Na próxima semana, Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) iniciam uma série de viagens pelo Brasil para tentar colocar a parceria na rua e chegar a um eleitor que não é tradicionalmente do PT. O primeiro destino escolhido é a região Sul.
Estão previstas agendas a partir de 1º de junho, com a chegada dos dois a Porto Alegre (RS). No dia seguinte eles partem para Florianópolis, onde ficam até a terça-feira (3).
O ex-presidente levará Alckmin para um giro por uma região em que ele, ex-tucano, e o PSDB são tradicionalmente fortes do ponto de vista eleitoral – na última eleição, a região se converteu ao bolsonarismo.
Em 2006, Alckmin ganhou de Lula nos três estados do Sul em ambos os turnos da eleição presidencial – que acabou com a reeleição do petista.
A visita ao Rio Grande do Sul envolve também discussões para desatar nó, pois há um palanque triplo ao governo do estado.
O PSB de Alckmin quer a candidatura do deputado federal Beto Albuquerque, o PT tem a candidatura do deputado estadual Edegar Pretto e, por fim, o PCdoB defende Manuela D'Ávila.
Como PT e PCdoB estão federados nacionalmente, os partidos podem indicar apenas um nome em conjunto: ou Pretto ou D'Ávila.
Em Santa Catarina, a resolução de Lula e Alckmin é para o palanque duplo que existe no estado, com o deputado federal Décio Lima, pelo PT, e o senador Dário Berger, escolhido do PSB.
Lula e Alckmin viajam para solucionar estas pendências locais e alinhar como será a pré-campanha nacional.
g1
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