sobre os salários.
Uma lei aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e sancionada por Bolsonaro garante a desoneração a 17 setores da economia até o fim de 2023, como indústria (couro, calçados, confecções, têxtil, aves, suínos e derivados etc.), serviços (TI & TIC, call center, hotéis, design houses etc.) e transportes (rodoviário de carga, aéreo, metroferroviário etc.) e construção.
"Nós estamos batendo recordes de arrecadação no Brasil. A gente não precisa voltar a cobrar o que seria 20% na folha de salário. Pode continuar [com] 1% a 4,5% [para os] 17 setores. Pode, no meu entender, agregar mais alguns setores. Você até simplifica essa questão toda. Quanto menos imposto a gente cobra, a arrecadação aumenta", comentou Bolsonaro durante um evento promovido pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
O presidente comentou que vai conversar sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas informou que ele não deve se opor à ampliação da iniciativa.
"A minha opinião, se bem que eu só decido uma coisa depois que falo com o respectivo ministro, acredito que dê para você colocar mais setores dentro dessa pauta da desoneração da folha. Facilita a vida de todo mundo. No meu entender, gira com maior facilidade a economia, cria-se mais emprego”, analisou.
"Acredito que Paulo Guedes vai aceitar a inclusão de mais categorias dentro dessa pauta da desoneração. Até porque estamos batendo recorde de arrecadação", completou Bolsonaro.
R7
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