O presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou chefes de Estado dos países de língua portuguesa para as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, que será comemorado em 7 de Setembro.
Entre os convidados, estão Marcelo Rebelo de Souza (Portugal), João Lourenço (Angola), Umaro Sissoco Embaló (Guiné-Bissau), Carlos Vila Nova (São Tomé e Príncipe), Filipe Nyusi (Moçambique), José Ramos-Horta (Timor Leste) e José Maria Neves (Cabo Verde).
Neste ano, o país comemora os 200 anos de independência de Portugal. O governo deseja contar com um empréstimo temporário do coração mumificado de Dom Pedro 1º para a comemoração do bicentenário. De acordo com o Itamaraty, o transporte deverá dar-se em avião da Forças Aéreas Brasileira.
O coração se encontra na igreja de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto, em Portugal. A reportagem apurou que o lado português não impôs qualquer condição para o translado do órgão salvo a exigência de laudo técnico que atestasse a viagem ao Brasil sem sofrer danos. A programação ainda está em elaboração.
Durante conversa com apoiadores, Bolsonaro contou que estão previstos desfiles para o 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro. "Está previsto, às 10 horas da manhã, desfile aqui em Brasília e, às 16 horas, em Copacabana", disse o presidente.
Recentemente, o atual ocupante do Palácio do Planalto convocou os apoiadores para irem às ruas pela última vez no 7 de Setembro. "Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez", afirmou Bolsonaro na convenção do partido que o lançou oficialmente candidato à reeleição.
"Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis são os poderes Legislativo e Executivo", acrescentou Bolsonaro, na esteira das críticas ao sistema eleitoral brasileiro, as urnas eletrônicas e membros do Judiciário.
A última vez em que Bolsonaro se reuniu com membros de outros estados ocorreu em 18 de julho. Em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, o presidente voltou a criticar o modelo eleitoral atual, sem apresentar provas. A apresentação provocou uma reação em cadeia.
R7
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