Assessores políticos e também militares do governo defendem, nos bastidores, que o presidente Jair Bolsonaro reconheça a vitória de Joe Biden o quanto antes. A preocupação, cada vez mais, é que o Brasil fique isolado na diplomacia internacional.
Vários líderes internacionais, como Angela Merkel, da Alemanha, e Benjamin Netanyahu, de Israel, já parabenizaram Biden pela vitória.
Bolsonaro, no entanto, ainda não tomou a decisão de admitir a derrota de Donald Trump, por quem estava torcendo.
Havia, inclusive, um planejamento de divulgação de uma comunicação para caso de vitória de Biden esboçado por um integrante do governo – mas, até agora, não houve sinal verde do presidente para ser usado.
Bolsonaro tem se aconselhado com o ministro Ernesto Araujo (Relações Exteriores) e com o assessor internacional Filipe Martins, além de ter o apoio de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
O presidente brasileiro aguarda um anúncio oficial ou o reconhecimento do próprio Trump da derrota, o que ainda não ocorreu.
Bolsonaro tem se aconselhado com o ministro Ernesto Araujo (Relações Exteriores) e com o assessor internacional Filipe Martins, além de ter o apoio de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
O presidente brasileiro aguarda um anúncio oficial ou o reconhecimento do próprio Trump da derrota, o que ainda não ocorreu.
Apesar do silêncio, assessores do presidente ouvidos pelo blog defendem que Bolsonaro não lamente publicamente a vitória de Joe Biden – assim como fez com a de Alberto Fernández, na Argentina. Bolsonaro torcia para Mauricio Macri, derrotado no pleito.
Assessores políticos de Bolsonaro defendem também uma guinada na política ambiental do Brasil, além de troca nas Relações Exteriores para sinalizar diálogo ao futuro presidente americano.
G1
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