Confrontado por um popular em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro, afirmou neste domingo (10) que fica no comando do Brasil até 2027. "Vou sair em 1º de janeiro de 27", disse Bolsonaro ao popular.
Ao contrário da larga maioria das pessoas que aguardam diariamente o presidente em frente ao Alvorada, o homem não era um apoiador de Bolsonaro. Ao falar sobre renúncia e impeachment do presidente, ele foi vaiado por defensores de Bolsonaro.
Para permanecer no cargo até a data citada, o presidente precisa vencer as eleições de 2022 e cumprir um segundo mandato. Até o momento, há mais de 30 pedidos de impeachment apresentados contra Bolsonaro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou que não é o momento de colocar o tema em pauta.
Gastos corporativos
O presidente também minimizou os gastos com cartões corporativos da Presidência. Para apoiadores, mesmo sem ser questionado, ele disse que as despesas subiram porque teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan, em razão do surto da covid-19. "Teve quatro aviões para China para buscar gente lá. Daí gastou mesmo" disse.
Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar despesas sigilosas do presidente Jair Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos.
A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões, valor que é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas cujo detalhamento é trancado a sete chaves pelo Palácio do Planalto.
Agência Estado
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