O presidente Jair Bolsonaro usou parte da sua live semanal na internet para falar sobre punições internas das Forças Armadas. A fala acontece momentos após o Comando do Exército anunciar que o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello não cometeu transgressão disciplinar por ter participado de ato político no Rio de Janeiro ao lado do presidente. Bolsonaro, no entanto, não citou o nome do ex-ministro da Saúde ao falar sobre o assunto, nem o episódio desta quinta-feira (3), durante a transmissão.
Na live, Bolsonaro contou já ter sido punido com 15 dias de prisão e afirmou que o que se espera dos julgamentos é que "aquele que vá nos julgar, nos julgue com isenção e sem pressões de mídia ou seja lá o que for", disse.
"Punição existe nas Forças Armadas. Ninguém interfere ali na decisão. É do chefe imediato dele ou do comandante da unidade e a disciplina só existe porque nosso código disciplinar é bastante rígido", disse Bolsonaro em um diálogo com o ministro da Educação, Milton Ribeiro que participa da live desta quinta-feira, 3.
"O ônus da prova cabe a quem acusa", disse e depois citou que já foi punido com prisão do Exército.
Na sequência, ele disse que pretende comparecer ao encontro de motociclistas na cidade de São Paulo, onde disse esperar um número maior de participantes do que o ato no Rio de Janeiro. O presidente voltou a afirmar que o evento não é político. "Primeiro encontro de motociclistas com o presidente Jair Bolsonaro pela liberdade e apoio ao presidente Jair Bolsonaro, alguma coisa política nisso? tinha alguma bandeira vermelha lá?" afirmou "Tinha alguma bandeira de partido político? nada, foi um encontro de motociclistas como vai acontecer agora", declarou.
Em seguida, o presidente falou do ex-ministro Eduardo Pazuello para elogiar o seu trabalho e disse que ele só saiu do Ministério da Saúde porque "chegou ao limite dele". Bolsonaro também voltou a criticar a CPI da Covid, no Senado. "Eu tomei aquele remédio. Me senti mal poucas semanas. Eu não aceitaria convite para ser inquirido ...", afirmou Bolsonaro, criticando Omar Aziz e Renan Calheiros.
O presidente disse que o que mata "não é quem manda dinheiro para os estados, mas quem desvia. "Renan Calheiros tem um phd em desivo do seu lado, o Omar Aziz (senador, presidente da CPI)", afirmou Bolsonaro.
Agência Estado
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