Durante conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (7) que, caso não estivesse à frente do comando do país, o "Brasil já estava no buraco".
"Não é prometendo o paraíso para todo mundo, como a esquerda sempre promete – que a gente pode sonhar com um Brasil melhor. O Brasil não é mais do futuro, é do presente. Se não sou eu, esse Brasil já estava no buraco", afirmou.
O chefe do Executivo declarou que ninguém o culpa pela queda dos preços dos combustíveis. "Os combustíveis caindo bastante. Ninguém me culpa agora. Cai combustível, cai inflação também. Não temos desabastecimento. Não temos problemas internos. Não temos terrorismo. Não tem mais o MST. Nós botamos eles lá embaixo, sem usar a violência contra eles, titulando terras para eles", prosseguiu.
Com as propostas do Executivo e a decisão do Judiciário relativas à redução dos tributos no preço dos combustíveis no país, o governo federal estima que a gasolina tenha queda de R$ 1,55 por litro, e o etanol, de R$ 0,31, também por litro.
O cálculo foi divulgado na última quarta-feira (6) pelo Ministério de Minas e Energia levando em consideração a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu o governo e derrubou políticas estaduais de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além da Lei Complementar nº 194/2022, que obrigou os estados a aplicar um teto para derivados de petróleo.
Economia
Ainda durante a conversa com apoiadores, Bolsonaro destacou que o país reage bem economicamente frente à outras nações. "Estão vendo como está o mundo, pessoal? E como está o Brasil? A gente está bem. Todas as previsões do PIB foram revisadas para cima, não por nós. E uma agência falou que ia ter recessão este ano, mas vai ficar para o ano que vem."
Mais cedo, o presidente encaminhou uma mensagem a sua lista de contatos numa rede social em que afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e países da Europa "erraram e pagaram caro" com as sanções impostas à Rússia, em decorrência da invasão à Ucrânia.
"As barreiras econômicas [impostas] pelos Estados Unidos e Europa contra a Rússia não deram certo. A minha linha foi do equilíbrio. Mais do que negociarmos os fertilizantes, a segurança alimentar para o mundo e a soberania da nossa Amazônia. Um país que está conosco nessa questão de soberania, que alguns não dão valor para isso", reafirmou.
R7
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