A defesa do presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (20) para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivar a ação que o acusa de incentivar a violência ao proferir discursos de ódio. A ação é apresentada pelo PT, Rede, PC do B, PSB, PV, Psol e Solidariedade, que alegam que as falas do chefe do Executivo nacional "configuram-se em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor".
Na representação a qual o R7 teve acesso, os advogados alegam que é "leviano e irresponsável acusar o presidente da República de ter, com seus discursos, gerado os atos de violência apontados, em especial o homicídio de Marcelo Aloizio de Arruda em Foz do Iguaçu/PR", relembrando o assassinato do guarda municipal durante sua festa com temática petista pelo policial penal federal Jorge Guaranho, no último dia 10.
A defesa argumenta ainda que "a tentativa de atribuir" ao presidente "a prática de atos criminosos ou violentos por terceiros é absolutamente despropositada e carente de respaldo lógico ou jurídico".
Conteúdo eleitoral
A conclusão da representação traz que "não há qualquer conteúdo eleitoral nas condutas apontadas, motivo pelo qual os pedidos deduzidos na representação devem ser julgados improcedentes". Por fim, solicita a "imediata improcedência dos pedidos contidos na presente representação, com seu pronto arquivamento".
R7
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