Em conversa com apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta sexta-feira que a nova rodada do auxílio emergencial deve contemplar quatro parcelas mensais entre "R$ 150 e R$ 300 e poucos". Bolsonaro afirmou que a quantia pode ser considerada baixa, mas é melhor do que nada.
- Agora fizemos um acordo de, se não me engano, R$ 42 bilhões para mais quatro parcelas de média de R$ 250. Por que média? Porque tem a história de mãe solteira, não sei o quê, então varia. Vai variar de R$ 150 a R$ 300 e poucos. É pouco? Eu preferia ter isso aí do que não ter nada. Quantos de nós temos emprego e fazemos um bico, ganhamos R$ 300 a mais e ajuda? - disse o presidente.
O governo vai considerar a composição familiar na hora de conceder o novo auxílio emergencial. Segundo fontes envolvidas nas discussões, o valor do auxílio será de R$ 250, mas mulheres com filhos terão direito a uma cota maior, de R$ 375. Famílias compostas apenas por uma pessoa, receberão R$ 150.
Em nova crítica ao isolamento social, Bolsonaro contou que mandou preparar um projeto que sugere a ampliação da lista de atividades essenciais liberadas a funcionar durante a pandemia.
- Essa história do 'ficar em casa' para quem tem dinheiro tudo bem. Agora tem um pessoal que muitas vezes trabalha hoje para comer amanhã ou à noite. Eu falei ontem o que é atividade essencial. Mandei preparar um projeto nesse sentido, a Câmara que vai decidir. Atividade essencial é toda aquela necessária para um chefe de família levar um pão para casa porque o cara, por exemplo, que é encanador e não é essencial? Ele vai levar o que para casa? - questionou Bolsonaro.
O Globo
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