O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante sua live na noite desta quinta-feira (19), que a CPI da Covid tenta a todo custo descobrir algum caso de corrupção em seu governo, sem sucesso. "Não acharam nada. Não se recebeu uma ampola da Covaxin, não se pagou um real. Se alguém lá no Ministério (da Saúde) tinha vontade de faturar, vontade é uma coisa. Botar no papel e fazer é outra", disse. "Estamos há dois anos e sete meses sem corrupção. No passado, eram dois ou três casos por semana."
Bolsonaro também questionou o fato de a CPI ter aprovado, nesta quinta-feira (19), mais de 180 requerimentos, que incluem uma série de pedidos de quebra de sigilo. "Baseados em quais fatos pediram as quebras de sigilo? Se foi de forma aleatória, como parece que foi, essas pessoas têm que entrar na Justiça para ir para cima da CPI. Para mostrar para aqueles três ou quatro da CPI que eles não são os donos do mundo."
Ao falar sobre as gestões do PT, o presidente falou que era possível fazer uma distinção de seu governo a partir de comparações entre os ministros de cada governo. "Em Ciência em Tecnologia, temos o Marcos Pontes, um cara fenomenal. Em Infraestrutura, o Tarcísio (Freitas) poderia estar na iniciativa privada ganhando 10 vezes mais, mas está fazendo um trabalho fantástico por amor à pátria", disse Bolsonaro, que elogiou ainda os ministros Tereza Cristina (Agricultura), João Roma (Cidadania), Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Paulo Guedes (Economia).
O presidente afirmou que, se o PT voltar ao poder, antigos ministros também vão retornar a seus cargos, como José Dirceu e Dilma Rousseff. "Se o Lula voltar, volta essa turma toda." Sobre o PT, Bolsonaro se queixou ainda dos empréstimos feitos, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a países como Venezuela e Cuba, em condições desvantajosas para o Brasil.
Fundo partidário
Ao lembrar que realizou sua campanha à presidência com R$ 2,5 milhões, Bolsonaro lembrou que nesta sexta-feira (20) "sai a sanção ou veto ao fundo partidário". E completou: "Fica tranquilo, pessoal. Vou fazer a coisa certa."
O presidente também disse que zerou o imposto federal do gás de cozinha e que os governadores de cada estado deveriam fazer o mesmo em relação ao ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços). Sobre o diesel, afirmou que existe uma possibilidade, que ainda está em estudo, de zerar o PIS/Cofins do combustível a partir de janeiro. A medida deve ter impacto de R$ 17 bilhões nas contas públicas.
R7
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