Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, foi um dos principais alvos das manifestações deste domingo (19) pelo país. Nos atos, em apoio a Jair Bolsonaro, participantes chegaram a defender o fechamento do Congresso Nacional.
Pelo Twitter, Maia afirmou que pregar uma ruptura democrática durante a pandemia do novo coronavírus é uma "crueldade imperdoável" com as famílias das vítimas fatais da doença, que chegam a 2.462 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.
"O mundo inteiro está unido contra o coronavírus. No Brasil, temos de lutar contra o corona e o vírus do autoritarismo. É mais trabalhoso, mas venceremos. Em nome da Câmara dos Deputados repudio todo e qualquer ato que defenda a ditadura, atentando contra a Constituição", escreveu o presidente da Câmara na rede social.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi o primeiro da corte a se manifestar sobre os protestos. Ele classificou os atos como “assustador”. “Só pode desejar intervenção militar quem perdeu a fé no futuro e sonha com um passado que nunca houve”, disse o ministro. “Defender a Constituição e as instituições democráticas faz parte do meu papel e do meu dever”, completou.
O ministro Marco Aurélio Mello também criticou os protestos. “Tempos estranhos! Não há espaço para retrocesso. Os ares são democráticos e assim continuarão”, comentou. “A crise do coronavírus só vai ser superada com responsabilidade política, união de todos e solidariedade”, disse Gilmar Mendes, outro representante do STF.
R7
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