O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), estabeleceu um prazo de cinco dias para que a Presidência da República explique a ida do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) à Rússia em viagem oficial do governo brasileiro. O magistrado tomou a decisão no âmbito do inquérito que investiga uma milÃcia digital.
No despacho, Moraes afirma que a ida do vereador deve ser investigada em relação ao suposto fluxo de ataques de hackers que partem da Rússia e miram instituições brasileiras. "Como se vê, a despeito da manifestação do Parquet, os fatos noticiados guardam aparente relação com o objeto destes autos, sendo necessária a adoção de medidas para seu completo esclarecimento, especialmente por esta apuração se debruçar sobre atividade de organização criminosa, com núcleos de produção, publicação, financiamento e polÃtico, resultando em ataques ao Estado Democrático", destaca Moraes.
A viagem ocorreu entre 14 e 18 de fevereiro e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, pai do vereador. Na ocasião, Bolsonaro se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin.
A viagem da comitiva ao paÃs europeu ocorreu dias antes de as tropas russas invadirem a Ucrânia. Moraes também determinou que a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro informe se Carlos se licenciou do cargo para viajar.
R7
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