A primeira mulher a ocupar a Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta sexta-feira (7) em São Paulo estar à disposição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para continuar no cargo. O mandato da atual procuradora-geral acaba em setembro.
Dodge não é candidata à lista tríplice que será votada entre os integrantes da carreira do Ministério Público Federal e que será enviada a Bolsonaro para escolher seu sucessor, mas ela poderá ser reconduzida ao cargo por uma escolha do presidente.
“Eu estou à disposição, tanto da minha instituição quanto do país, para uma eventual recondução, eu não sei se isso vai acontecer”, disse Dodge ao falar com a imprensa antes do início de um encontro regional de promotoras e procuradoras sobre questões de gênero que está sendo realizado em São Paulo.
Dodge disse ainda que não conversou com Bolsonaro sobre uma eventual recondução ao cargo e negou estar fazendo movimentações nos bastidores para ser reconduzida ao cargo correndo por fora da lista tríplice.
“Eu tenho me mantido sem fazer nenhuma manifestação neste sentido (de buscar a recondução)”, afirmou.
Questionado sobre se Bolsonaro deveria seguir a indicação de um dos nomes da lista tríplice procedente do MPF para nomear seu sucessor, disse apenas: “Está é uma posição é uma decisão que cabe ao presidente”.
Raquel Dodge foi indicada para o cargo em 2017 pelo então presidente Michel Temer. Naquela ocasião, Dodge ficou em segundo lugar na eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
G1
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