O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (2) que sofreria pressão para indicar o ex-ministro Sergio Moro ao STF (Supremo Tribunal Federal) se ele não tivesse pedido demissão e continuasse no governo.
Bolsonaro formalizou a indicação do desembargador Kassio Nunes nesta sexta. Nunes vai assumir o lugar do ministro Celso de Mello, que antecipou a aposentadoria para 13 de outubro deste ano.
O presidente afirmou que qualquer pessoa que indicasse "iria apanhar" e que é uma covardia o que estão fazendo com Nunes. Bolsonaro se referiu às críticas ao desembargador e afirmou estar chateado com a situação.
Sementes vindas do exterior
O presidente afirmou que não vai se manifestar sobre as sementes que estão chegando junto com encomendas vindas do exterior até que o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) conclua as investigações sobre o caso.
Bolsonaro disse que não se pode acusar a China do envio das sementes sem provas. "A gente não pode acusar. Mesmo que eu não goste daquele país, [não podemos] acusar levianamente que está vindo de lá", afirmou.
Trem-bala
O presidente comentou sobre o projeto de construção do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo Bolsonaro, "é uma coisa caríssima" e o governo não tem o dinheiro para investir — cerca de R$ 10 bilhões.
R7
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