Um dia após o anúncio da criação de um comitê de crise para enfrentamento à covid-19 entre os três poderes, o presidente Jair Bolsonaro voltou a se posicionar contra as medidas mais rígidas de distanciamento social promovidas por prefeitos e governadores.
Ao responder a um apoiador que reclamou que em sua cidade haverá lockdown, o chefe do Executivo nacional citou o recuo da chanceler alemã, Angela Merkel, que desistiu de adotar regras de confinamento rigorosas no País durante o período da Páscoa.
"Angela Merkel [disse que] ia ter um lockdown nacional rigoroso e ela cancelou e pediu desculpa. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos da fechar tudo é muito mais grave que os efeitos do vírus. Palavra dela, não é minha não", afirmou.
A chanceler se reuniu com os 16 governadores do País e voltou atrás da medida, que seria implantada entre os dias 1º e 5 de abril, com fechamento de quase todo o comércio, além de centros de lazer, de cultura, lazer e esporte. Segundo ela, problemas de logística e o curto espaço de tempo comprometeriam o sucesso da ação.
R7
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